PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul liga crise prevalecente no Egito ao golpe de Estado militar de julho
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A África do Sul acredita que a crise política e de segurança no Egito foi provocada pela destituição do Presidente democraticamente eleito, Mohammed Morsi, a 9 de julho último, por um golpe de Estado militar.
Segundo o porta-voz do Governo sul-africano, Clayson Monyela, é importante notar que a posição de princípio da África do Sul se baseia na ata constitutiva da União Africana (UA) que rejeita qualquer mudança anticonstitucional de poder.
"O Egito, enquanto membro fundador da OUA (Organização da Unidade Africana (OUA) e da UA deve respeitar a integridade da organização continental para a qual ele desempenhou um papel essencial no decorrer dos anos", sublinhou.
O Egito sempre votou a favor da suspensão dos outros membros da União Africana no quadro do mesmo princípio e trabalhou com estes outros países irmãos a favor do regresso do Governo constitucional nos melhores prazos a fim de que os Estados afetados possam retomar o seu papel no seio da UA”, recordou.
Em vez de sabotar a integridade da UA, acrescentou o porta-voz sul-africano, o Egito deve respeitar os processos empreendidos pela UA e cooperar com o Painel de Alto Nível da UA com vista a uma transição inclusiva e ao regresso da ordem constitucional ao Egito.
Segundo ele, a África do Sul nunca procurou a exportar nem impor a sua versão de reconciliação nacional ao Egito nem a nenhum outro país soberano.
Pelo contrário, afirmou Mongela, ela (a África do Sul) exprimiu a sua vontade de partilhar com o Egito experências e lições tiradas da sua própria transição do regime do Apartheid para um sistema multipartidário democrático.
Monyela acrescentou que a África do Sul continua preocupada com a violência e as perdas trágicas de vidas humanas no Egito e afirma que cabe a estas forças responsáveis pela ordem protegerem os civis e evitarem ao seu país um outro derramamento de sangue.
"O Governo sul-africano defende que a reconciliação nacional e um processo negociado inclusivo e dirigido por um Egípcio continuam a ser a única opção para o Egito sair do impasse", disse.
A tensão entre a África do Sul e o Egito continua a subir depois de a primeira ter criticado o segundo quarta-feira devido à crise política e de segurança prevalecente no seu território.
O chefe da diplomacia egípcia, Nabil Fahmy, rejeitou precedentemente a declaração da África do Sul segundo a qual a mudança anticonstitucional do poder no Egito é efetivamente um "golpe de Estado militar".
-0- PANA CU/SEG/NFB/AAS/FK/DD 21agosto2013
Segundo o porta-voz do Governo sul-africano, Clayson Monyela, é importante notar que a posição de princípio da África do Sul se baseia na ata constitutiva da União Africana (UA) que rejeita qualquer mudança anticonstitucional de poder.
"O Egito, enquanto membro fundador da OUA (Organização da Unidade Africana (OUA) e da UA deve respeitar a integridade da organização continental para a qual ele desempenhou um papel essencial no decorrer dos anos", sublinhou.
O Egito sempre votou a favor da suspensão dos outros membros da União Africana no quadro do mesmo princípio e trabalhou com estes outros países irmãos a favor do regresso do Governo constitucional nos melhores prazos a fim de que os Estados afetados possam retomar o seu papel no seio da UA”, recordou.
Em vez de sabotar a integridade da UA, acrescentou o porta-voz sul-africano, o Egito deve respeitar os processos empreendidos pela UA e cooperar com o Painel de Alto Nível da UA com vista a uma transição inclusiva e ao regresso da ordem constitucional ao Egito.
Segundo ele, a África do Sul nunca procurou a exportar nem impor a sua versão de reconciliação nacional ao Egito nem a nenhum outro país soberano.
Pelo contrário, afirmou Mongela, ela (a África do Sul) exprimiu a sua vontade de partilhar com o Egito experências e lições tiradas da sua própria transição do regime do Apartheid para um sistema multipartidário democrático.
Monyela acrescentou que a África do Sul continua preocupada com a violência e as perdas trágicas de vidas humanas no Egito e afirma que cabe a estas forças responsáveis pela ordem protegerem os civis e evitarem ao seu país um outro derramamento de sangue.
"O Governo sul-africano defende que a reconciliação nacional e um processo negociado inclusivo e dirigido por um Egípcio continuam a ser a única opção para o Egito sair do impasse", disse.
A tensão entre a África do Sul e o Egito continua a subir depois de a primeira ter criticado o segundo quarta-feira devido à crise política e de segurança prevalecente no seu território.
O chefe da diplomacia egípcia, Nabil Fahmy, rejeitou precedentemente a declaração da África do Sul segundo a qual a mudança anticonstitucional do poder no Egito é efetivamente um "golpe de Estado militar".
-0- PANA CU/SEG/NFB/AAS/FK/DD 21agosto2013