PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
12 rebeldes mortos em confrontos pelo controlo da Radiotelevisão no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O chefe do Estado-Maior-General da Força de Defesa Nacional e Antigos Combatentes do Burundi, general Prime Niyongabo, anunciou sexta-feira nas antenas da Rádio Nacional que 12 rebeldes foram mortos, 35 feridos e 49 outros detidos na sua tentativa de controlar quinta-feira Radiotelevisão Nacional.
Por seu turno, o Exército fiel ao Governo registou quatro soldados feridos "ligeiramente", disse o general Niyongabo.
Segundo ele, um veículo blindado ligeiro dos amotinados foi igualmente destruído.
Estes confrontos seguem-se à vontade do Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato, o que instalou o país numa crise e levou alguns militares a tentar tomar o poder pela força.
Responsáveis e cérebros da rebelião foram detidos sexta-feira de manhã e a sua identidade revelada pelo ministro da Segurança Pública, Nizigama Gabriel.
Trata-se do general Cyrille Ndayirukiye, antigo ministro da Defesa Nacional; do comissário da Polícia Helmenégilde Nimenya, encarregado da Planificação na Direção Geral da Polícia Nacional, e de Zénon Ndabaneze, igualmente comissário da Polícia Nacional.
O líder dos amotinados, o general Godefroid Niyombare, continua a ser procurado pelas forças de segurança.
A cidade de Bujumbura ainda não retomou uma vida normal, depois de três semanas de confrontos políticos que foram agravados, desde quarta-feira passada, por uma tentativa de golpe de Estado.
A oficialização da candidatura do chefe de Estado cessante, Pierre Nkurunziza, para um terceiro mandato controverso às presidenciais de 26 de junho próximo desencadeou, a partir de 26 de abril último, um movimento de contestação nas ruas de Bujumbura da oposição e das organizações da sociedade civil.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas nas manifestações, 150 outras feridas e mais de 800 detidas segundo diversas fontes concordantes.
Os organizadores do movimento de protesto marcaram uma pausa durante os quatro dias de tentativa de golpe de estado antes de anunciar, sexta-feira, a retomada das ações de rua.
A municipalidade de Bujumbura anunciou, por seu turno, sexta-feira, medidas de segurança tomadas para normalizar a situação e convidou os trabalhadores e os comerciantes a preparar-se para retomar as suas atividades.
A rádio estatal, a única que funciona no país, anunciou que o Presidente Pierre Nkurunziza chegou sexta-feira ao meio dia à sua cidade natal de Ngozi, no norte do Burundi, onde teria recebido um acolhimento "triunfal" da população.
Ele estava bloqueado, desde quarta-feira passada, em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, onde esteve para participar numa Cimeira dos Chefes de Estados da Comunidade da África Oriental (EAC) sobre a crise no Burundi.
O avião do Presidente Nkurunziza não conseguiu regressar a Bujumbura depois duma decisão dos amotinados de encerrar todas as fronteiras aéreas, terrestres e lacustres.
Espera-se que o Presidente Nkurunziza regresse a capital nas próximas horas para se endereçar à nação, segundo o seu serviço de imprensa.
-0- PANA FB/JSG/MAR/TON 15maio2015
Por seu turno, o Exército fiel ao Governo registou quatro soldados feridos "ligeiramente", disse o general Niyongabo.
Segundo ele, um veículo blindado ligeiro dos amotinados foi igualmente destruído.
Estes confrontos seguem-se à vontade do Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato, o que instalou o país numa crise e levou alguns militares a tentar tomar o poder pela força.
Responsáveis e cérebros da rebelião foram detidos sexta-feira de manhã e a sua identidade revelada pelo ministro da Segurança Pública, Nizigama Gabriel.
Trata-se do general Cyrille Ndayirukiye, antigo ministro da Defesa Nacional; do comissário da Polícia Helmenégilde Nimenya, encarregado da Planificação na Direção Geral da Polícia Nacional, e de Zénon Ndabaneze, igualmente comissário da Polícia Nacional.
O líder dos amotinados, o general Godefroid Niyombare, continua a ser procurado pelas forças de segurança.
A cidade de Bujumbura ainda não retomou uma vida normal, depois de três semanas de confrontos políticos que foram agravados, desde quarta-feira passada, por uma tentativa de golpe de Estado.
A oficialização da candidatura do chefe de Estado cessante, Pierre Nkurunziza, para um terceiro mandato controverso às presidenciais de 26 de junho próximo desencadeou, a partir de 26 de abril último, um movimento de contestação nas ruas de Bujumbura da oposição e das organizações da sociedade civil.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas nas manifestações, 150 outras feridas e mais de 800 detidas segundo diversas fontes concordantes.
Os organizadores do movimento de protesto marcaram uma pausa durante os quatro dias de tentativa de golpe de estado antes de anunciar, sexta-feira, a retomada das ações de rua.
A municipalidade de Bujumbura anunciou, por seu turno, sexta-feira, medidas de segurança tomadas para normalizar a situação e convidou os trabalhadores e os comerciantes a preparar-se para retomar as suas atividades.
A rádio estatal, a única que funciona no país, anunciou que o Presidente Pierre Nkurunziza chegou sexta-feira ao meio dia à sua cidade natal de Ngozi, no norte do Burundi, onde teria recebido um acolhimento "triunfal" da população.
Ele estava bloqueado, desde quarta-feira passada, em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, onde esteve para participar numa Cimeira dos Chefes de Estados da Comunidade da África Oriental (EAC) sobre a crise no Burundi.
O avião do Presidente Nkurunziza não conseguiu regressar a Bujumbura depois duma decisão dos amotinados de encerrar todas as fronteiras aéreas, terrestres e lacustres.
Espera-se que o Presidente Nkurunziza regresse a capital nas próximas horas para se endereçar à nação, segundo o seu serviço de imprensa.
-0- PANA FB/JSG/MAR/TON 15maio2015