PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
79 jornalistas detidos no Sudão em manifestações de protestos, segundo RSF
Paris, França (PANA) – Pelo menos 79 jornalistas foram detidos há cerca de dois meses à margem do movimento de protesto, em várias cidades sudanesas, contra o regime do Presidente sudanês, Omar El Bechir, após a alta do preço do pão, indicou a Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
A campanha de interpelações sistemáticas, sublinhou RSF, não só atingiu os repórteres que cobriam as manifestações em todo o país, como também jornalistas que ousaram protestar contra a política de censura e detenções efetuadas pelas autoridades para impedirem a circulação de informações.
No início de fevereiro, indicou a organização para a defesa dos média, 16 jornalistas encarcerados há mais de 48 horas ou há várias semanas nas prisões do regime sudanês, foram libertos nos últimos dias após um encontro entre o Presidente Omar el-Bechir e vários responsáveis de jornais.
No entanto, frisou, o potente Serviço de Inteligência e de Segurança Sudanês (NISS) continua a confiscar jornais e proibir a sua publicação enquanto vários jornalistas são processados por terem coberto estes eventos.
"A soltura de jornalistas detidos está longe de pôr termo à repressão contra a imprensa. Pedimos o fim da censura e, nomeadamente, os confiscos incessantes de jornais, bem como o abandono de todas as ações judiciais contra os profissionais da informação. Não haverá fim de crise no Sudão sem jornalistas livres para testemunharem a atualidade", disse Arnaud Froger, responsável do Escritório África de RSF.
Desde o início das manifestações contra a alta do preço do pão, a 19 de dezembro de 2018, que se transformaram em movimento de ira geral contra o regime sudanês, a RSF denunciou uma "perseguição a jornalistas" por parte do regime no poder, após a detenção de 28 profissionais dos média, interpelados quando participavam num comício para denunciar a recorrência dos atentados à liberdade da imprensa no seu país.
-0- PANA BM/BEH/CJB/DD 15fev2019
A campanha de interpelações sistemáticas, sublinhou RSF, não só atingiu os repórteres que cobriam as manifestações em todo o país, como também jornalistas que ousaram protestar contra a política de censura e detenções efetuadas pelas autoridades para impedirem a circulação de informações.
No início de fevereiro, indicou a organização para a defesa dos média, 16 jornalistas encarcerados há mais de 48 horas ou há várias semanas nas prisões do regime sudanês, foram libertos nos últimos dias após um encontro entre o Presidente Omar el-Bechir e vários responsáveis de jornais.
No entanto, frisou, o potente Serviço de Inteligência e de Segurança Sudanês (NISS) continua a confiscar jornais e proibir a sua publicação enquanto vários jornalistas são processados por terem coberto estes eventos.
"A soltura de jornalistas detidos está longe de pôr termo à repressão contra a imprensa. Pedimos o fim da censura e, nomeadamente, os confiscos incessantes de jornais, bem como o abandono de todas as ações judiciais contra os profissionais da informação. Não haverá fim de crise no Sudão sem jornalistas livres para testemunharem a atualidade", disse Arnaud Froger, responsável do Escritório África de RSF.
Desde o início das manifestações contra a alta do preço do pão, a 19 de dezembro de 2018, que se transformaram em movimento de ira geral contra o regime sudanês, a RSF denunciou uma "perseguição a jornalistas" por parte do regime no poder, após a detenção de 28 profissionais dos média, interpelados quando participavam num comício para denunciar a recorrência dos atentados à liberdade da imprensa no seu país.
-0- PANA BM/BEH/CJB/DD 15fev2019