Trípoli, Líbia (PANA) - Um milhão 200 mil pessoas na Líbia precisam de uma assistência sanitária, indicou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).
Num relatório do OCHA sobre o estado de saúde na Líbia, para outubro último, publicado quarta-feira última, lê-se que "mais de 300 mil pessoas têm necessidades agudas e imediatas, segundo cifras referentes aos últimos boletins do setor da saúde."
O setor da saúde na Líbia conhece, como outros setores vitais, uma "realidade trágica de má prestação de serviços e cuidados sanitátios, devido ao défice agudo de fornecimentos de material médico, nomeadamente medicamentos e equipamentos.”
O OCHA anunciou, além disso, um défice de camas na maioria dos hospitais, precisando que conflitos armados e divisões entre fações líbias conduziram a uma agravação da deterioração da situação do setor da saúde.
Recentemente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) deram alerta “face a graves penúrias de vacinas na Líbia que põem mais de 250 mil crianças em perigo.”
Acrescentou que “a situação é agravada pela continuação do conflito armado, pela pandemia do coronavírus, pela perturbação dos serviços sanitários, pelos cortes regulares da eletricidade, pelas penúrias de água potável e pelo fecho das escolas e dos espaços amigos das crianças”.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 5nov2020