PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
21 pessoas curadas de febre ébola na Guiné Conakry, diz ONG
Conakry, Guiné (PANA) - Pelo menos 21 pessoas, que sofriam da febre hemorrágica viral de ébola na Guiné Conakry, foram curadas na capital, Conakry, e nas cidades do interior do país, anunciou terça-feira um comunicado da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) transmitido à PANA.
A Organização Não Governamental (ONG) enviou ao país 52 membros do seu pessoal internacional para lutar contra a doença que já fez cerca de 100 mortos da centena de suspeitos casos registados, principalmente no sul do país, a cerca de mil quilómetros de Conaky.
A MSF, cujo pessoal e instalações foram vítimas recentemente de atos de violências em Macenta, no sudeste do país, um dos focos da doença, assegura que "todas as pessoas tratadas regressaram à sua casa".
Atacada por jovens manifestantes em Macenta que o acusavam de ter inventado a existência da febre hemorrágica viral de ébola que els não acreditam, a MSF deve suspender as suas atividades medicais no local para se instalar em Guékcédou, outra cidade onde impera a patologia e se registou mais duma dezena de mortos.
Segundo autoridades sanitárias, o balanço da epidemia é de 151 casos suspeitos dos quais 95 mortos, ao passo que a taxa de letalidade é de cerca de 60 porcento.
Por seu turno, Henry Gray, coordenador de emergência na MSF, sublinha que neste tipo de situação é importante certificar-se de que as populações compreendem bem a doença e os seus riscos.
A doença fez vítimas desde fevereiro último antes de o Governo confirmar recentemente a sua existência no termo dos testes efetuados na Europa em amostras recolhidas junto de pacientes.
O Governo estima em quatro milhões e 512 mil e 703 dólares americanos o seu plano de resposta a este flagelo, multiplicando ao mesmo tempo apelos a parceiros técnicos e financeiros.
O vírus da doença transmite-se por contacto direto com o sangue, secreções, órgãos ou líquidos biológicos dos pacientes e carateriza-se, às vezes, por uma rápida subida de temperatura, com uma fraqueza intensa, mialgias, cefaleias e dores de garganta.
No mesmo contexto, podem também ser observados sinais como vómitos, diarreias, erupções cutâneas, a insuficiência renal e hepática, bem como hemorragias internas e externas face aos quais ainda não existem nenhum tratamento nem vacina específica.
-0- PANA AC/IS/MAR/DD 09abril2014
A Organização Não Governamental (ONG) enviou ao país 52 membros do seu pessoal internacional para lutar contra a doença que já fez cerca de 100 mortos da centena de suspeitos casos registados, principalmente no sul do país, a cerca de mil quilómetros de Conaky.
A MSF, cujo pessoal e instalações foram vítimas recentemente de atos de violências em Macenta, no sudeste do país, um dos focos da doença, assegura que "todas as pessoas tratadas regressaram à sua casa".
Atacada por jovens manifestantes em Macenta que o acusavam de ter inventado a existência da febre hemorrágica viral de ébola que els não acreditam, a MSF deve suspender as suas atividades medicais no local para se instalar em Guékcédou, outra cidade onde impera a patologia e se registou mais duma dezena de mortos.
Segundo autoridades sanitárias, o balanço da epidemia é de 151 casos suspeitos dos quais 95 mortos, ao passo que a taxa de letalidade é de cerca de 60 porcento.
Por seu turno, Henry Gray, coordenador de emergência na MSF, sublinha que neste tipo de situação é importante certificar-se de que as populações compreendem bem a doença e os seus riscos.
A doença fez vítimas desde fevereiro último antes de o Governo confirmar recentemente a sua existência no termo dos testes efetuados na Europa em amostras recolhidas junto de pacientes.
O Governo estima em quatro milhões e 512 mil e 703 dólares americanos o seu plano de resposta a este flagelo, multiplicando ao mesmo tempo apelos a parceiros técnicos e financeiros.
O vírus da doença transmite-se por contacto direto com o sangue, secreções, órgãos ou líquidos biológicos dos pacientes e carateriza-se, às vezes, por uma rápida subida de temperatura, com uma fraqueza intensa, mialgias, cefaleias e dores de garganta.
No mesmo contexto, podem também ser observados sinais como vómitos, diarreias, erupções cutâneas, a insuficiência renal e hepática, bem como hemorragias internas e externas face aos quais ainda não existem nenhum tratamento nem vacina específica.
-0- PANA AC/IS/MAR/DD 09abril2014