PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
140 processos de corrupção examinados no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – Pelo menos 140 dossiers de corrupção, malversações económicas e financeiras, que representam um défice de um bilião 400 milhões de francos burundeses (cerca de um milhão 400 mil dólares americanos) para o Tesouro Público teriam sido examinados entre setembro de 2010 e janeiro de 2011, soube-se de fonte oficial em Bujumbura.
Os processos, cuja análise já foi finalizada, teriam permitido recuperar 400 milhões de francos burundeses (cerca de 400 mil dólares americanos), segundo o chefe da Brigada Anti-Corrupção, Léonidas Habonimana.
O resto dos processos está a seguir o curso normal, disse Habonimana com a esperança de restituir às caixas do Estado todas as somas roubadas em atos de corrupção e de malversações económicas e financeiras.
A Brigada Anti-Corrupção rivalizou nos balanços nestes últimos días com o Observatório de Luta contra a Corrupção e Malversações Económicas (OLUCOME, independente).
O presidente do OLUCOME, Gabriel Rufyiri, indicava quinta-feira que. durante o ano 2010, a sua instituição teria investigado sobre cerca de dois mil 223 casos de corrupção e de malversações económicas nos setores das alfândegas, dos mercados públicos, dos transportes, da função pública, do comércio, da polícia, do Exército ou ainda do Parlamento burundês.
Só para um pouco mais da metade destes processos objeto duma revista meticulosa, as perdas financeiras provocadas para o Tesouro Público elevar-se-iam a mais de 81 biliões de francos burundeses (cerca de 81 milhões de dólares americanos), segundo Rufyiri.
O último relatório da Transparência Internacional coloca o Burundi na 10ª posição mundial dos países mais corruptos.
Durante a sua investidura para um segundo mandato de cinco anos, em agosto de 2010, o chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, preconizou a "tolerância zero" contra qualquer pessoa culpada de atos de corrupção, malversações económicas e financeiras na gestão da coisa pública.
Alguns altos responsáveis do Estado indelicados, implicados nestes males, foram desde há muito tempo, encarcerados, o que não fez, no entanto, calar as críticas na opinião dos contribuintes que reclamam ainda pelas cabeças de « grandes peixes » antes de estarem satisfeitos.
-0- PANA FB/TBM/FK/DD 25fev2011
Os processos, cuja análise já foi finalizada, teriam permitido recuperar 400 milhões de francos burundeses (cerca de 400 mil dólares americanos), segundo o chefe da Brigada Anti-Corrupção, Léonidas Habonimana.
O resto dos processos está a seguir o curso normal, disse Habonimana com a esperança de restituir às caixas do Estado todas as somas roubadas em atos de corrupção e de malversações económicas e financeiras.
A Brigada Anti-Corrupção rivalizou nos balanços nestes últimos días com o Observatório de Luta contra a Corrupção e Malversações Económicas (OLUCOME, independente).
O presidente do OLUCOME, Gabriel Rufyiri, indicava quinta-feira que. durante o ano 2010, a sua instituição teria investigado sobre cerca de dois mil 223 casos de corrupção e de malversações económicas nos setores das alfândegas, dos mercados públicos, dos transportes, da função pública, do comércio, da polícia, do Exército ou ainda do Parlamento burundês.
Só para um pouco mais da metade destes processos objeto duma revista meticulosa, as perdas financeiras provocadas para o Tesouro Público elevar-se-iam a mais de 81 biliões de francos burundeses (cerca de 81 milhões de dólares americanos), segundo Rufyiri.
O último relatório da Transparência Internacional coloca o Burundi na 10ª posição mundial dos países mais corruptos.
Durante a sua investidura para um segundo mandato de cinco anos, em agosto de 2010, o chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, preconizou a "tolerância zero" contra qualquer pessoa culpada de atos de corrupção, malversações económicas e financeiras na gestão da coisa pública.
Alguns altos responsáveis do Estado indelicados, implicados nestes males, foram desde há muito tempo, encarcerados, o que não fez, no entanto, calar as críticas na opinião dos contribuintes que reclamam ainda pelas cabeças de « grandes peixes » antes de estarem satisfeitos.
-0- PANA FB/TBM/FK/DD 25fev2011