África do Sul desce para 7ª posição mundial da covid-19
Luanda, Angola (PANA) - A África do Sul baixou para a sétima posição mundial da covid-19, menos de uma semana depois de deixar o grupo dos cinco países mais infetados do planeta, na sequência do abrandamento da doença iniciado em agosto último.
De acordo com as últimas estatísticas oficiais, divulgadas esta quinta-feira, a África do Sul cedeu agora a sexta posição à Colômbia, que conta com 633.339 casos confirmados, incluindo 9.270 novos.
O país, que mantém todavia a liderança da doença, no continente africano, registou 2.336 novos casos e totalizou 630.595 infeções acumuladas.
Segundo o boletim epidemiológico diário do Ministério da Saúde, foram igualmente registados 126 novos óbitos, mais 12 que os 114 do dia anterior.
Este balanço eleva para 14.389 óbitos no total, desde o início da doença, em março passado, o equivalente a quase metade do número de mortes registadas em todo o continente africano.
Os novos óbitos foram registados nas províncias de Gauteng (49), Cabo Oriental (29), Cabo Ocidental (16), Estado Livre (15), KwaZulu-Natal (12) e Cabo Setentrional (05).
A província do Cabo Ocidental é a mais atingida, com 3.929 óbitos no total, seguida de Gauteng (3.680), Cabo Oriental (2.932), KwaZulu Natal (2.164), Estado Livre (731), Mpumalanga (351), Noroeste (266), Limpopo (202) e Cabo Setentrional (134).
Em contrapartida, o país fez progressos notáveis em recuperações, que, ao longo do mês de agosto, atingiram uma média superior a sete mil por dia, muito acima da média dos casos positivos.
Três mil e 463 pacientes recuperaram da doença, nas últimas 24 horas, aumentando para 553.456 o total de recuperações registadas, até agora.
De acordo com o ministro sul-africano da Saúde, Zweli Mkhize, o país teve uma taxa de recuperação de 87 por cento, com 62.750 casos ativos dos mais de 630 mil confirmados, desde o início da doença.
Gauteng, que abarca as cidades de Joanesburgo (capital comercial) e Pretória (capital administrativa), continua a registar o maior número de infeções e de casos recuperados.
Com 33,5 por cento do total de infeções, ou 211.157 casos, a província tem 184.274 pacientes recuperados e 23.203 ainda em tratamento.
Seguem-se as do KwaZulu-Natal, com 113.661 casos (18%), do Cabo Ocidental (106.353 casos, 16,9%), do Cabo Oriental (86.322 casos, 13,7%), do Estado Livre (38.473 casos, 6,1%), do Noroeste (25.604, 4,1%) e do Mpumalanga (24.604, 3,9%).
As menos afetadas são Limpopo, com 13.400 casos (2,1%) e Cabo Setentrional, com 11.020 (1,7%).
Desde o início da pandemia, foram realizados três milhões, 726 mil e 721 testes, incluindo 21.313 nas últimas 24 horas, e dos quais 57 por cento em laboratórios privados.
Com mais de metade do total geral de casos registados, em África, a África do Sul mantém-se isolada no comando da doença, em África, tanto em número de infeções como nas recuperações e óbitos.
A segunda posição continental é ocupada pelo Egito, no 31º lugar mundial com 99.280 casos acumulados dos quais 5.461 mortos, 74.626 recuperações e 19.193 pacientes ativos.
Marrocos, na terceira posição continental e 46ª mundial, contabiliza 65.453 casos confirmados, 1.216 óbitos, 50.357 curas e 13.880 pacientes ativos.
A Nigéria tem 54.463 casos, com 1.027 mortos, 42.439 recuperados e 10.997 ativos.
Por seu turno, a Etiópia, que ultrapassou sucessivamente a Argélia e o Gana, na quinta posição, soma 54.409 casos (846 mortos, 19.903 recuperados e 33.660 ativos).
A Argélia tem 45.158 casos (1.523 mortos, 31.746 recuperados e 11.889) e o Gana 44.658 casos (276 mortos, 43.478 curados e 904 ativos).
-0- PANA IZ 03set2020