PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
18,5 porcento de famílias na Mauritânia em insegurança alimentar
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Pelo menos 635 mil 500 indivíduos, ou 18,5 porcento das famílias na Mauritânia, sofreram de insegurança alimentar em janeiro de 2014, segundo os resultados dum inquérito conjunto do Comissariado para a Segurança Alimentar (CSA) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) divulgados terça-feira.
Esta taxa de insegurança alimentar para um período pós-colheita é muito elevada, pois comparável à situação de dezembro de 2008 e de dezembro de 2011, ano de crise, afirma o relatório de inquérito.
Assim, as regiões do sul e do leste da Mauritânia, afetadas pelo défice e pelas pausas pluviométricas durante o ano de 2013, registam as taxas mais elevadas de insegurança alimentar.
No entanto, Nouakchott é doravante a segunda província mais afetada, e a tendência para a agravação da insegurança alimentar na zona urbana continua.
Em Nouakchot , 15,5 porcento das famílias são doravante mais afetadas pela insegurança alimentar, contra 9,8 porcento em dezembro de 2012, um aumento de 58 porcento no intervalo de um ano.
A explicação desta evolução negativa reside "no mau desenrolar em várias regiões da campanha pluvial deste ano, caraterizada por pausas significativas, provocando o fracasso das culturas sob chuvas que constituem uma das causas imediatas da deterioração da situação alimentar das famílias".
As inundações em Nouakchott afetaram igualmente os meios de existência de várias famílias pobres, provocando diminuições de receitas e do poder de compra.
A estes fatores, acrescenta-se as sequelas da crise de 2012 que perduram, mas também o facto de que os preços dos produtos alimentares continuam elevados e mantêm-se acima do seu nível de julho de 2010, segundo o relatório.
Face a esta situação, as respostas a dar devem incluir o reforço da capacidade de resiliência das famílias, afirma o inquérito.
-0- PANA SAS/JSG/FK/IZ 4março2014
Esta taxa de insegurança alimentar para um período pós-colheita é muito elevada, pois comparável à situação de dezembro de 2008 e de dezembro de 2011, ano de crise, afirma o relatório de inquérito.
Assim, as regiões do sul e do leste da Mauritânia, afetadas pelo défice e pelas pausas pluviométricas durante o ano de 2013, registam as taxas mais elevadas de insegurança alimentar.
No entanto, Nouakchott é doravante a segunda província mais afetada, e a tendência para a agravação da insegurança alimentar na zona urbana continua.
Em Nouakchot , 15,5 porcento das famílias são doravante mais afetadas pela insegurança alimentar, contra 9,8 porcento em dezembro de 2012, um aumento de 58 porcento no intervalo de um ano.
A explicação desta evolução negativa reside "no mau desenrolar em várias regiões da campanha pluvial deste ano, caraterizada por pausas significativas, provocando o fracasso das culturas sob chuvas que constituem uma das causas imediatas da deterioração da situação alimentar das famílias".
As inundações em Nouakchott afetaram igualmente os meios de existência de várias famílias pobres, provocando diminuições de receitas e do poder de compra.
A estes fatores, acrescenta-se as sequelas da crise de 2012 que perduram, mas também o facto de que os preços dos produtos alimentares continuam elevados e mantêm-se acima do seu nível de julho de 2010, segundo o relatório.
Face a esta situação, as respostas a dar devem incluir o reforço da capacidade de resiliência das famílias, afirma o inquérito.
-0- PANA SAS/JSG/FK/IZ 4março2014