PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
10 dos 13 candidatos às presidenciais no Benin advogam segunda volta
Cotonou, Benin (PANA) – Dez candidatos dos 13 que participaram nas eleições presidenciais de domingo último no Benin apelam às populações para se mobilizar a favor de uma segunda volta do escrutínio, de acordo com um comunicado publicado esta sexta-feira em Cotonou e a que a PANA teve acesso.
De acordo com o texto, os 10 candidatos denunciam ”fraudes maciças que marcaram as eleições, nomeadamente a criação de centenas de assembleias de voto fitícias, a existência de boletins de voto pré-estampados Boni Yayi (chefe de Estado cessante) e, sobretudo, a distribuição de vários camiões de cantinas não seladas e expiradas".
O grupo indica que “no fim dos trabalhos de compilação de informações fornecidas pelos respetivos responsáveis, ficou evidente que o presidente Adrien Houngbédji (candidato da oposição) lidera com 47 porcento dos sufrágios expressos".
Embora o Tribunal Constitucional não tenha ainda publicado resultados e a Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA) declare não poder avançar as tendências a partir desta noite, os partidários dos dois principais candidatos às presidenciais no Benin, Yayi Boni e Adrien Houngbédjin, reivindicam todos a maioria dos votos expressos.
Desde segunda-feira de manhã, alguns orgãos de imprensa próximos do poder anunciam, nas suas publicações, uma possível vitória de Boni Yayi a partir da primeira volta.
Por seu turno, os seus confrades próximos da oposição perspetivam uma inevitável segunda volta tendo mostrado, terça-feira última, resultados que atribuem a Houngbédji uma maioria simples de 46,3 porcento dos votos contra 44,5 porcento do Presidente cessante.
Abdoulaye Bio Tchané, que teria sido o terceiro candidato mais votado, denuncia disfunções, incluindo "uma lista de eleitores longamente contestada, fraudes maciças, enchimento de urnas e dezenas de assembleias de votos fitícias", que, segundo ele, "são provas evidentes de um declínio da democracia no Benin".
-0- PANA IT/TBM/CCF/DD 18março2011
De acordo com o texto, os 10 candidatos denunciam ”fraudes maciças que marcaram as eleições, nomeadamente a criação de centenas de assembleias de voto fitícias, a existência de boletins de voto pré-estampados Boni Yayi (chefe de Estado cessante) e, sobretudo, a distribuição de vários camiões de cantinas não seladas e expiradas".
O grupo indica que “no fim dos trabalhos de compilação de informações fornecidas pelos respetivos responsáveis, ficou evidente que o presidente Adrien Houngbédji (candidato da oposição) lidera com 47 porcento dos sufrágios expressos".
Embora o Tribunal Constitucional não tenha ainda publicado resultados e a Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA) declare não poder avançar as tendências a partir desta noite, os partidários dos dois principais candidatos às presidenciais no Benin, Yayi Boni e Adrien Houngbédjin, reivindicam todos a maioria dos votos expressos.
Desde segunda-feira de manhã, alguns orgãos de imprensa próximos do poder anunciam, nas suas publicações, uma possível vitória de Boni Yayi a partir da primeira volta.
Por seu turno, os seus confrades próximos da oposição perspetivam uma inevitável segunda volta tendo mostrado, terça-feira última, resultados que atribuem a Houngbédji uma maioria simples de 46,3 porcento dos votos contra 44,5 porcento do Presidente cessante.
Abdoulaye Bio Tchané, que teria sido o terceiro candidato mais votado, denuncia disfunções, incluindo "uma lista de eleitores longamente contestada, fraudes maciças, enchimento de urnas e dezenas de assembleias de votos fitícias", que, segundo ele, "são provas evidentes de um declínio da democracia no Benin".
-0- PANA IT/TBM/CCF/DD 18março2011