PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
19 novos casos de Ébola na Guiné-Conakry
Conakry, Guiné (PANA) – Dezanove novos casos da febre hemorrágica do vírus de Ébola foram registados durante a semana finda na Guiné-Conakry, elevando assim o número total de doentes para 826, incluindo 627 confirmados desde o início da epidemia no país em janeiro último, soube-se de fonte médica.
A mesma fonte indica que 103 pessoas estão internadas nos centros de tratamento instalados no país, onde a febre hemorrágica do vírus de Ébola fez 534 mortes, incluindo 380 casos confirmados desde o início e dos quais 27 agentes do corpo médico.
Estão afetadas pela doença as regiões naturais da Média Guiné (norte), da Alta Guiné (leste), da Guiné Marítima (oeste) e da Guiné Florestal (sul), donde proveio o primeiro caso e considerada como o epicentro da epidemia devido ao impacto nas principais prefeituras desta zona fronteiriça com a Serra Leoa e a Libéria.
No total estão afetadas pela doença oito das 33 prefeituras do país, segundo uma fonte autorizada que deu conta de uma vasta campanha de mobilização de todas as camadas socioprofissionais para combater a epidemia, na sequência dum recente apelo do chefe de Estado guineense, Alpha Condé, que multiplicou as audiências para pregar a necessidade de todos os seus interlocutores se envolverem na luta contra o Ébola.
Por sua vez, o primeiro-ministro Mohamed Said Fofana recebeu, sábado, alguns empresários que lhe anunciaram ter mobilizado 600 milhões de francos guineenses (80 mil dólares americanos) como contribuição para a luta contra a doença, que tem « um impacto negativo» na economia nacional.
Durante uma recente audiência, o chefe de Estado guineense pediu aos empresários para se envolverem na luta contra a epidemia e não esperarem a chegada dos fundos prometidos pelo Banco Mundial (200 milhões de dólares americanos) durante a cimeira dos chefes de Estado África-Estados Unidos, realizada em Washington, e os 100 milhões de dólares americanos anunciados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As instituições financeiras internacionais indicaram recentemente que o crescimento económico diminuirá 1,5 porcento este ano no país devido à febre de Ébola.
O Grupo Organizado de Empresários (GOHA), que apelou no início desta semana para encerrar as lojas para exigir dos poderes públicos o pagamento da indemnização dos comerciantes, vítimas de roubos e de saques durante manifestações políticas em 2012 e 2013, decidiu suspender o seu movimento de protestos e também envolver-se na luta contra a doença.
Os membros desta estrutura, que indicaram em conferência de imprensa, realizada sábado, que eles vão mobilizar igualmente fundos e realizar campanhas de sensibilização em todos os mercados do país com vista a ter consciência dos perigos da doença para « as numerosas pessoas céticas » , segundo elas, afirmam que a febre hemorrágica do vírus Ébola é uma ficção.
Durante as suas deslocações, eles prometeram explicar nos mercados as medidas de higiene e de saneamento às populações.
A União Europeia (UE) desembolsou a favor da Guiné-Conakry, da Libéria, da Serra Leoa e da Nigéria, todos afetados pela febre Ébola, uma soma de 140 milhões de euros destinada a lutar contra a epidemia.
Deste fundo, 38 milhões de euros destinam-se especificamente a ajudar as autoridades do país a melhorar os seus serviços de saúde, reforçando nomeadamente os centros de tratamento ou apoiando o pessoal médico durante a crise e a fase de relançamento.
Está igualmente previsto fornecer uma ajuda em matéria de segurança alimentar, de água e saneamento, domínios essenciais para preservar a saúde da população.
Várias equipas de especialistas europeus do projeto de laboratório móvel europeu para as doenças infeciosas perigosas estão na Guiné-Conakry com vista a dar um apoio logístico ao diagnóstico da febre hemorrágica viral, analisar as amostras, entre outros.
A febre hemorrágica do vírus de Ébola, da família dos Filoviridae é uma doença hemorrágica que provoca a morte de 50 a 90 porcento dos doentes que apresentam manifestações clínicas.
O vírus de Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue, as secreções, os órgãos ou líquidos biológicos das pessoas infetadas.
Lembre-se que a febre hemorrágica de Ébola se carateriza muitas vezes por uma brusca subida de temperatura, com uma fraqueza intensa, mialgias, dores de cabeça e de garganta.
A febre é muitas vezes acompanhada de vómitos, diarreias, erupções cutâneas, insuficiência renal e hepática e hemorragias internas e externas.
As análises de laboratório, precisa-se, revelam uma diminuição na contagem dos leucócitos e dos plaquetas, bem como uma elevação de enzimas hepáticas. Não existe nenhum tratamento nem vacina específica contra a febre hemorrágica do vírus de Ébola. Várias vacinas candidatas estão, no entanto, em curso de experimentação.
-0- PANA AC/BEH/FK/IZ 07set2014
A mesma fonte indica que 103 pessoas estão internadas nos centros de tratamento instalados no país, onde a febre hemorrágica do vírus de Ébola fez 534 mortes, incluindo 380 casos confirmados desde o início e dos quais 27 agentes do corpo médico.
Estão afetadas pela doença as regiões naturais da Média Guiné (norte), da Alta Guiné (leste), da Guiné Marítima (oeste) e da Guiné Florestal (sul), donde proveio o primeiro caso e considerada como o epicentro da epidemia devido ao impacto nas principais prefeituras desta zona fronteiriça com a Serra Leoa e a Libéria.
No total estão afetadas pela doença oito das 33 prefeituras do país, segundo uma fonte autorizada que deu conta de uma vasta campanha de mobilização de todas as camadas socioprofissionais para combater a epidemia, na sequência dum recente apelo do chefe de Estado guineense, Alpha Condé, que multiplicou as audiências para pregar a necessidade de todos os seus interlocutores se envolverem na luta contra o Ébola.
Por sua vez, o primeiro-ministro Mohamed Said Fofana recebeu, sábado, alguns empresários que lhe anunciaram ter mobilizado 600 milhões de francos guineenses (80 mil dólares americanos) como contribuição para a luta contra a doença, que tem « um impacto negativo» na economia nacional.
Durante uma recente audiência, o chefe de Estado guineense pediu aos empresários para se envolverem na luta contra a epidemia e não esperarem a chegada dos fundos prometidos pelo Banco Mundial (200 milhões de dólares americanos) durante a cimeira dos chefes de Estado África-Estados Unidos, realizada em Washington, e os 100 milhões de dólares americanos anunciados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As instituições financeiras internacionais indicaram recentemente que o crescimento económico diminuirá 1,5 porcento este ano no país devido à febre de Ébola.
O Grupo Organizado de Empresários (GOHA), que apelou no início desta semana para encerrar as lojas para exigir dos poderes públicos o pagamento da indemnização dos comerciantes, vítimas de roubos e de saques durante manifestações políticas em 2012 e 2013, decidiu suspender o seu movimento de protestos e também envolver-se na luta contra a doença.
Os membros desta estrutura, que indicaram em conferência de imprensa, realizada sábado, que eles vão mobilizar igualmente fundos e realizar campanhas de sensibilização em todos os mercados do país com vista a ter consciência dos perigos da doença para « as numerosas pessoas céticas » , segundo elas, afirmam que a febre hemorrágica do vírus Ébola é uma ficção.
Durante as suas deslocações, eles prometeram explicar nos mercados as medidas de higiene e de saneamento às populações.
A União Europeia (UE) desembolsou a favor da Guiné-Conakry, da Libéria, da Serra Leoa e da Nigéria, todos afetados pela febre Ébola, uma soma de 140 milhões de euros destinada a lutar contra a epidemia.
Deste fundo, 38 milhões de euros destinam-se especificamente a ajudar as autoridades do país a melhorar os seus serviços de saúde, reforçando nomeadamente os centros de tratamento ou apoiando o pessoal médico durante a crise e a fase de relançamento.
Está igualmente previsto fornecer uma ajuda em matéria de segurança alimentar, de água e saneamento, domínios essenciais para preservar a saúde da população.
Várias equipas de especialistas europeus do projeto de laboratório móvel europeu para as doenças infeciosas perigosas estão na Guiné-Conakry com vista a dar um apoio logístico ao diagnóstico da febre hemorrágica viral, analisar as amostras, entre outros.
A febre hemorrágica do vírus de Ébola, da família dos Filoviridae é uma doença hemorrágica que provoca a morte de 50 a 90 porcento dos doentes que apresentam manifestações clínicas.
O vírus de Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue, as secreções, os órgãos ou líquidos biológicos das pessoas infetadas.
Lembre-se que a febre hemorrágica de Ébola se carateriza muitas vezes por uma brusca subida de temperatura, com uma fraqueza intensa, mialgias, dores de cabeça e de garganta.
A febre é muitas vezes acompanhada de vómitos, diarreias, erupções cutâneas, insuficiência renal e hepática e hemorragias internas e externas.
As análises de laboratório, precisa-se, revelam uma diminuição na contagem dos leucócitos e dos plaquetas, bem como uma elevação de enzimas hepáticas. Não existe nenhum tratamento nem vacina específica contra a febre hemorrágica do vírus de Ébola. Várias vacinas candidatas estão, no entanto, em curso de experimentação.
-0- PANA AC/BEH/FK/IZ 07set2014