PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África pede assento suplementar no seio do FMI
Lagos, Nigéria (PANA) - Os dirigentes africanos renovaram o seu apelo para a concessão de um assento suplementar ao continente negro no seio do Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI), na sequência da última reunião da referida instituição em Washington, nos Estados Unidos.
Um jornal privado, Guardian, que cita a ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, que representava o grupo africano, anunciou, esta segunda-feira, que o Grupo africano de 21 membros, apenas conta hoje dois assentos e que quer que o número passe para três a nível do Comité Executivo do FMI.
Os dirigentes africanos querem também que o seu pedido seja aceite até 31 de dezembro de 2011, no quadro da implementação das reformas dos quotas e da governação do FMI iniciadas em 2008.
"Noano transato, os membros do Fundo decidiram empreender reformas históricas que aumentariam a representação das economias emergentes para traduzir melhor o seu peso económico no mundo, enquanto a voz de alguns países entre os mais pobres era protegida. Estas reformas, espera-se, deverão contribuir para melhorar a legitimidade e a credibilidade do Fundo e permitir-lhe, por conseguinte, desempenhar um grande papel na promoção e na manutenção do crescimento global e da estabilidade económica", precisa o jornal.
Segundo a ministra nigeriana das Finanças, já que a Europa aceitou renunciar a algumas posições no interesse das economias emergentes, a África Subsariana deve tirar proveito do arranjo proposto de um terceiro assento no Conselho de Administração do FMI.
Okonjo-Iweala considerou que, com um terceito assento, África terá uma melhor representação no seio da instância de decisão do FMI.
Segundo ela, o sistema atual prejudica África pois, frisou, a sua voz é afogada pela da maioria dos países avançados quando as decisões são tomadas pelas reuniões do Comité Executivo, em virtude dos seus direitos de voto.
-0- PANA SB/SEG/NFB/TBM/CJB/DD 26set2011
Um jornal privado, Guardian, que cita a ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, que representava o grupo africano, anunciou, esta segunda-feira, que o Grupo africano de 21 membros, apenas conta hoje dois assentos e que quer que o número passe para três a nível do Comité Executivo do FMI.
Os dirigentes africanos querem também que o seu pedido seja aceite até 31 de dezembro de 2011, no quadro da implementação das reformas dos quotas e da governação do FMI iniciadas em 2008.
"Noano transato, os membros do Fundo decidiram empreender reformas históricas que aumentariam a representação das economias emergentes para traduzir melhor o seu peso económico no mundo, enquanto a voz de alguns países entre os mais pobres era protegida. Estas reformas, espera-se, deverão contribuir para melhorar a legitimidade e a credibilidade do Fundo e permitir-lhe, por conseguinte, desempenhar um grande papel na promoção e na manutenção do crescimento global e da estabilidade económica", precisa o jornal.
Segundo a ministra nigeriana das Finanças, já que a Europa aceitou renunciar a algumas posições no interesse das economias emergentes, a África Subsariana deve tirar proveito do arranjo proposto de um terceiro assento no Conselho de Administração do FMI.
Okonjo-Iweala considerou que, com um terceito assento, África terá uma melhor representação no seio da instância de decisão do FMI.
Segundo ela, o sistema atual prejudica África pois, frisou, a sua voz é afogada pela da maioria dos países avançados quando as decisões são tomadas pelas reuniões do Comité Executivo, em virtude dos seus direitos de voto.
-0- PANA SB/SEG/NFB/TBM/CJB/DD 26set2011