PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
12 náufragos continuam desaparecidos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Doze das 26 pessoas que seguiam a bordo do navio “Vicente”, que se afundou a cerca de 4 milhas do Porto do Cavaleiros, na ilha cabo-verdiana do Fogo, na noite de quinta-feira, 08, continuam desaparecidas, quando já se passaram mais de 48 horas após o naufrágio, apurou a PANA de fonte segura.
Até ao momento, foram resgatadas 11 pessoas com vida e confirmadas as mortes de outras três, sendo que apenas um corpo das vítimas mortais foi recuperado do mar.
Conforme relata a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), os trabalhos de resgate do segundo dia das buscas, que contaram com apoio de meios navais e aéreos, foram suspensos pouco passavam das 18:00 locais, sem que fosse encontrado um único sobrevivente ou cadáver.
Segundo o presidente do Serviço Nacional da Proteção Civil (SNPC), Arlindo Medina, durante cerca de 12 horas de buscas, entre a ilha do Fogo e Brava e nos ilhéus, apenas foram localizados coletes salva-vidas, balsas e uma bola.
“Os resultados que nós temos não são animadores. As condições climáticas não eram as melhores, mas estivemos a fazer as buscas até agora (18:20)”, disse, indicando que as buscas vão continuar no domingo, 11, com os mesmos meios, designadamente o navio Djon Dadi, o rebocador Damão e o avião da Força Aérea Portuguesa.
O presidente do SNPC, entidade que coordena as operações de salvamento em terra, alertou, entretanto, que a cada dia que passa as hipóteses de se encontrar sobreviventes tornam-se remotas, mas sublinhou que ainda há esperanças de recuperar pelo menos os corpos das vítimas mortais.
As doze pessoas que continuam desaparecidas, são duas mulheres e 10 homens, incluindo o comandante e capitão do barco.
Entretanto, a ministra das Infraestruturas e Economia Marítima, Sara Lopes garantiou, sábado, na cidade da Praia, que o Governo tem feito “absolutamente tudo” para ajudar as autoridades competentes a resgatar os passageiros do navio “Vicente”.
Sara Lopes disse que o Governo está a trabalhar dentro do quadro legal e institucional vigente no país no que toca às operações de busca e salvamento.
“O quadro legal vigente é claro e os factos serão apurados e as responsabilidades assacadas pela intervenção das autoridades competentes e pelo Governo, sem prejuízo das iniciativas que caberão ao Ministério Público, no quadro das suas competências”, precisou agovernante.
A governante garante ainda que foi criada uma comissão independente para apurar os factos e que as autoridades já começaram a ouvir e registar os relatos deste acidente.
“Agora estamos a trabalhar no processo de salvamento das vítimas”, anotou Sara Lopes, sublinhando que haverá um segundo momento para “o apuramento dos factos”, acrescentou Sara Lopes.
Na sexta-feira, poucas horas depois de ter sido noticiado o naufrágio, o presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, responsabilizou o Governo pelos acidentes que vem acontecendo com os barcos no arquipélago, segundo ele, “devido a falhas de regulamentação, fiscalização e supervisão no sector”.
Ulisses Correia e Silva disse que este é o sétimo acidente que acontece com barcos de mesma caraterísticas no país.
“Isto demostra fragilidades a nível de autoridade marítima portuária, desde recursos humanos e técnicos operacionais para o seu funcionamento, assim como a certificação de navigabilidade que tem sido sistematicamente posto em causa”, precisou.
O líder do MpD afirmou ainda que as informações que recebeu dão conta de que o navio transportava carga em excesso, num total de 100 toneladas a mais, e que saiu do porto da Praia “desnivelado”.
-0- PANA CS/IZ 11jan2015
Até ao momento, foram resgatadas 11 pessoas com vida e confirmadas as mortes de outras três, sendo que apenas um corpo das vítimas mortais foi recuperado do mar.
Conforme relata a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), os trabalhos de resgate do segundo dia das buscas, que contaram com apoio de meios navais e aéreos, foram suspensos pouco passavam das 18:00 locais, sem que fosse encontrado um único sobrevivente ou cadáver.
Segundo o presidente do Serviço Nacional da Proteção Civil (SNPC), Arlindo Medina, durante cerca de 12 horas de buscas, entre a ilha do Fogo e Brava e nos ilhéus, apenas foram localizados coletes salva-vidas, balsas e uma bola.
“Os resultados que nós temos não são animadores. As condições climáticas não eram as melhores, mas estivemos a fazer as buscas até agora (18:20)”, disse, indicando que as buscas vão continuar no domingo, 11, com os mesmos meios, designadamente o navio Djon Dadi, o rebocador Damão e o avião da Força Aérea Portuguesa.
O presidente do SNPC, entidade que coordena as operações de salvamento em terra, alertou, entretanto, que a cada dia que passa as hipóteses de se encontrar sobreviventes tornam-se remotas, mas sublinhou que ainda há esperanças de recuperar pelo menos os corpos das vítimas mortais.
As doze pessoas que continuam desaparecidas, são duas mulheres e 10 homens, incluindo o comandante e capitão do barco.
Entretanto, a ministra das Infraestruturas e Economia Marítima, Sara Lopes garantiou, sábado, na cidade da Praia, que o Governo tem feito “absolutamente tudo” para ajudar as autoridades competentes a resgatar os passageiros do navio “Vicente”.
Sara Lopes disse que o Governo está a trabalhar dentro do quadro legal e institucional vigente no país no que toca às operações de busca e salvamento.
“O quadro legal vigente é claro e os factos serão apurados e as responsabilidades assacadas pela intervenção das autoridades competentes e pelo Governo, sem prejuízo das iniciativas que caberão ao Ministério Público, no quadro das suas competências”, precisou agovernante.
A governante garante ainda que foi criada uma comissão independente para apurar os factos e que as autoridades já começaram a ouvir e registar os relatos deste acidente.
“Agora estamos a trabalhar no processo de salvamento das vítimas”, anotou Sara Lopes, sublinhando que haverá um segundo momento para “o apuramento dos factos”, acrescentou Sara Lopes.
Na sexta-feira, poucas horas depois de ter sido noticiado o naufrágio, o presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, responsabilizou o Governo pelos acidentes que vem acontecendo com os barcos no arquipélago, segundo ele, “devido a falhas de regulamentação, fiscalização e supervisão no sector”.
Ulisses Correia e Silva disse que este é o sétimo acidente que acontece com barcos de mesma caraterísticas no país.
“Isto demostra fragilidades a nível de autoridade marítima portuária, desde recursos humanos e técnicos operacionais para o seu funcionamento, assim como a certificação de navigabilidade que tem sido sistematicamente posto em causa”, precisou.
O líder do MpD afirmou ainda que as informações que recebeu dão conta de que o navio transportava carga em excesso, num total de 100 toneladas a mais, e que saiu do porto da Praia “desnivelado”.
-0- PANA CS/IZ 11jan2015