PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
17 mortos e 85 feridos em novos combates no leste da Líbia
Benghazi, Líbia (PANA) - Dezassete pessoas morreram, incluindo 11 soldados, e 85 outras ficaram feridas, das quais 45 militares, durante novos confrontos armados entre unidades do Exército líbio e milícias islamitas, em Benghazi e na cidade de Ben Jawad (leste), indicaram fontes militares e hospitalares.
Do total de vítimas, nove pessoas morreram, incluindo três soldados, e 50 outras ficaram feridas durante confrontos armados registados entre guardas das instalações petrolíferas e grupos armados da Fajr Libya, perto do porto petroleiro de al-Sedra, na região de Ben Jawad no Crescente Petroleiro, indicaram fontes militares.
Os confrontos armados retomaram-se desde sábado de manhã com o uso de armas pesadas e médias e o apoio de aviões caças do Exército líbio.
As forças milicianas filiadas na coligação Fajr Libya lançaram uma ofensiva geral, a 13 de dezembro, visando tomar o controlo dos terminais petrolíferos na região de Hilal (Crescente Petroleiro), no leste do país, que acolhe os mais importantes portos do país, designadamente, Al-Sedra, Ras Lanouf e Brega, fechados devido aos confrontos.
O último ataque destes grupos armados fez 20 mortos entre os soldados e provocou um incêndio nos tanques de petróleo que foi finalmente controlado por equipas de bombeiros locais com os meios de bordo depois de vários dias de luta apesar da continuação dos combates.
Em Benghazi, os confrontos entre o Exército nacional líbio e as milícias islamitas fizeram, em quatro dias, oito mortos e 35 feridos entre os soldados, indicou uma fonte do hospital al-Jala onde se encontram os restos mortais e os feridos.
Fortes confrontos opõem, em Benghazi, há vários meses, unidades do Exército líbio a uma coligação de grupos islamitas agrupados no seio do Conselho da Choura dos Revolucionários, incluindo Ansar Ashria, classificado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas como organização terrorista.
Entregue a milícias, a Líbia está mergulhada no caos de segurança e político desde a destituição do regime de Muamar Kadafi em 2011.
O país é dirigido por dois Governos e dois Parlamentos rivais que disputam o poder, sendo um instalado na parte oeste e outro no leste, este último reconhecido pela comunidade internacional.
Duas mil e 801 pessoas morreram de 1 de janeiro a 29 de dezembro de 2014 na onda de violência em curso na Líbia, revelam as últimas estatísticas das vítimas da guerra na Líbia.
-0- PANA/BY/BEH/MAR/IZ 04jan2015
Do total de vítimas, nove pessoas morreram, incluindo três soldados, e 50 outras ficaram feridas durante confrontos armados registados entre guardas das instalações petrolíferas e grupos armados da Fajr Libya, perto do porto petroleiro de al-Sedra, na região de Ben Jawad no Crescente Petroleiro, indicaram fontes militares.
Os confrontos armados retomaram-se desde sábado de manhã com o uso de armas pesadas e médias e o apoio de aviões caças do Exército líbio.
As forças milicianas filiadas na coligação Fajr Libya lançaram uma ofensiva geral, a 13 de dezembro, visando tomar o controlo dos terminais petrolíferos na região de Hilal (Crescente Petroleiro), no leste do país, que acolhe os mais importantes portos do país, designadamente, Al-Sedra, Ras Lanouf e Brega, fechados devido aos confrontos.
O último ataque destes grupos armados fez 20 mortos entre os soldados e provocou um incêndio nos tanques de petróleo que foi finalmente controlado por equipas de bombeiros locais com os meios de bordo depois de vários dias de luta apesar da continuação dos combates.
Em Benghazi, os confrontos entre o Exército nacional líbio e as milícias islamitas fizeram, em quatro dias, oito mortos e 35 feridos entre os soldados, indicou uma fonte do hospital al-Jala onde se encontram os restos mortais e os feridos.
Fortes confrontos opõem, em Benghazi, há vários meses, unidades do Exército líbio a uma coligação de grupos islamitas agrupados no seio do Conselho da Choura dos Revolucionários, incluindo Ansar Ashria, classificado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas como organização terrorista.
Entregue a milícias, a Líbia está mergulhada no caos de segurança e político desde a destituição do regime de Muamar Kadafi em 2011.
O país é dirigido por dois Governos e dois Parlamentos rivais que disputam o poder, sendo um instalado na parte oeste e outro no leste, este último reconhecido pela comunidade internacional.
Duas mil e 801 pessoas morreram de 1 de janeiro a 29 de dezembro de 2014 na onda de violência em curso na Líbia, revelam as últimas estatísticas das vítimas da guerra na Líbia.
-0- PANA/BY/BEH/MAR/IZ 04jan2015