PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ébola faz mais de 30 mortos na Guiné
Conakry, Guiné (PANA) - As autoridades sanitárias da Guiné-Conakry identifcaram como Ébola a epidemia da febre hemorrágica de que assola o sul do país desde a semana passada com cerca de 30 mortos dos 49 casos registados.
A determinação da doença foi assegurada com amostras testadas laboratorialmente em França e no Senegal e, segundo o Ministério guineense da Saúde, estão a ser tomadas disposições para garantir kits para os pacientes e pessoas suspeitas de contrair esta doença viral quase sempre mortal.
O ministro guineense da Saúde, coronel Rémy Lama, declarou, numa mensagem de radiotelevisão, que "todas as medidas já foram tomadas para entravar esta doença", indicando que o consumo da carne do mato pode ser igualmente a causa desta febre hemorrágica, acompanhada de diarreias e vómitos.
A doença começou no fim de semana passado na região Floresta, nomeadamente nas localidades de Kissidougou, Macenta e N’Zérékoré onde um médico local que pretendia tratar um paciente foi contaminado antes de morrer alguns dias mais tarde.
A febre do vírus Ébola, da família das Filoviridae, é uma doença hemorrágica que provoca a morte em 50 a 90 porcento dos pacientes com manifestações clinicas.
Segundo médicos interrogados pela PANA, o vírus Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue, as secreções e os órgãos ou líquidos biológicos dos assuntos infetados.
"Os rituais funerários, durante os quais parentes e amigos estão em contacto direto com o corpo do defunto, desempenham um papel importante na transmissão", advertem acrescentando que o vírus pode transmitir-se ao homem durante a manipulação de animais portadores do vírus, vivos ou mortos.
Cita-se entre estes animais chimpanzés, gorilas e antílopes das madeiras, variando o período de incubação entre dois e 21 dias.
A febre hemorrágica Ébola carateriza-se por uma subida subita da temperatura, uma fraqueza intensa, mialgias, cefaleias e dores de garganta, acompanhada de vómitos, diarreias, erupções cutâneas, insuficiência renal e hepática e hemorragias intensas e externas.
As análises de laboratório revelam uma baixa da contagem dos leucócitos e plaquetas, bem como uma elevação das enzimas hepáticas.
Não existe nenhum tratamento, nem vacina específica para a febre hemorrágica do vírus da Ébola, mas várias vacinas candidatas estão em curso de ensaio.
-0- PANA AC/IS/MAR/IZ 23março2014
A determinação da doença foi assegurada com amostras testadas laboratorialmente em França e no Senegal e, segundo o Ministério guineense da Saúde, estão a ser tomadas disposições para garantir kits para os pacientes e pessoas suspeitas de contrair esta doença viral quase sempre mortal.
O ministro guineense da Saúde, coronel Rémy Lama, declarou, numa mensagem de radiotelevisão, que "todas as medidas já foram tomadas para entravar esta doença", indicando que o consumo da carne do mato pode ser igualmente a causa desta febre hemorrágica, acompanhada de diarreias e vómitos.
A doença começou no fim de semana passado na região Floresta, nomeadamente nas localidades de Kissidougou, Macenta e N’Zérékoré onde um médico local que pretendia tratar um paciente foi contaminado antes de morrer alguns dias mais tarde.
A febre do vírus Ébola, da família das Filoviridae, é uma doença hemorrágica que provoca a morte em 50 a 90 porcento dos pacientes com manifestações clinicas.
Segundo médicos interrogados pela PANA, o vírus Ébola transmite-se por contacto direto com o sangue, as secreções e os órgãos ou líquidos biológicos dos assuntos infetados.
"Os rituais funerários, durante os quais parentes e amigos estão em contacto direto com o corpo do defunto, desempenham um papel importante na transmissão", advertem acrescentando que o vírus pode transmitir-se ao homem durante a manipulação de animais portadores do vírus, vivos ou mortos.
Cita-se entre estes animais chimpanzés, gorilas e antílopes das madeiras, variando o período de incubação entre dois e 21 dias.
A febre hemorrágica Ébola carateriza-se por uma subida subita da temperatura, uma fraqueza intensa, mialgias, cefaleias e dores de garganta, acompanhada de vómitos, diarreias, erupções cutâneas, insuficiência renal e hepática e hemorragias intensas e externas.
As análises de laboratório revelam uma baixa da contagem dos leucócitos e plaquetas, bem como uma elevação das enzimas hepáticas.
Não existe nenhum tratamento, nem vacina específica para a febre hemorrágica do vírus da Ébola, mas várias vacinas candidatas estão em curso de ensaio.
-0- PANA AC/IS/MAR/IZ 23março2014