PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
1,5 bilião de pessoas vivem sem electricidade no mundo
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Mais de um quarto da população mundial, ou um bilião e 500 milhões de pessoas das quais 80 por cento residentes nos Países Menos Avançados (PMA) da Ásia do Sul e da África Subsariana, vivem sem electricidade, indica um relatório conjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O relatório, elaborado com o apoio da Agência Internacional da Energia (AIE), sublinha, por outro lado, ser necessário que pelo menos um bilião e 200 milhões de outras pessoas tenham acesso à electricidade para se reduzir para metade a proporção dos que vivem na miséria em 2015.
O documento indica igualmente que dois biliões de pessoas adicionais precisarão de aceder a combustíveis modernos como o gás natural ou o gás de petróleo liquefeito (GPL), igualmente chamado propano.
Isto porque, acrescenta, dois milhões de pessoas morrem anualmente de causas associadas à exposição ao fumo quando cozinham a carvão, e que 99 por cento destas mortes ocorrem nos países em desenvolvimento.
"Nos PMA e na África Subsariana, metade de todas as mortes resultantes duma pneumonia nas crianças menores de cinco anos de idade, das doenças pulmonares crónicas e do cancro pulmonar nos adultos é atribuída à utilização de combustíveis sólidos, contra 38 por cento em todos os países desenvolvidos.
"O momento chegou de fazer as escolhas difíceis mas necessárias para lutar contra as mudanças climáticas e reforçar a segurança energética mundial sem esquecer as um bilião e meio de pessoas que não têm acesso à electricidade nos países em desenvolvimento", declarou no mesmo relatório Fatih Birol, economista-chefe da AIE.
O relatório, elaborado com o apoio da Agência Internacional da Energia (AIE), sublinha, por outro lado, ser necessário que pelo menos um bilião e 200 milhões de outras pessoas tenham acesso à electricidade para se reduzir para metade a proporção dos que vivem na miséria em 2015.
O documento indica igualmente que dois biliões de pessoas adicionais precisarão de aceder a combustíveis modernos como o gás natural ou o gás de petróleo liquefeito (GPL), igualmente chamado propano.
Isto porque, acrescenta, dois milhões de pessoas morrem anualmente de causas associadas à exposição ao fumo quando cozinham a carvão, e que 99 por cento destas mortes ocorrem nos países em desenvolvimento.
"Nos PMA e na África Subsariana, metade de todas as mortes resultantes duma pneumonia nas crianças menores de cinco anos de idade, das doenças pulmonares crónicas e do cancro pulmonar nos adultos é atribuída à utilização de combustíveis sólidos, contra 38 por cento em todos os países desenvolvidos.
"O momento chegou de fazer as escolhas difíceis mas necessárias para lutar contra as mudanças climáticas e reforçar a segurança energética mundial sem esquecer as um bilião e meio de pessoas que não têm acesso à electricidade nos países em desenvolvimento", declarou no mesmo relatório Fatih Birol, economista-chefe da AIE.