PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
1779 cesarianas realizadas gratuitamente em três meses no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – Mil 779 casos de cesariana foram tratados gratuitamente, nos últimos três meses, no Congo, em 15 mil 211 partos ocorridos em 34 dos 35 hospitais selecionados no país, para além de outras intervenções obstréticas, anunciou quarta-feira o ministro congolês da Saúde e População, Georges Moyen.
Para esta primeira fase, um sistema de recolha semanal de dados foi lançado pela Direção de Estudos e Planificação do Ministério da Saúde e População.
A medida de gratuidade da cesariana e operações conexas foi decidida pelo Presidente congolês Denis Sassou-N'Guesso, com vista a lutar contra a mortalidade materna estimada em 781 mortes por 100 mil nascimentos vivos.
A medida entrou em fase de execução em maio último em centros de saúde públicos num país
onde o custo da cesariana está avaliado em cerca de 150 mil francos CFA (329 dólares americanos).
Ao todo, a medida de gratuidade da cesariana está a ser executada normalmente apesar das dificuldades ligadas ao desconhecimento das diretivas pela maioria dos atores e à insuficiência das ações de comunicação para com a população.
No entanto, esta medida, apesar de salvadora, é receada por algumas pessoas que afirmam que os médicos preferem a cesariana ao parto pela via baixa, a fim de ganhar dinheiro.
« É uma forma de levar os médicos a praticar a cesariana mesmo quando não é necessária", sublinha Pierre Bathélamio cuja mulher deu recentemente à luz por cesariana no Centro Hospitalar e Universitário (CHU) de Brazzaville.
Um ginecologista que trabalha no CHU explica, no entanto, sob anonimato, que nenhuma percentagem foi paga aos médicos.
Segundo ele, está prevista uma quota-parte para as estruturas sanitárias selecionadas que, depois de fornecer um certo número de documentos justificativos, pagam uma parte aos médicos.
« A cesariana só é praticada quando a mulher apresenta complicações. Este método permite salvar vidas, quer dizer a da mãe e da criança », defendeu o médico congolês.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 25agosto2011
Para esta primeira fase, um sistema de recolha semanal de dados foi lançado pela Direção de Estudos e Planificação do Ministério da Saúde e População.
A medida de gratuidade da cesariana e operações conexas foi decidida pelo Presidente congolês Denis Sassou-N'Guesso, com vista a lutar contra a mortalidade materna estimada em 781 mortes por 100 mil nascimentos vivos.
A medida entrou em fase de execução em maio último em centros de saúde públicos num país
onde o custo da cesariana está avaliado em cerca de 150 mil francos CFA (329 dólares americanos).
Ao todo, a medida de gratuidade da cesariana está a ser executada normalmente apesar das dificuldades ligadas ao desconhecimento das diretivas pela maioria dos atores e à insuficiência das ações de comunicação para com a população.
No entanto, esta medida, apesar de salvadora, é receada por algumas pessoas que afirmam que os médicos preferem a cesariana ao parto pela via baixa, a fim de ganhar dinheiro.
« É uma forma de levar os médicos a praticar a cesariana mesmo quando não é necessária", sublinha Pierre Bathélamio cuja mulher deu recentemente à luz por cesariana no Centro Hospitalar e Universitário (CHU) de Brazzaville.
Um ginecologista que trabalha no CHU explica, no entanto, sob anonimato, que nenhuma percentagem foi paga aos médicos.
Segundo ele, está prevista uma quota-parte para as estruturas sanitárias selecionadas que, depois de fornecer um certo número de documentos justificativos, pagam uma parte aos médicos.
« A cesariana só é praticada quando a mulher apresenta complicações. Este método permite salvar vidas, quer dizer a da mãe e da criança », defendeu o médico congolês.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 25agosto2011