PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
148 migrantes burkinabes repatriados da Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – Quase 128 imigrantes clandestinos do Burkina Faso bloqueados na Líbia depois do fiasco de atravessar o Mar Mediterrâneo rumo à Europa, foram repatriados quinta-feira de Tripoli em colaboração com a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL).
Num tweet, a UNSMIL escreveu quinta-feira que esta operação de repatriamento foi realizada com a ajuda da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e da União Europeia (UE) no quadro do sistema internacional de luta contra a emigração clandestina.
A OIM declarou procurar a melhorar as condições « horríveis » em que estão detidos emigrantes na Líbia e repatriar os que desejarem regressar aos seus países.
Relatórios internacionais denunciam, várias vezes, a situação dos migrantes e dos pedintes de asilo na Líbia, detidos arbitrariamente e submetidos à tortura em centros de detenção na ausência duma autoridade executiva capaz de fazer face à crise dos migrantes e encontrar soluções práticas.
Quase 97 mil e 400 migrantes deixaram os seus países para a Itália passando pela Líbia desde o início do ano de 2017, dos quais pelo menos dois mil 444 morreram durante a travessia do Mediterrâneo, segundo o Órgão de Luta contra a Imigração Clandestina de Tripoli.
Os anos de conflito na Líbia destruíram a economia e criaram um vazio de segurança tornando o país incapaz de fazer face à crise, favorecendo o afluxo de centenas de milhares de imigrantes clandestinos para o país.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/DD 15set2017
Num tweet, a UNSMIL escreveu quinta-feira que esta operação de repatriamento foi realizada com a ajuda da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e da União Europeia (UE) no quadro do sistema internacional de luta contra a emigração clandestina.
A OIM declarou procurar a melhorar as condições « horríveis » em que estão detidos emigrantes na Líbia e repatriar os que desejarem regressar aos seus países.
Relatórios internacionais denunciam, várias vezes, a situação dos migrantes e dos pedintes de asilo na Líbia, detidos arbitrariamente e submetidos à tortura em centros de detenção na ausência duma autoridade executiva capaz de fazer face à crise dos migrantes e encontrar soluções práticas.
Quase 97 mil e 400 migrantes deixaram os seus países para a Itália passando pela Líbia desde o início do ano de 2017, dos quais pelo menos dois mil 444 morreram durante a travessia do Mediterrâneo, segundo o Órgão de Luta contra a Imigração Clandestina de Tripoli.
Os anos de conflito na Líbia destruíram a economia e criaram um vazio de segurança tornando o país incapaz de fazer face à crise, favorecendo o afluxo de centenas de milhares de imigrantes clandestinos para o país.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/DD 15set2017