PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
170 hotéis encerrados na Tunísia devido à crise do setor turístico
Túnis, Tunísia (PANA) - Cento e 70 dos 570 hotéis existentes na Tunísia encerraram as suas portas, devido à crise prevalecente no setor turístico, revelou terça-feira o presidente do Grémio dos Profissionais Tunisinos do Turismo (GPTT), Hossam Ben Azouz, que precisou que esta situação afetou direta ou indiretamente 400 mil trabalhadores.
O mau período do turismo tunisino já tinha sido apontado pelo ministro do Turismo, Salma Rekik, que indicou que, para esta época, o número de turistas registou uma diminuição de um milhão de pessoas em relação à época de 2014.
Segundo ele, o setor turístico está confrontado com uma crise desde 2010, após a revolução que fez diminuir em 50 porcento o número de visitantes, enquanto os atentados terroristas que se seguiram reduziram a atividade deste setor para o ponto zero.
A Tunísia foi vítima, este ano, de dois atentados terroristas violentos que visaram, a 18 de março, o museu do Bardo, em Túnis, matando 22 turistas e, em junho último, um grande hotel da cidade de Sousse com um balanço de 38 turistas mortos essencialmente britânicos.
A Tunísia conta essencialmente com o turismo para garantir quase 25 porcento dos seus recursos em divisas estrangeiras.
O setor emprega quase 500 mil pessoas, criando ao mesmo tempo empregos indiretos nos setores conexos como o artesanato, os restaurantes e o transporte, o que confirma que o turismo é o setor económico mais afetado desde a eclosão da « Primavera Árabe ».
Segundo as cifras difundidas pelas instituições da Liga Árabe, as perdas deste setor nos países árabes atingiram quase oito biliões de dólares americanos apenas em 2011.
As informações fornecidas pelo Banco Mundial (BM) indicam que, em 2014, os recursos turísticos de países como a Tunísia, o Egito e o Iémen diminuíram 55 porcento, passando de 24 biliões e 500 milhões de dólares em 2010 para 11 biliões de dólares, ou seja perdas de 13 biliões e 600 milhões de dólares americanos.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 23dez2015
O mau período do turismo tunisino já tinha sido apontado pelo ministro do Turismo, Salma Rekik, que indicou que, para esta época, o número de turistas registou uma diminuição de um milhão de pessoas em relação à época de 2014.
Segundo ele, o setor turístico está confrontado com uma crise desde 2010, após a revolução que fez diminuir em 50 porcento o número de visitantes, enquanto os atentados terroristas que se seguiram reduziram a atividade deste setor para o ponto zero.
A Tunísia foi vítima, este ano, de dois atentados terroristas violentos que visaram, a 18 de março, o museu do Bardo, em Túnis, matando 22 turistas e, em junho último, um grande hotel da cidade de Sousse com um balanço de 38 turistas mortos essencialmente britânicos.
A Tunísia conta essencialmente com o turismo para garantir quase 25 porcento dos seus recursos em divisas estrangeiras.
O setor emprega quase 500 mil pessoas, criando ao mesmo tempo empregos indiretos nos setores conexos como o artesanato, os restaurantes e o transporte, o que confirma que o turismo é o setor económico mais afetado desde a eclosão da « Primavera Árabe ».
Segundo as cifras difundidas pelas instituições da Liga Árabe, as perdas deste setor nos países árabes atingiram quase oito biliões de dólares americanos apenas em 2011.
As informações fornecidas pelo Banco Mundial (BM) indicam que, em 2014, os recursos turísticos de países como a Tunísia, o Egito e o Iémen diminuíram 55 porcento, passando de 24 biliões e 500 milhões de dólares em 2010 para 11 biliões de dólares, ou seja perdas de 13 biliões e 600 milhões de dólares americanos.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/IZ 23dez2015