PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África deve cessar exportar suas matérias primas, diz secretário executivo da CEA
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - África deve cessar exportar suas matérias primas e seus produtos de base para alimentar as indústrias dos países desenvolvidos, declarou quinta-feira em Addis Abeba o secretário executivo interino da Comissão Económica para África, Abdallah Hamdock.
"A exportação de produtos acabados ajudará África a autonomizar as suas populações ultrapassando certos desafios a que o continente está confrontado, nomeadamente o desemprego e a pobreza", considerou Hamdock num comunicado publicado no quadro do II Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável iniciado no mesmo dia na capital etíope.
A seu ver, é tempo de o continente mudar verdadeiramente este quadro obsoleto herdado da dominação colonial, particularmente a exportação de matérias primas e de produtos de base.
Considerou também que o continente deve tomar a audaciosa decisão de pôr fim à exportação das matérias primas a fim de dar valor aos seus produtos e favorecer a criação de empregos decentes e lutar contra o desemprego e problemas conexos.
África deve resistir ao modelo económico contínuo que beneficia os estrangeiros em detrimento das populações locais, se quiser cumprir com sucesso a agenda 2063 e a 2030 relativas ao desenvolvimento sustentável, alertou.
Fazendo um balanço sumário das numerosas obras da CEA sobre o comércio e a industrialização, as estatísticas, a mudança climática e outras atividades empreendidas com os seus parceiros, para ajudar o continente a implementar as duas agendas, Hamdok convidou os países africanos a tirarem proveito do debate sobre o protecionismo no Ocidente a fim de promoverem o reforço do comércio e dos investimentos entre eles no interesse dos seus povos.
"Muitos viram isto como um sinal alarmante, mas eu vejo isto como uma oportunidade que nos permitirá desenvolver o nosso comércio interafricano. Temos uma grande oportunidade de nos envolver de maneira audaciosa para reduzirmos a pobreza. O desafio é enorme mas as possibilidades para um desenvolvimento de transformação são ilimitadas", sublinhou o secretário executivo para África da CEA.
O Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável (FHDD 2017) iniciou-se quinta-feira sob o lema "Garantir um crescimento inclusivo e duradouro e prosperidade num mundo em mudança".
O seu objetivo é erradicar a pobreza e promover a prosperidade num mundo em mudança, efetuar um acompanhamento e o exame a nível regional e facilitar a aprendizagem, incluindo a troca de informação, de experiência e informações recolhidos no quadro da aceleração da implementação dos programas 2030 e 2063.
-0- PANA IT/JSG/DD 19maio2017
"A exportação de produtos acabados ajudará África a autonomizar as suas populações ultrapassando certos desafios a que o continente está confrontado, nomeadamente o desemprego e a pobreza", considerou Hamdock num comunicado publicado no quadro do II Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável iniciado no mesmo dia na capital etíope.
A seu ver, é tempo de o continente mudar verdadeiramente este quadro obsoleto herdado da dominação colonial, particularmente a exportação de matérias primas e de produtos de base.
Considerou também que o continente deve tomar a audaciosa decisão de pôr fim à exportação das matérias primas a fim de dar valor aos seus produtos e favorecer a criação de empregos decentes e lutar contra o desemprego e problemas conexos.
África deve resistir ao modelo económico contínuo que beneficia os estrangeiros em detrimento das populações locais, se quiser cumprir com sucesso a agenda 2063 e a 2030 relativas ao desenvolvimento sustentável, alertou.
Fazendo um balanço sumário das numerosas obras da CEA sobre o comércio e a industrialização, as estatísticas, a mudança climática e outras atividades empreendidas com os seus parceiros, para ajudar o continente a implementar as duas agendas, Hamdok convidou os países africanos a tirarem proveito do debate sobre o protecionismo no Ocidente a fim de promoverem o reforço do comércio e dos investimentos entre eles no interesse dos seus povos.
"Muitos viram isto como um sinal alarmante, mas eu vejo isto como uma oportunidade que nos permitirá desenvolver o nosso comércio interafricano. Temos uma grande oportunidade de nos envolver de maneira audaciosa para reduzirmos a pobreza. O desafio é enorme mas as possibilidades para um desenvolvimento de transformação são ilimitadas", sublinhou o secretário executivo para África da CEA.
O Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável (FHDD 2017) iniciou-se quinta-feira sob o lema "Garantir um crescimento inclusivo e duradouro e prosperidade num mundo em mudança".
O seu objetivo é erradicar a pobreza e promover a prosperidade num mundo em mudança, efetuar um acompanhamento e o exame a nível regional e facilitar a aprendizagem, incluindo a troca de informação, de experiência e informações recolhidos no quadro da aceleração da implementação dos programas 2030 e 2063.
-0- PANA IT/JSG/DD 19maio2017