PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
19 mortos em recentes manifestações no Sudão, segundo Governo
Cartum, Sudão (PANA) – Dezanove pessoas, das quais dois polícias, morreram e várias centenas de outras ficaram feridas nas recentes manifestações organizadas em diferentes Estados do Sudão, nomeadamente em Cartum, a capital, anunciou no fim de semana o Governo sudanês.
Segundo o ministro da Informação, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Bushara Guma’a Aror, 219 pessoas ficaram feridos, dos quais 187 elementos das forças deã ordem, nos motins contra a subida dos preços e a penúria de liquidez em vários Estados do sudão.
O porta-voz do Governo acrescentou que a maioria dos feridos estão a melhorar.
O balanço dos mortos contrasta com o da organização internacional de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional que, num comunicado difundido na véspera de Natal, disse possuir “informações credíveis” segundo as quais 37 pessoas foram mortas pelas forças de segurança durante as manifestações antigovernamentais.
Segundo Aror, o Governo criou um comité encarregue de investigar sobre os mortos e feridos, e julgar os responsáveis por estes crimes em tribunal.
Explicou que as mortes ocorreram nos Estados de Northern, de Nahral-Nilo (norte), de Gedarif e de Nilo Branco (sul).
Acrescentou que algumas pessoas foram vítimas de confrontos entre proprietários de lojas e infiltrados que tentavam saquear estabelecimentos comerciais.
Segundo o governante sudanês, 107 pessoas foram presas, essencialmente "as filiadas em organizações e movimentos rebeldes, maioritariamente no Movimento de Abdul-Wahid Mohamed Nur", movimento rebelde da província de Darfur, no oeste do Sudão.
Frisou que estes sete dias de motins causaram enormes danos materiais, nomeadamente bens públicos e privados e que o Governo ordenou o encerramento das universidades e das instituições do ensino superior na maioria dos Estados.
Sublinhou que uma manifestação pacífica é um direito garantido pela Constituição, mas que nenhum Governo responsável tolerará o caos e a insegurança ou ações violentas contra bens públicos ou privados.
-0- PANA MO/MA/NFB/JSG/FK/DD 30dez2018
Segundo o ministro da Informação, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Bushara Guma’a Aror, 219 pessoas ficaram feridos, dos quais 187 elementos das forças deã ordem, nos motins contra a subida dos preços e a penúria de liquidez em vários Estados do sudão.
O porta-voz do Governo acrescentou que a maioria dos feridos estão a melhorar.
O balanço dos mortos contrasta com o da organização internacional de defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional que, num comunicado difundido na véspera de Natal, disse possuir “informações credíveis” segundo as quais 37 pessoas foram mortas pelas forças de segurança durante as manifestações antigovernamentais.
Segundo Aror, o Governo criou um comité encarregue de investigar sobre os mortos e feridos, e julgar os responsáveis por estes crimes em tribunal.
Explicou que as mortes ocorreram nos Estados de Northern, de Nahral-Nilo (norte), de Gedarif e de Nilo Branco (sul).
Acrescentou que algumas pessoas foram vítimas de confrontos entre proprietários de lojas e infiltrados que tentavam saquear estabelecimentos comerciais.
Segundo o governante sudanês, 107 pessoas foram presas, essencialmente "as filiadas em organizações e movimentos rebeldes, maioritariamente no Movimento de Abdul-Wahid Mohamed Nur", movimento rebelde da província de Darfur, no oeste do Sudão.
Frisou que estes sete dias de motins causaram enormes danos materiais, nomeadamente bens públicos e privados e que o Governo ordenou o encerramento das universidades e das instituições do ensino superior na maioria dos Estados.
Sublinhou que uma manifestação pacífica é um direito garantido pela Constituição, mas que nenhum Governo responsável tolerará o caos e a insegurança ou ações violentas contra bens públicos ou privados.
-0- PANA MO/MA/NFB/JSG/FK/DD 30dez2018