PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
12 mortos em confrontos violentos em setembro na Líbia, diz Missão da ONU
Tripoli, Líbia (PANA) – Doze civis morreram e 23 outros ficaram feridos em confrontos violentos na Líbia entre 1 e 30 de setembro último, indica a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), no seu relatório mensal publicado segunda-feira à noite em Tripoli.
Estas cifras ilustram a persistência da insegurança neste país da África do Norte, exposto ao caos há mais de seis anos.
« A maioria das vítimas civis foram afetadas por vestígios de explosivos de guerra (cinco mortos e cinco feridos) e por tiroteios (quatro mortos e seis feridos) », lê-se no documento.
De acordo com a fonte, as causas exatas dos três mortos e dos 12 feridos são desconhecidas, mas aparentam resultar de bombardeamentos ou de disparos.
A MANUL registou cinco mortos e 12 feridos em Sabratha, norte, cinco mortos e oito feridos em Benghazi, no nordeste, três feridos em Derma, no leste, um morto em Zaouia e um morto em Tobrouk (leste).
A Líbia está exposta ao caos de segurança desde a destituição em agosto de 2011 do então regime de Muamar Kadafi e, com ele, todas as estruturas e instituições estatais, deixando o país sem órgãos de segurança estatais, favorecendo a emergência de milícias e de outros grupos armados que controlam a realidade no terreno.
A proliferação de armas, designadamente mais de 23 milhões de armas que circulam no país, acentuou a violência e fez fracassar, até ao momento, todas as tentativas de resolver pacificamente a crise que abala a Líbia desde 2011.
Um processo político para uma solução negociada sob a égide da MANUL culminou num Acordo Político em 2015 em Skhirat, em Marrocos, mas nunca foi implementado desde então devido a divergências entre os protagonistas líbios.
Recentemente o responsável da MANUL, Ghassan Salamé, lançou em Túnis, na Tunísia, a primeira fase do seu plano de ações para resolver a crise na Líbia cuja primeira ronda, consagrada à revisão do Acordo Político, foi concluído no fim de semana passado com um consenso para se reestruturar o poder executivo.
Segundo este consenso, o Conselho Presidencial deve ser composto por um presidente e por dois vice-presidentes em vez de seis e separar o Conselho Presidencial do posto de primeiro-ministro.
O plano de ações da MANUL consiste em três fases para um período de um ano, designadamente a revisão do Acordo Político, a adoção duma Constituição e a organização de eleições gerais.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 3out2017
Estas cifras ilustram a persistência da insegurança neste país da África do Norte, exposto ao caos há mais de seis anos.
« A maioria das vítimas civis foram afetadas por vestígios de explosivos de guerra (cinco mortos e cinco feridos) e por tiroteios (quatro mortos e seis feridos) », lê-se no documento.
De acordo com a fonte, as causas exatas dos três mortos e dos 12 feridos são desconhecidas, mas aparentam resultar de bombardeamentos ou de disparos.
A MANUL registou cinco mortos e 12 feridos em Sabratha, norte, cinco mortos e oito feridos em Benghazi, no nordeste, três feridos em Derma, no leste, um morto em Zaouia e um morto em Tobrouk (leste).
A Líbia está exposta ao caos de segurança desde a destituição em agosto de 2011 do então regime de Muamar Kadafi e, com ele, todas as estruturas e instituições estatais, deixando o país sem órgãos de segurança estatais, favorecendo a emergência de milícias e de outros grupos armados que controlam a realidade no terreno.
A proliferação de armas, designadamente mais de 23 milhões de armas que circulam no país, acentuou a violência e fez fracassar, até ao momento, todas as tentativas de resolver pacificamente a crise que abala a Líbia desde 2011.
Um processo político para uma solução negociada sob a égide da MANUL culminou num Acordo Político em 2015 em Skhirat, em Marrocos, mas nunca foi implementado desde então devido a divergências entre os protagonistas líbios.
Recentemente o responsável da MANUL, Ghassan Salamé, lançou em Túnis, na Tunísia, a primeira fase do seu plano de ações para resolver a crise na Líbia cuja primeira ronda, consagrada à revisão do Acordo Político, foi concluído no fim de semana passado com um consenso para se reestruturar o poder executivo.
Segundo este consenso, o Conselho Presidencial deve ser composto por um presidente e por dois vice-presidentes em vez de seis e separar o Conselho Presidencial do posto de primeiro-ministro.
O plano de ações da MANUL consiste em três fases para um período de um ano, designadamente a revisão do Acordo Político, a adoção duma Constituição e a organização de eleições gerais.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 3out2017