PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
16 militares presos na Nigéria por recusar combater Boko Haram
Lagos, Nigéria (PANA) - Dezasseis membros das Forças Armadas nigerianas, incluindo três oficiais, foram condenados a dois anos de prisão por se recusarem a combater a seita islâmica Boko Haram que raptou, a 14 de abril último, cerca de 300 alunas duma escola de Chibok, no Estado de Borno.
A sua condenação segue-se ao endurecimento das medidas tomadas pelas autoridades militares nigerianas contra os soldados rebeldes perante a insurreição mortífera reinante no nordeste do país.
Segundo a imprensa local, estes militares, incluindo um tenente-coronel, um capitão e um segundo tenente, foram condenados por um tribunal militar da cidade central de Jos.
As acusações feitas contra estes militares, que abrangem a sua recusa a cumprir o seu dever militar, são passíveis duma pena máxima de dois anos de prisão.
Pelo menos, 219 das meninas raptadas continuam no cativeiro, depois de algumas dezenas delas terem escapado quando estavam a ser sequestradas pelos seus raptores da Boko Haram.
As meninas foram sequestradas apesar da presença do Exército na região onde está localizada a sua escola e apesar do facto de que o Estado de Borno e dois outros Estados encontram-se em estado de emergência.
A sentença condenatória dos militares foi anunciada no mesmo dia em que 118 outros soldados foram transportados do norte do país para a capital, Abuja, para comparecer diante dum Tribunal por diversos delitos ligados às operações de luta contra a Boko Haram.
Mas o porta-voz do Exército, general de brigada Chris Olukade, considerou não haver razões de preocupação por esta série de julgamentos, já que, disse, o Tribunal marcial é um instrumento frequentemente utilizado para a disciplina no Exército.
No início deste mês, um outro tribunal militar de Abuja, a capital nacional, condenou 54 soldados à morte por fusilamento também por terem-se recusado a combater a Boko Haram, no segundo julgamento do género desde o mês de setembro.
O Tribunal de Abuja acusou os soldados de conspiração para uma rebelião.
Em setembro passado, 12 outros soldados foram igualmente condenados à morte por rebelião em Maiduguri.
A violenta campanha da Boko Haram começou em 2009 com o objetivo de criar uma República Islâmica no norte de maioria muçulmana.
Desde então, os insurgentes mataram mais de 13 mil pessoas, das quais três mil apenas em 2014, apesar dum Estado de emergência imposto nos Estados mais afetados de Adamawa, Borno e Yobe.
-0- PANA SEG/FJG/IS/IBA/MAR/IZ 25dez2014
A sua condenação segue-se ao endurecimento das medidas tomadas pelas autoridades militares nigerianas contra os soldados rebeldes perante a insurreição mortífera reinante no nordeste do país.
Segundo a imprensa local, estes militares, incluindo um tenente-coronel, um capitão e um segundo tenente, foram condenados por um tribunal militar da cidade central de Jos.
As acusações feitas contra estes militares, que abrangem a sua recusa a cumprir o seu dever militar, são passíveis duma pena máxima de dois anos de prisão.
Pelo menos, 219 das meninas raptadas continuam no cativeiro, depois de algumas dezenas delas terem escapado quando estavam a ser sequestradas pelos seus raptores da Boko Haram.
As meninas foram sequestradas apesar da presença do Exército na região onde está localizada a sua escola e apesar do facto de que o Estado de Borno e dois outros Estados encontram-se em estado de emergência.
A sentença condenatória dos militares foi anunciada no mesmo dia em que 118 outros soldados foram transportados do norte do país para a capital, Abuja, para comparecer diante dum Tribunal por diversos delitos ligados às operações de luta contra a Boko Haram.
Mas o porta-voz do Exército, general de brigada Chris Olukade, considerou não haver razões de preocupação por esta série de julgamentos, já que, disse, o Tribunal marcial é um instrumento frequentemente utilizado para a disciplina no Exército.
No início deste mês, um outro tribunal militar de Abuja, a capital nacional, condenou 54 soldados à morte por fusilamento também por terem-se recusado a combater a Boko Haram, no segundo julgamento do género desde o mês de setembro.
O Tribunal de Abuja acusou os soldados de conspiração para uma rebelião.
Em setembro passado, 12 outros soldados foram igualmente condenados à morte por rebelião em Maiduguri.
A violenta campanha da Boko Haram começou em 2009 com o objetivo de criar uma República Islâmica no norte de maioria muçulmana.
Desde então, os insurgentes mataram mais de 13 mil pessoas, das quais três mil apenas em 2014, apesar dum Estado de emergência imposto nos Estados mais afetados de Adamawa, Borno e Yobe.
-0- PANA SEG/FJG/IS/IBA/MAR/IZ 25dez2014