PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
11 igrejas queimadas durante violencia de Maiduguri na Nigeria
Lagos- Nigeria (PANA) -- Pelo menos 11 igrejas foram queimadas em Maiduguri, capital do Estado nigeriano de Borno (norte), durante os quatro dias de violencia envolvendo a seita fundamentalista islamica de Boko Haram, na semana passada, disse segunda-feira um responsavel cristao local.
Numa declaracao assinada pelo reverendo Heladuwa John William, administrador diocesiano de Maiduguri, o prelado diz ter convidado o governo estadual de Borno a reparar os danos causados aos templos alegadamente queimados por militantes da Boko Haram.
O reverendo William enumerou que entre os imoveis em causa estavam os templos catolicos de Sao Jose de Gamboru Ngala, Sao Miguel de Maiduguri e nove outros das Igrejas Protestante e Pentecostal.
"Pode fircar-se com a impressao de que as recentes crises em Maiduguri nao sao de indole religiosa.
Porem, tal (impressao) nao e realista uma vez que estao involvidas 11 igrejas", refere o documento.
Segundo o prelado catolico, o numero de pessoas que morreram nos confrontos estara entre mil 500 e tres mil, contrariamente ao balanco oficial de mais de 700 mortos.
O Presidente nigeriano, Umaru Yar'Adua, ordenou o desmantelamento da seita Boro Haram depois de os seus membros atacarem a Policia em Bauchi provocando o alastramento da violencia a quatro outros Estados do norte do pais, uma regiao predominantemente muculmana.
O epicentro da onda de violencia foi a cidade de Maiduguri, sede da seita entao liderada por Muhammed Yusuf, de 39 anos de idade, e onde os soldados governamentais travaram com os membros deste grupo uma batalha de quatro dias que deixou centenas de mortos e cerca de quatro mil deslocados.
Yusuf, que foi detido pelo Exercito e entregue a Policia, morreu em circunstancias controversas enquanto sob custodia da Policia numa altura em que o seu enclave era macicamente bombardeado pelos soldados governamentais.
Os corpos da maioria das vitimas dos confrontos froram enterrados numa vala comum.
Numa declaracao assinada pelo reverendo Heladuwa John William, administrador diocesiano de Maiduguri, o prelado diz ter convidado o governo estadual de Borno a reparar os danos causados aos templos alegadamente queimados por militantes da Boko Haram.
O reverendo William enumerou que entre os imoveis em causa estavam os templos catolicos de Sao Jose de Gamboru Ngala, Sao Miguel de Maiduguri e nove outros das Igrejas Protestante e Pentecostal.
"Pode fircar-se com a impressao de que as recentes crises em Maiduguri nao sao de indole religiosa.
Porem, tal (impressao) nao e realista uma vez que estao involvidas 11 igrejas", refere o documento.
Segundo o prelado catolico, o numero de pessoas que morreram nos confrontos estara entre mil 500 e tres mil, contrariamente ao balanco oficial de mais de 700 mortos.
O Presidente nigeriano, Umaru Yar'Adua, ordenou o desmantelamento da seita Boro Haram depois de os seus membros atacarem a Policia em Bauchi provocando o alastramento da violencia a quatro outros Estados do norte do pais, uma regiao predominantemente muculmana.
O epicentro da onda de violencia foi a cidade de Maiduguri, sede da seita entao liderada por Muhammed Yusuf, de 39 anos de idade, e onde os soldados governamentais travaram com os membros deste grupo uma batalha de quatro dias que deixou centenas de mortos e cerca de quatro mil deslocados.
Yusuf, que foi detido pelo Exercito e entregue a Policia, morreu em circunstancias controversas enquanto sob custodia da Policia numa altura em que o seu enclave era macicamente bombardeado pelos soldados governamentais.
Os corpos da maioria das vitimas dos confrontos froram enterrados numa vala comum.