PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul condena ataque israelita contra frota da paz
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O Governo sul-africano declarou-se "gravemente preocupado com o ataque pela Marinha israelita da frota que transportava material e ajuda humanitários para a Faixa de Gaza e que fez várias vítimas.
O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira nas águas internacionais, a 65 quilómetros ao largo das costas de Gaza.
Segundo a imprensa, a frota da paz transportava 10 mil toneladas de ajuda destinada às populações cercadas de Gaza.
A frota efectuava uma missão pacífica e os navios não foram armados.
"O ataque por Israel destes barcos civis nas águas internacionais constitui uma violação flagrante do Direito Internacional e merece um nível de condenação internacional muito elevado", declarou o porta-voz do Governo, Saul Molobi.
Ele indicou que o Ministério da Cooperação e Relações Internacionais estava em contacto com as suas Missões em Tel Aviv, Ramallah e Ankara, donde provinham alguns destes barcos, a fim de obter maiores informações sobre este ataque.
Informações não confirmadas dão conta de 10 a 16 pessoas mortas ou feridas neste ataque.
O Ministério está igualmente a investigar sobre a presença eventual dum cidadão sul-africano a bordo destes barcos.
"A África do Sul condena com firmeza esta agressão militar de Israel contra civis inocentes, nomeadamente os residentes na Faixa de Gaza e na Cisjordânia".
A África do Sul critica também fortemente a invasão israelita de Gaza de Dezembro de 2008 a Janeiro de 2009 e pede continuamente ao Governo israelita para levantar o bloqueio da Faixa de Gaza.
"É este bloqueio que está na origem das dificuldades da população de Gaza e que levou a comunidade internacional a organizar tais esforços de socorros em direcção a este território e por conseguinte, Israel continua a ser o único responsável por estas perdas de vidas humanas durante esta acção", acrescentou Molobi.
Por outro lado, o vencedor do Prémio da Paz, o sul-africano Desmond Tutu, julgou o ataque "indesculpável".
Monsenhor Tutu, que é membro do Grupo dos Anciões que integra entre outros, Nelson Mandela e Jimmy Carter, disse que a sua estrutura pediu a abertura dum inquérito completo sobre este incidente e exortou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a debater sobre esta situação com vista a mandatar uma acção para pôr termo ao bloqueio da Faixa de Gaza.
O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira nas águas internacionais, a 65 quilómetros ao largo das costas de Gaza.
Segundo a imprensa, a frota da paz transportava 10 mil toneladas de ajuda destinada às populações cercadas de Gaza.
A frota efectuava uma missão pacífica e os navios não foram armados.
"O ataque por Israel destes barcos civis nas águas internacionais constitui uma violação flagrante do Direito Internacional e merece um nível de condenação internacional muito elevado", declarou o porta-voz do Governo, Saul Molobi.
Ele indicou que o Ministério da Cooperação e Relações Internacionais estava em contacto com as suas Missões em Tel Aviv, Ramallah e Ankara, donde provinham alguns destes barcos, a fim de obter maiores informações sobre este ataque.
Informações não confirmadas dão conta de 10 a 16 pessoas mortas ou feridas neste ataque.
O Ministério está igualmente a investigar sobre a presença eventual dum cidadão sul-africano a bordo destes barcos.
"A África do Sul condena com firmeza esta agressão militar de Israel contra civis inocentes, nomeadamente os residentes na Faixa de Gaza e na Cisjordânia".
A África do Sul critica também fortemente a invasão israelita de Gaza de Dezembro de 2008 a Janeiro de 2009 e pede continuamente ao Governo israelita para levantar o bloqueio da Faixa de Gaza.
"É este bloqueio que está na origem das dificuldades da população de Gaza e que levou a comunidade internacional a organizar tais esforços de socorros em direcção a este território e por conseguinte, Israel continua a ser o único responsável por estas perdas de vidas humanas durante esta acção", acrescentou Molobi.
Por outro lado, o vencedor do Prémio da Paz, o sul-africano Desmond Tutu, julgou o ataque "indesculpável".
Monsenhor Tutu, que é membro do Grupo dos Anciões que integra entre outros, Nelson Mandela e Jimmy Carter, disse que a sua estrutura pediu a abertura dum inquérito completo sobre este incidente e exortou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a debater sobre esta situação com vista a mandatar uma acção para pôr termo ao bloqueio da Faixa de Gaza.