PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
15 candidatos às eleições presidenciais no Malawi
Blantyre- Malawi (PANA) -- Pelo menos 15 personalidades candidataram- se às eleições presidenciais do Malawi ao passo que mais dois mil outros vão disputar os 193 assentos do Parlamento no quadro das eleições legislativas e presidencais de 19 de Maio próximo, apurou a PANA de fonte autorizada.
A Comissão Eleitoral Independente do Malawi (MEC) vai receber, entre segunda e sexta-feiras, as declarações de candidaturas dos aspirantes a estas funções electivas.
Os candidatos às eleições presidenciais vão depositar os seus documentos na sede da Comissão, em Blantyre, a capital económica, e os aspirantes ao Parlamento nos seus distritos respectivos.
O porta-voz da MEC, Fegus Lipenga, confirmou domingo à PANA que os candidatos às eleições presidencais levantaram as suas fichas de candidatura sexta-feira.
"Temos agora três candidatos independentes e 12 candidatos que representam 12 formações políticas", disse.
Lipenga não descartou, no entanto, a possibilidade de ver outros candidatos desitir, sobretudo se alguns partidos fizerem alianças de último minuto.
Segundo ele, a corrida às eleições parlamentares será mais disputada já que há cerca de 10 candidatos por assento, incluindo a maioria dos independentes frustrados pelas primárias no seio dos seus partidos de origem.
O ex-Presidente Bakili Muluzi, representante do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), depositará quarta-feira a sua candidatura, seguido quinta-feira do veterano opositor, John Tembo, o representante do principal partido da oposição, o Partido do Congresso do Malawi (MCP).
O presidente cessante, Bingu wa Mutharika, do Partido Democrata Progressista (DPP), vai deslocar-se à Comissão sexta-feira.
De acordo com Lipenga, durante esta semana, os futuros candidatos deverão dar as suas fichas de candidatura assinadas e contendo os seus nomes e os dos seus adjuntos.
Por outro lado, a candidatura de Muluzi, cujo partido UDF é favorito na muito povoada região meridional, continua incerta, a cerca de quatro meses das eleições, pois este veterano político de 66 anos de idade já assumiu dois mandatos consecutivos.
Os seus advogados pensam que a Constituição estipula que depois de exercer dois mandatos sucessivos de cinco anos, os interessados são livres de se recandidatar após uma pausa da duração dum mandato.
Mas os seus detractores estimam que o espírito da Constituição é proibir os Presidentes de dirigir o país vitaliciamente, pelo que ela os limitou a dois mandatos.
Por conseguinte, cabe à Comissão Eleitoral, e mais particularmente aos Tribunais, interpretar a Constituição quanto à candidatura de Muluzi.
Muluzi conta ainda com uma forte popularidade nas zonas rurais, e alguns analistas estimam que se ele for impedido de se candidatar, a UDF poderá não ter a possibilidade de o substituir.
Mas ele poderá aliar-se com Tembo, e constituir uma forte ameaça a Mutharika.
Mutharika, um economista tornado político, era o candidato da UDF durante as eleições muito renhidas de 2004.
Entretanto, ele desentendeu-se com os seus companheiros da UDF porque, segundo ele, os líderes desta formação política, incluindo Muluzi, não apreciavam a sua campanha de luta contra a corrupção.
Vários responsáveis do Governo e alguns líderes, incluindo Muluzi, enfrentam actualmente processos judiciais por acusações de corrupção e fraude.
Mutharika criou o DPP em Fevereiro de 2005, apenas nove meses após a sua vitória nas eleições presidenciais como candidato da UDF.
Muluzi prometeu depois retirar o poder a este "ingrato de Mutharika".
A Comissão Eleitoral Independente do Malawi (MEC) vai receber, entre segunda e sexta-feiras, as declarações de candidaturas dos aspirantes a estas funções electivas.
Os candidatos às eleições presidenciais vão depositar os seus documentos na sede da Comissão, em Blantyre, a capital económica, e os aspirantes ao Parlamento nos seus distritos respectivos.
O porta-voz da MEC, Fegus Lipenga, confirmou domingo à PANA que os candidatos às eleições presidencais levantaram as suas fichas de candidatura sexta-feira.
"Temos agora três candidatos independentes e 12 candidatos que representam 12 formações políticas", disse.
Lipenga não descartou, no entanto, a possibilidade de ver outros candidatos desitir, sobretudo se alguns partidos fizerem alianças de último minuto.
Segundo ele, a corrida às eleições parlamentares será mais disputada já que há cerca de 10 candidatos por assento, incluindo a maioria dos independentes frustrados pelas primárias no seio dos seus partidos de origem.
O ex-Presidente Bakili Muluzi, representante do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), depositará quarta-feira a sua candidatura, seguido quinta-feira do veterano opositor, John Tembo, o representante do principal partido da oposição, o Partido do Congresso do Malawi (MCP).
O presidente cessante, Bingu wa Mutharika, do Partido Democrata Progressista (DPP), vai deslocar-se à Comissão sexta-feira.
De acordo com Lipenga, durante esta semana, os futuros candidatos deverão dar as suas fichas de candidatura assinadas e contendo os seus nomes e os dos seus adjuntos.
Por outro lado, a candidatura de Muluzi, cujo partido UDF é favorito na muito povoada região meridional, continua incerta, a cerca de quatro meses das eleições, pois este veterano político de 66 anos de idade já assumiu dois mandatos consecutivos.
Os seus advogados pensam que a Constituição estipula que depois de exercer dois mandatos sucessivos de cinco anos, os interessados são livres de se recandidatar após uma pausa da duração dum mandato.
Mas os seus detractores estimam que o espírito da Constituição é proibir os Presidentes de dirigir o país vitaliciamente, pelo que ela os limitou a dois mandatos.
Por conseguinte, cabe à Comissão Eleitoral, e mais particularmente aos Tribunais, interpretar a Constituição quanto à candidatura de Muluzi.
Muluzi conta ainda com uma forte popularidade nas zonas rurais, e alguns analistas estimam que se ele for impedido de se candidatar, a UDF poderá não ter a possibilidade de o substituir.
Mas ele poderá aliar-se com Tembo, e constituir uma forte ameaça a Mutharika.
Mutharika, um economista tornado político, era o candidato da UDF durante as eleições muito renhidas de 2004.
Entretanto, ele desentendeu-se com os seus companheiros da UDF porque, segundo ele, os líderes desta formação política, incluindo Muluzi, não apreciavam a sua campanha de luta contra a corrupção.
Vários responsáveis do Governo e alguns líderes, incluindo Muluzi, enfrentam actualmente processos judiciais por acusações de corrupção e fraude.
Mutharika criou o DPP em Fevereiro de 2005, apenas nove meses após a sua vitória nas eleições presidenciais como candidato da UDF.
Muluzi prometeu depois retirar o poder a este "ingrato de Mutharika".