PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul desdobra Exército para combater xenofobia
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - No quadro duma medida sem precedente desde o estado de emergência da época do apartheid nos anos 1980, o Governo sul-africano confirmou que o Exército será desdobrado nas zonas sensíveis para restabelecer a ordem depois duma onda de violências xenófobas que eclodiu na África do Sul.
A ministro da Defesa, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, declarou que o Governo iria dissipar as preocupações segundo as quais não fazia bastante para proteger os cidadãos estrangeiros atacados. Mais de 350 estrangeiros foram mortos em violências xenófobas desde 2008.
Mapisa-Nqakula deplorou o assassinato muito mediatizado dum cidadão moçambicano, Emmanuel Sithole, apunhalado no bairro de Alexandra, em Joanesburgo, na sexta-feira. As fotografias do incidente deram a volta ao mundo, indicando que medidas foram tomadas contra esta crise.
"Este desdobramento será feito em conjunto com a Polícia. Não vamos substituir a Polícia, mas apenas fornecer-lhe o nosso apoio", declarou.
Ela convidou os Sul-africanos a lembrar-se do apoio dos outros países africanos durante a luta de libertação. "Vivemos isso hoje porque outros africanos sacrificaram-se", acrescentou.
Segundo a Constituição, o Presidente Jacob Zuma deve informar o Parlamento sobre esta medida num prazo de sete dias.
Por outro lado, os quatro homens detidos no quadro da morte de Sithole compareceram diante dum tribunal de Joanesburgo com base numa inculpação por homicídio. Eles foram detidos até o fim do inquérito.
A oposição oficial, a Aliança Democrática, anunciou a sua deslocação ao Alto Comissariado (Embaixada) de Moçambique em Pretória para apresentar as suas condolências ao povo moçambicano depois da morte de Sithole.
"Esta agressão monstruosa e bárbara contra Sithole é uma vergonha nacional para os cidadãos da África do Sul que respeitam a vida e a dignidade e vivem o ubuntu (unidade). A xenofobia não tem lugar numa democracia", declarou a porta-voz da DA, Phumzile Van Damme.
Ela disse que numerosos sul-africanos estão furiosos por causa da falta de oportunidade de emprego. "É uma luta que devemos continuar de maneira construtiva para criar uma sociedade onde as oportunidades existam apoiada por um Estado capaz. A fúria não deveria justificar o ódio e a violência que vivemos nas nossas cidades hoje", acrescentou a porta-voz da DA.
-0- PANA CU/VAO/FJG/BEH/MAR/TON 21abril2015
A ministro da Defesa, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, declarou que o Governo iria dissipar as preocupações segundo as quais não fazia bastante para proteger os cidadãos estrangeiros atacados. Mais de 350 estrangeiros foram mortos em violências xenófobas desde 2008.
Mapisa-Nqakula deplorou o assassinato muito mediatizado dum cidadão moçambicano, Emmanuel Sithole, apunhalado no bairro de Alexandra, em Joanesburgo, na sexta-feira. As fotografias do incidente deram a volta ao mundo, indicando que medidas foram tomadas contra esta crise.
"Este desdobramento será feito em conjunto com a Polícia. Não vamos substituir a Polícia, mas apenas fornecer-lhe o nosso apoio", declarou.
Ela convidou os Sul-africanos a lembrar-se do apoio dos outros países africanos durante a luta de libertação. "Vivemos isso hoje porque outros africanos sacrificaram-se", acrescentou.
Segundo a Constituição, o Presidente Jacob Zuma deve informar o Parlamento sobre esta medida num prazo de sete dias.
Por outro lado, os quatro homens detidos no quadro da morte de Sithole compareceram diante dum tribunal de Joanesburgo com base numa inculpação por homicídio. Eles foram detidos até o fim do inquérito.
A oposição oficial, a Aliança Democrática, anunciou a sua deslocação ao Alto Comissariado (Embaixada) de Moçambique em Pretória para apresentar as suas condolências ao povo moçambicano depois da morte de Sithole.
"Esta agressão monstruosa e bárbara contra Sithole é uma vergonha nacional para os cidadãos da África do Sul que respeitam a vida e a dignidade e vivem o ubuntu (unidade). A xenofobia não tem lugar numa democracia", declarou a porta-voz da DA, Phumzile Van Damme.
Ela disse que numerosos sul-africanos estão furiosos por causa da falta de oportunidade de emprego. "É uma luta que devemos continuar de maneira construtiva para criar uma sociedade onde as oportunidades existam apoiada por um Estado capaz. A fúria não deveria justificar o ódio e a violência que vivemos nas nossas cidades hoje", acrescentou a porta-voz da DA.
-0- PANA CU/VAO/FJG/BEH/MAR/TON 21abril2015