PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
12 chefes de Estado africanos assistem à investidura do Presidente eleito queniano
Nairobi, Quénia (PANA) – Doze chefes de Estado africanos assistiram terça-feira à investidura de Uhuru Kenyatta enquanto quarto Presidente do Quénia, que abre uma nova era para um país quase dividido em dois pelas violências pós-eleitorais de 2007/2008.
Trata-se dos Presidentes ugandês, Yoweri Museveni, tanzaniano, Jakaya Kikwete, sul-sudanês, Salva Kiir, somalí, Hassan Sheikh Mohamude, sul-africano, Jacob Zuma, gabonês, Ali Bongo Ondimba, nigeriano, Goodluck Jonathan, congolês, Joseph Kabila, rwandês, Paul Kagame, djibutiano, Ismail Guelleh, zimbabweano, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro etíope, Haile Mariam Desalegn.
Estiveram igualmente presentes nesta cerimónia o ex-Presidentes queniano, Daniel Arap Moi, e zambiano, Kenneth Kaunda, bem como diplomatas norte-americanos e europeus encontravam-se igualmente entre a assistência.
Eles juntaram-se a milhares de pessoas que assistiram a esta investidura num estádio da capital, Nairobi.
Logo depois de o presidente do Tribunal Supremo queniano, Willy Mutunga, confirmar que o Presidente eleito é Kenyatta e que o seu Vice é William Ruto, o escrivão-em-chefe do Tribunal, Gladys Shollei, fez prestar juramento aos dois homens.
O presidente do Tribunal Supremo entregou então o certificado de investidura ao Presidente Kenyatta enquanto o Presidente cessante, Mwai Kibaki, cedeu os instrumentos do poder e da autoridade ao seu sucessor.
Entre estes instrumentos, uma espada de cerimónia que significa que o Presidente Kenyatta é doravante o comandante-em-chefe das Forças Armadas do país.
Em nome das personalidades presdntes, o Presidente Museveni criticou o Tribunal Penal Internacional (TPI), por estar a ser, doravante, utilizado contra líderes africanos, em alusão à inculpação de Kenyatta e de Ruto pelo TP, por crimes contra a humanidade no quadro das violências pós-eleitorais de 2007/2008.
Ele sublinhou que, embora tivesse havido as violências pós-eleitorais deploráveis, o processo do TPI não foi solução.
O Presidente Kenyatta declarou cooperar com "as instituições internacionais", fazendo implicitamente referência ao TPI.
Kenyatta venceu 50,7 porcento dos sufrágios expressos nas eleições presidenciais de março último, ao bater o seu adversário, Raila Odinga (primeiro-ministro cessante), que obteve 43,28 porcento dos votos.
Apesar de Odinga ter contestado estes resultados, o Tribunal Supremo queniano pronunciou-se a favor de Kenyatta, permitindo a sua investidura, à qual Odinga não assistiu.
Aos 51 anos de idade, Uhuru Kenyatta, filho do primeiro Presidente queniano Jomo Kenyatta, torna-se no mais jovem Presidente deste país da África Oriental.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/IBA/FK/DD 10abril2013
Trata-se dos Presidentes ugandês, Yoweri Museveni, tanzaniano, Jakaya Kikwete, sul-sudanês, Salva Kiir, somalí, Hassan Sheikh Mohamude, sul-africano, Jacob Zuma, gabonês, Ali Bongo Ondimba, nigeriano, Goodluck Jonathan, congolês, Joseph Kabila, rwandês, Paul Kagame, djibutiano, Ismail Guelleh, zimbabweano, Robert Mugabe, e o primeiro-ministro etíope, Haile Mariam Desalegn.
Estiveram igualmente presentes nesta cerimónia o ex-Presidentes queniano, Daniel Arap Moi, e zambiano, Kenneth Kaunda, bem como diplomatas norte-americanos e europeus encontravam-se igualmente entre a assistência.
Eles juntaram-se a milhares de pessoas que assistiram a esta investidura num estádio da capital, Nairobi.
Logo depois de o presidente do Tribunal Supremo queniano, Willy Mutunga, confirmar que o Presidente eleito é Kenyatta e que o seu Vice é William Ruto, o escrivão-em-chefe do Tribunal, Gladys Shollei, fez prestar juramento aos dois homens.
O presidente do Tribunal Supremo entregou então o certificado de investidura ao Presidente Kenyatta enquanto o Presidente cessante, Mwai Kibaki, cedeu os instrumentos do poder e da autoridade ao seu sucessor.
Entre estes instrumentos, uma espada de cerimónia que significa que o Presidente Kenyatta é doravante o comandante-em-chefe das Forças Armadas do país.
Em nome das personalidades presdntes, o Presidente Museveni criticou o Tribunal Penal Internacional (TPI), por estar a ser, doravante, utilizado contra líderes africanos, em alusão à inculpação de Kenyatta e de Ruto pelo TP, por crimes contra a humanidade no quadro das violências pós-eleitorais de 2007/2008.
Ele sublinhou que, embora tivesse havido as violências pós-eleitorais deploráveis, o processo do TPI não foi solução.
O Presidente Kenyatta declarou cooperar com "as instituições internacionais", fazendo implicitamente referência ao TPI.
Kenyatta venceu 50,7 porcento dos sufrágios expressos nas eleições presidenciais de março último, ao bater o seu adversário, Raila Odinga (primeiro-ministro cessante), que obteve 43,28 porcento dos votos.
Apesar de Odinga ter contestado estes resultados, o Tribunal Supremo queniano pronunciou-se a favor de Kenyatta, permitindo a sua investidura, à qual Odinga não assistiu.
Aos 51 anos de idade, Uhuru Kenyatta, filho do primeiro Presidente queniano Jomo Kenyatta, torna-se no mais jovem Presidente deste país da África Oriental.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/IBA/FK/DD 10abril2013