PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
200 cidadãos nigerianos detidos na Líbia
Lagos, Nigéria (PANA) – Cerca de 200 cidadãos nigerianos suspeitos de fazer parte dos mercenários de Muamar Kadafi continuam alegadamente detidos em vários locais, na Líbia, pelos combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT), "apesar dos esforços diplomáticos da Nigéria", revelou a imprensa local quarta-feira.
Citando o coordenador da comunidade nigeriana na Líbia, Daramola Siji, o jornal "The Nation", fala em 25 Nigerianos detidos em Tripoli só no dia de terça-feira.
"Cerca de 200 Nigerianos já estão encarcerados em diferentes locais da Líbia e estamos sem notícias deles. Rezamos por que não sejam executados como os outros trabalhadores imigrantes negros », declarou Siji.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de mil e 200 trabalhadores migrantes africanos estão bloqueados numa cidade no sul do deserto líbio à espera de repatriamento.
Num comunicado, a OIM lançou um apelo urgente às partes em guerra na Líbia para o respeito do Direito humanitário internacional e para garantir a segurança dos mil e 200 migrantes em busca de refúgio no centro de trânsito da OIM instalado na cidade de Sebha, à espera do seu repatriamento.
Um outro grupo de mil migrantes africanos refugiaram-se na cidade portuária de Sidi Bilal em condições precárias, afirmou por seu turno o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Num comunicado divulgado no seu site web, o CICV exprime as suas preocupações pela estigmatização dos cidadãos da África ao sul do Sara e de algumas comunidades líbias em Tripoli e noutras partes do país.
« Os civis devem ser sempre protegidos, independentemente da sua nacionalidade, da sua pertença política ou racial », indicou o chefe da delegação do CICV em Tripoli, Georges Comninos.
Responsáveis do CICV visitaram mais de 700 pessoas, maioritariamente de origem subsariana e detidos nas principais prisões controladas pelo Comité de Tripoli, às quais foram entregues kits de higiene.
A Nigéria, um dos primeiros países africanos a reconhecer o CNT apesar da decisão da União Africana (UA) de retardar o reconhecimento das novas autoridades líbias, instou os responsáveis do CNT e a Grã-Bretanha a ajudar a garantir a segurança dos cidadãos nigerianos e outros migrantes da África negra na Líbia.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 08set2011
Citando o coordenador da comunidade nigeriana na Líbia, Daramola Siji, o jornal "The Nation", fala em 25 Nigerianos detidos em Tripoli só no dia de terça-feira.
"Cerca de 200 Nigerianos já estão encarcerados em diferentes locais da Líbia e estamos sem notícias deles. Rezamos por que não sejam executados como os outros trabalhadores imigrantes negros », declarou Siji.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de mil e 200 trabalhadores migrantes africanos estão bloqueados numa cidade no sul do deserto líbio à espera de repatriamento.
Num comunicado, a OIM lançou um apelo urgente às partes em guerra na Líbia para o respeito do Direito humanitário internacional e para garantir a segurança dos mil e 200 migrantes em busca de refúgio no centro de trânsito da OIM instalado na cidade de Sebha, à espera do seu repatriamento.
Um outro grupo de mil migrantes africanos refugiaram-se na cidade portuária de Sidi Bilal em condições precárias, afirmou por seu turno o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Num comunicado divulgado no seu site web, o CICV exprime as suas preocupações pela estigmatização dos cidadãos da África ao sul do Sara e de algumas comunidades líbias em Tripoli e noutras partes do país.
« Os civis devem ser sempre protegidos, independentemente da sua nacionalidade, da sua pertença política ou racial », indicou o chefe da delegação do CICV em Tripoli, Georges Comninos.
Responsáveis do CICV visitaram mais de 700 pessoas, maioritariamente de origem subsariana e detidos nas principais prisões controladas pelo Comité de Tripoli, às quais foram entregues kits de higiene.
A Nigéria, um dos primeiros países africanos a reconhecer o CNT apesar da decisão da União Africana (UA) de retardar o reconhecimento das novas autoridades líbias, instou os responsáveis do CNT e a Grã-Bretanha a ajudar a garantir a segurança dos cidadãos nigerianos e outros migrantes da África negra na Líbia.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 08set2011
