PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África instada a deixar de contar com ajuda externa para sua cultura
Paris- França (PANA) -- Os países africanos já não devem contar com a ajuda externa para financiar as suas políticas culturais, estimou quinta-feira em Paris o delegado geral do Festival Panafricano do Cinema e Televisão de Ouagadougou (FESPACO), Michel Ouédraogo.
"Arriscamo-nos a ver a nossa política cultural morrer se continuarmos a aceitar que seja financiada por outros", avisou Ouedraogo quando apresentava os pontos candentes da XXI edição do FESPACO prevista para 28 de Fevereiro a 07 de Março príximo na capital burkinabe.
"Uma manifestação como o FESPACO beneficia do apoio financeiro da União Europeia mas não da União Africana.
É totalmente anormal contar com outros sem contar connosco mesmo", martelou Ouédraogo, diante de numerosas celebridades culturais africanas.
Referindo-se à gestão das salas de cinéma em África, o delegado geral do FESPACO apelou aos Estados africanos para investirem na indústria cultural.
"A África é respnsável pelo desaparecimento das suas salas de cinéma.
Sempre que se feche uma sala de cinéma em África, isto assassina a cultura africana.
Cada Estado do continente deve investir na construção das salas de cinéma e fazer delas um lugar de educação e formação", concluiu Ouédraogo.
Cerca de 664 filmes de todas as categorias, provenientes de 75 países, serão projectados durante a edição 2009 a ser patrocinada pelo astrofísico maliano Cheick Modibo Diarra, na presença de Winnie Mandela, ex-esposa do Nelson Mandela, ex-Presidente sul- africano, soube-se junto dos organizadores do evento.
Por outro lado, os organizadores prevêm render homenagem ao cineasta senegalês Sembène Ousmane, um dos precursores do cinema africano e um animador constante do FESPACO de 1969 a 2005.
"Arriscamo-nos a ver a nossa política cultural morrer se continuarmos a aceitar que seja financiada por outros", avisou Ouedraogo quando apresentava os pontos candentes da XXI edição do FESPACO prevista para 28 de Fevereiro a 07 de Março príximo na capital burkinabe.
"Uma manifestação como o FESPACO beneficia do apoio financeiro da União Europeia mas não da União Africana.
É totalmente anormal contar com outros sem contar connosco mesmo", martelou Ouédraogo, diante de numerosas celebridades culturais africanas.
Referindo-se à gestão das salas de cinéma em África, o delegado geral do FESPACO apelou aos Estados africanos para investirem na indústria cultural.
"A África é respnsável pelo desaparecimento das suas salas de cinéma.
Sempre que se feche uma sala de cinéma em África, isto assassina a cultura africana.
Cada Estado do continente deve investir na construção das salas de cinéma e fazer delas um lugar de educação e formação", concluiu Ouédraogo.
Cerca de 664 filmes de todas as categorias, provenientes de 75 países, serão projectados durante a edição 2009 a ser patrocinada pelo astrofísico maliano Cheick Modibo Diarra, na presença de Winnie Mandela, ex-esposa do Nelson Mandela, ex-Presidente sul- africano, soube-se junto dos organizadores do evento.
Por outro lado, os organizadores prevêm render homenagem ao cineasta senegalês Sembène Ousmane, um dos precursores do cinema africano e um animador constante do FESPACO de 1969 a 2005.