PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África é continente menos produtivo do mundo
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – África é o continente menos produtivo se se considerar o Produto Interno Bruto (PIB) por hora de trabalho, revela um documento básico da reunião dos peritos sobre a industrialização ao serviço da emergência de África realizada em Abidjan.
Segundo este documento, a que a PANA teve acesso, "a questão da produtividade não é também estranha ao sucesso da industrialização de África, região menos produtiva do mundo, se se considerar o PIB por hora de trabalho".
Por cada hora de trabalho, África gera menos valor com base na sua força de trabalho. Portanto, o crescimento dos rendimentos é mais em função dos investimentos e dos termos comerciais do que da produtividade, precisa o documento, sublinhando que "este défice de produtividade equivale ao défice de prosperidade para uma organização que definiu como objetivo a prosperidade dum continente".
Os peritos afirmam que, para reforçar a produtividade, é preciso produzir mais a partir dos recursos disponíveis tais como a força de trabalho, as riquezas naturais e minerais, os capitais e os equipamentos e as capacidades de gestão e financiamentos.
Uma produtividade mais elevada permite ao país garantir um bem-estar maior, um sistema de saúde e de registo de qualidade, boas infraestruturas e uma maior durabilidade do ambiente graças ao crescimento verde e à produtividade industrial verde.
A recessão atual torna imperativo a melhoria da produtividade industrial e para tentar desenvolver a industrialização a nível nacional convém passar dum crescimento alimentado pela procura em recursos naturais – e portadora de risco – para uma competitividade a longo prazo através do setor manufatureiro, sustentam.
Para combater os diversos problemas que enfrentam os Estados-membros da União Africana, tais como a baixa produtividade e competitividade numa economia mundializada, África deve visar uma industrialização baseada numa produtividade elevada e reforçada pela inovação, segundo os peritos.
Para que o esforço de industrialização tenha sucesso, é essencial velar pela boa aplicação do programa para a produtividade em África adotado pela União Africana, acrescentaram.
A reunião dos peritos decorre em prelúdio à sexta conferência conjunta dos ministros africanos da Economia e Finanças, Planificação e Desenvolvimento económico prevista para segunda-feira em Abidjan sob o lema "Industrialização ao Serviço da Emergência de África".
Esta conferência constitui o principal fórum anual de concertação dos ministros das Finanças, Economia e Desenvolvimento Económico e dos Governadores dos Bancos Centrais de África sobre as questões ligadas ao programa de desenvolvimento do continente.
-0- PANA IT/TBM/SOC/CJB/TON 23mar2013
Segundo este documento, a que a PANA teve acesso, "a questão da produtividade não é também estranha ao sucesso da industrialização de África, região menos produtiva do mundo, se se considerar o PIB por hora de trabalho".
Por cada hora de trabalho, África gera menos valor com base na sua força de trabalho. Portanto, o crescimento dos rendimentos é mais em função dos investimentos e dos termos comerciais do que da produtividade, precisa o documento, sublinhando que "este défice de produtividade equivale ao défice de prosperidade para uma organização que definiu como objetivo a prosperidade dum continente".
Os peritos afirmam que, para reforçar a produtividade, é preciso produzir mais a partir dos recursos disponíveis tais como a força de trabalho, as riquezas naturais e minerais, os capitais e os equipamentos e as capacidades de gestão e financiamentos.
Uma produtividade mais elevada permite ao país garantir um bem-estar maior, um sistema de saúde e de registo de qualidade, boas infraestruturas e uma maior durabilidade do ambiente graças ao crescimento verde e à produtividade industrial verde.
A recessão atual torna imperativo a melhoria da produtividade industrial e para tentar desenvolver a industrialização a nível nacional convém passar dum crescimento alimentado pela procura em recursos naturais – e portadora de risco – para uma competitividade a longo prazo através do setor manufatureiro, sustentam.
Para combater os diversos problemas que enfrentam os Estados-membros da União Africana, tais como a baixa produtividade e competitividade numa economia mundializada, África deve visar uma industrialização baseada numa produtividade elevada e reforçada pela inovação, segundo os peritos.
Para que o esforço de industrialização tenha sucesso, é essencial velar pela boa aplicação do programa para a produtividade em África adotado pela União Africana, acrescentaram.
A reunião dos peritos decorre em prelúdio à sexta conferência conjunta dos ministros africanos da Economia e Finanças, Planificação e Desenvolvimento económico prevista para segunda-feira em Abidjan sob o lema "Industrialização ao Serviço da Emergência de África".
Esta conferência constitui o principal fórum anual de concertação dos ministros das Finanças, Economia e Desenvolvimento Económico e dos Governadores dos Bancos Centrais de África sobre as questões ligadas ao programa de desenvolvimento do continente.
-0- PANA IT/TBM/SOC/CJB/TON 23mar2013