PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África chamada a envidar esforços contra mortalidade materna
Dakar- Senegal (PANA) -- Os Governos africanos devem envidar mais esforços na luta contra a mortalidade materna e neonatal em África, declarou sexta-feira em Dakar a directora executiva adjunta do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Purnima Mané.
"Uma das melhores maneiras de garantir a redução rápida da pobreza e a expansão das possibilidades num país é investir nos seus programas da saúde materna e reprodutiva", estimou Mané durante uma entrevista à PANA.
Mané frisou que a ajuda concedida aos programas da saúde da população e da saúde reprodutiva baixou consideravelmente em termos de percentagem da ajuda total mundial no domínio da saúde, passando de cerca de 30 por cento em 1994 para 12 por cento em 2008.
"Em cada minuto, uma mulher morre de complicações ligadas à gravidez ou ao parto no mundo, mais frequentemente devido aos problemas médicos que podem ser evitados ou tratados.
Isto representa mais de 500 mulheres anualmente à escala mundial", deplorou.
Ela explicou que para cada mulher que morre, 20 outras mulheres sofrem de ferimentos ou de invalidez susceptíveis de durar toda a sua vida, obrigando-as a perder o seu bem-estar físico e seus meios de subsistência.
Segundo o FNUAP, na África Subsariana, uma mulher sobre 16 vai morrer das complicações duma gravidez ou dum parto que podem ser evitados ou tratados, contra uma sobre dois mil nos países industrializados.
Além disso, em África, um criança sobre 11 arrisca-se a morrer antes de atingir o seu primeiro anivesário.
Contudo, Mané notou que estas últimas décadas, numerosos países realizaram progressos em matéria de redução da sua taxa de mortalidade materna e da sua taxa de fertilidade.
Ela citou nomeadamente, a título de exemplo, a taxa de mortalidade materna no Egipto que passou de 174 por 100 mil nascimentos vivos para 84 por 100 mil nascimentos vivos graças, por um lado, a um melhor acesso à planeamento familial e, por outro lado, aos partos em estabelecimentos de saúde supervisionados por parteiras qualificadas.
"Além disso, campanhas de sensibilização do público contribuíram para aumentar a ajuda que visa reduzir as invalidezes ligadas à maternidade como a fístula, uma dolorosa ruptura do canal genital que acontece durante um trabalho (parto) prolongado e obstruído e que deixa as mulheres incontinentes, isoladas e envergonhodas".
"Uma das melhores maneiras de garantir a redução rápida da pobreza e a expansão das possibilidades num país é investir nos seus programas da saúde materna e reprodutiva", estimou Mané durante uma entrevista à PANA.
Mané frisou que a ajuda concedida aos programas da saúde da população e da saúde reprodutiva baixou consideravelmente em termos de percentagem da ajuda total mundial no domínio da saúde, passando de cerca de 30 por cento em 1994 para 12 por cento em 2008.
"Em cada minuto, uma mulher morre de complicações ligadas à gravidez ou ao parto no mundo, mais frequentemente devido aos problemas médicos que podem ser evitados ou tratados.
Isto representa mais de 500 mulheres anualmente à escala mundial", deplorou.
Ela explicou que para cada mulher que morre, 20 outras mulheres sofrem de ferimentos ou de invalidez susceptíveis de durar toda a sua vida, obrigando-as a perder o seu bem-estar físico e seus meios de subsistência.
Segundo o FNUAP, na África Subsariana, uma mulher sobre 16 vai morrer das complicações duma gravidez ou dum parto que podem ser evitados ou tratados, contra uma sobre dois mil nos países industrializados.
Além disso, em África, um criança sobre 11 arrisca-se a morrer antes de atingir o seu primeiro anivesário.
Contudo, Mané notou que estas últimas décadas, numerosos países realizaram progressos em matéria de redução da sua taxa de mortalidade materna e da sua taxa de fertilidade.
Ela citou nomeadamente, a título de exemplo, a taxa de mortalidade materna no Egipto que passou de 174 por 100 mil nascimentos vivos para 84 por 100 mil nascimentos vivos graças, por um lado, a um melhor acesso à planeamento familial e, por outro lado, aos partos em estabelecimentos de saúde supervisionados por parteiras qualificadas.
"Além disso, campanhas de sensibilização do público contribuíram para aumentar a ajuda que visa reduzir as invalidezes ligadas à maternidade como a fístula, uma dolorosa ruptura do canal genital que acontece durante um trabalho (parto) prolongado e obstruído e que deixa as mulheres incontinentes, isoladas e envergonhodas".