PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul "toma nota" da morte de Kadafi
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Governo sul-africano, que desempenhou um papel central na tentativa de mediação entre o deposto regime do coronel Muamar Kadafi e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), declarou ter «tomado nota» da morte do ex-líder da Líbia e exprimiu a esperança de que a paz seja restabelecida neste país norte-africano.
« O Governo sul-africano tomou nota das últimas evoluções da situação em Sirtes que desembocaram na morte do antigo líder líbio, o coronel Muamar Kadafi », escreve o Ministério da Cooperação e Relações Internacionais num comunicado.
No documento, o Governo sul-africano "espera sinceramente que estes últimos eventos conduzam à cessação das hostilidades e ao restabelecimento da paz", sublinha o comunicado.
O Ministério diz ainda crer que é possível criar a paz na Líbia através dum « processo político inclusivo », que vai abrir a via a eleições democráticas.
« Exortamos o Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia a iniciar, o mais rápido possível, o processo de reconstrução da unidade e da reconciliação nacional mas também o desarmamento de todos os combatentes e a sua reintegração na sociedade », indica a nota.
O Presidente Jacob Zuma, que desempenhou um papel importante, nomeadamente deslocando-se por duas vezes a Tripoli este ano para tentar fazer progredir o processo político neste país da África do Norte, ainda não comentou sobre o desaparecimento de Kadafi.
A reticência de Zuma e da UA em reconhecer oficialmente as novas autoridades líbias após a destituição forçada do coronel Kadafi do poder criou profundas divisões no seio do continente e entre África e a NATO.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 21out2011
« O Governo sul-africano tomou nota das últimas evoluções da situação em Sirtes que desembocaram na morte do antigo líder líbio, o coronel Muamar Kadafi », escreve o Ministério da Cooperação e Relações Internacionais num comunicado.
No documento, o Governo sul-africano "espera sinceramente que estes últimos eventos conduzam à cessação das hostilidades e ao restabelecimento da paz", sublinha o comunicado.
O Ministério diz ainda crer que é possível criar a paz na Líbia através dum « processo político inclusivo », que vai abrir a via a eleições democráticas.
« Exortamos o Conselho Nacional de Transição (CNT) na Líbia a iniciar, o mais rápido possível, o processo de reconstrução da unidade e da reconciliação nacional mas também o desarmamento de todos os combatentes e a sua reintegração na sociedade », indica a nota.
O Presidente Jacob Zuma, que desempenhou um papel importante, nomeadamente deslocando-se por duas vezes a Tripoli este ano para tentar fazer progredir o processo político neste país da África do Norte, ainda não comentou sobre o desaparecimento de Kadafi.
A reticência de Zuma e da UA em reconhecer oficialmente as novas autoridades líbias após a destituição forçada do coronel Kadafi do poder criou profundas divisões no seio do continente e entre África e a NATO.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 21out2011