PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA recebe promessa de $ 380 milhões para lutar contra fome
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - Com a promessa de África de dar mais de 346 milhões de dólares americanos, a União Africana (UA) obteve quinta-feira 380 milhões de dólares americanos para a luta contra fome no Corno de África, indicam fontes próximas da organização.
Os países e as instituições de África comprometeram-se a dar mais de 346 milhões e 500 mil dólares americanos durante a primeira conferência de anúncio de contribuição da UA em Addis Abeba, na Etiópia.
A doação mais importante de 300 milhões de dólares do continente provém do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que anunciou que esta soma será concedida em cinco anos.
"Um total de 351 milhões e 700 mil dólares americanos, incluindo a contribuição do BAD, será dado em dinheiro, ao passo que 28 milhões e 800 mil dólares americanos de doações serão concedidos em espécies", anunciou o presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
“Quando lançamos esta primeira iniciativa de reação à fome no nosso continente, a nossa expetativa era modesta", acrescentou.
Apenas quatro países - a Etiópia, a Somália, Djibuti e a Guiné Equatorial - estiveram representados pelos seus chefes de Estado, embora a conferência tenha sido prevista há duas semanas para se assegurar duma forte presença.
A UA organizou esta conferência de anúncio de contribuições com a intenção de suscitar uma reação de África aos problemas dos Africanos ao mobilizar fundos junto dos Governos africanos, bem como das instituições privadas e públicas.
Durante todo o mês de agosto, a organização continental tentou sensibilizar a população do continente contribuir generosamente para este esforço de ajuda.
Um aluno ganense de 11 anos, Andrew Adansi-Bonnah, que recolheu doações junto de particulares e de organizações no seu país, trouxe quatro mil dólares americanos, o dobro do montante prometido pelo Lesoto.
A Argélia e a África do Sul são os primeiros países africanos com promessas de mais de 10 milhões de dólares americanos cada, ao passo que a potência regional de que se esperava tanto - a Nigéria - prometeu uma contribuição de dois milhões de dólares e o Gana 500 mil dólares americanos.
A mais jovem nação do mundo, o Sudão Sul, prometeu um milhão de dólares americanos, ao passo que o seu vizinho do norte, o Sudão, anunciou que uma ajuda alimentar e médica, dum valor de mais três milhões de dólares americanos, estava destinada à Somália.
Mais no Norte, o Egito prometeu 30 milhões de libras egípcias (cerca de seis milhões de dólares) em espécie.
Angola deu cinco milhões de dólares americanos, ao passo que a Guiné Equatorial, que instaurou uma comissão para mobilizar fundos, obteve 300 mil dólares, além de dois milhões e 500 mil dólares americanos anunciados pelo seu Presidente quinta-feira.
Os países doadores tradicionais como a Alemanha e o Japão, a China, a Índia, a Rússia, o México, o Brasil, o Azerbaijão e a Venezuela anunciaram centenas de milhões de dólares americanos que já deram e dezenas de milhões de outros.
« Aos nossos Governos e aos nossos povos posso dizer um grande obrigado pelo seu sentido de solidariedade com os nossos irmãos do Corno de África », declarou Ping no seu discurso de encerramento.
O presidente da Comissão da UA acrescentou que a oferta de contribuição permanecia aberta nos próximos meses e convidou a comunidade internacional a reagir rapidamente e com generosidade.
-0- PANA MO/VAO/FJG/AAS/SOC/MAR/TON 26agosto2011
Os países e as instituições de África comprometeram-se a dar mais de 346 milhões e 500 mil dólares americanos durante a primeira conferência de anúncio de contribuição da UA em Addis Abeba, na Etiópia.
A doação mais importante de 300 milhões de dólares do continente provém do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que anunciou que esta soma será concedida em cinco anos.
"Um total de 351 milhões e 700 mil dólares americanos, incluindo a contribuição do BAD, será dado em dinheiro, ao passo que 28 milhões e 800 mil dólares americanos de doações serão concedidos em espécies", anunciou o presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
“Quando lançamos esta primeira iniciativa de reação à fome no nosso continente, a nossa expetativa era modesta", acrescentou.
Apenas quatro países - a Etiópia, a Somália, Djibuti e a Guiné Equatorial - estiveram representados pelos seus chefes de Estado, embora a conferência tenha sido prevista há duas semanas para se assegurar duma forte presença.
A UA organizou esta conferência de anúncio de contribuições com a intenção de suscitar uma reação de África aos problemas dos Africanos ao mobilizar fundos junto dos Governos africanos, bem como das instituições privadas e públicas.
Durante todo o mês de agosto, a organização continental tentou sensibilizar a população do continente contribuir generosamente para este esforço de ajuda.
Um aluno ganense de 11 anos, Andrew Adansi-Bonnah, que recolheu doações junto de particulares e de organizações no seu país, trouxe quatro mil dólares americanos, o dobro do montante prometido pelo Lesoto.
A Argélia e a África do Sul são os primeiros países africanos com promessas de mais de 10 milhões de dólares americanos cada, ao passo que a potência regional de que se esperava tanto - a Nigéria - prometeu uma contribuição de dois milhões de dólares e o Gana 500 mil dólares americanos.
A mais jovem nação do mundo, o Sudão Sul, prometeu um milhão de dólares americanos, ao passo que o seu vizinho do norte, o Sudão, anunciou que uma ajuda alimentar e médica, dum valor de mais três milhões de dólares americanos, estava destinada à Somália.
Mais no Norte, o Egito prometeu 30 milhões de libras egípcias (cerca de seis milhões de dólares) em espécie.
Angola deu cinco milhões de dólares americanos, ao passo que a Guiné Equatorial, que instaurou uma comissão para mobilizar fundos, obteve 300 mil dólares, além de dois milhões e 500 mil dólares americanos anunciados pelo seu Presidente quinta-feira.
Os países doadores tradicionais como a Alemanha e o Japão, a China, a Índia, a Rússia, o México, o Brasil, o Azerbaijão e a Venezuela anunciaram centenas de milhões de dólares americanos que já deram e dezenas de milhões de outros.
« Aos nossos Governos e aos nossos povos posso dizer um grande obrigado pelo seu sentido de solidariedade com os nossos irmãos do Corno de África », declarou Ping no seu discurso de encerramento.
O presidente da Comissão da UA acrescentou que a oferta de contribuição permanecia aberta nos próximos meses e convidou a comunidade internacional a reagir rapidamente e com generosidade.
-0- PANA MO/VAO/FJG/AAS/SOC/MAR/TON 26agosto2011