PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA nomeia 5 chefes de Estado para Grupo de Contacto sobre Líbia
Tripoli, Libia (PANA) - A União Africana (UA) decidiu nomear um Grupo de Contacto de cinco chefes de Estado para ajudar na formação de um Governo de União Nacional na Líbia e tentar conter a progressão da organização "Daech" (Estado Islâmico), anunciou o comissário para a Paz e Segurança da UA, Smail Chergui.
"O Daech propaga-se para o leste da Líbia, atacando as instalações petroleiras como em Ras Lanouf e desejando alargar a sua presença neste país, incluindo no sul", afirmou domingo Chergui, para justificar a decisão tomada na 26ª cimeira ordinária da UA em Addis Abeba, segundo a imprensa líbia.
"É um aspeto que nos preocupa todos e que exige uma ação vigorosa mas só podemos fazê-lo se tivermos um Governo instituído e as forças líbias que poderemos nesse momento enquadrar, equipar", explicou.
Segundo ele, a UA não acredita numa solução militar para a crise líbia por achar que tal opção "vai complicar ainda mais a situação".
Por isso, disse, os chefes de Estado africanos decidiram relançar o Grupo de Contacto de alto nível sobre a Líbia que será composto por cinco chefes de Estado, para ajudar os esforços em curso.
Os chefes de Estado africanos nomearam igualmente o ex-Presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, novo enviado especial da UA para a Líbia, sucedendo assim ao ex-primeiro-ministro djibutiano, Dileita Mohamed Dileita.
A organização "Daech" leva a cabo desde início de janeiro passado ataques visando a região do Crescente petroleiro na Líbia, em particular as cidades de Ras Lanouf e al Sidra, acolhendo os maiores portos de exportação do crude líbio.
-0- PANA BY/TBM/IBA/MAR/IZ 1fev2016
"O Daech propaga-se para o leste da Líbia, atacando as instalações petroleiras como em Ras Lanouf e desejando alargar a sua presença neste país, incluindo no sul", afirmou domingo Chergui, para justificar a decisão tomada na 26ª cimeira ordinária da UA em Addis Abeba, segundo a imprensa líbia.
"É um aspeto que nos preocupa todos e que exige uma ação vigorosa mas só podemos fazê-lo se tivermos um Governo instituído e as forças líbias que poderemos nesse momento enquadrar, equipar", explicou.
Segundo ele, a UA não acredita numa solução militar para a crise líbia por achar que tal opção "vai complicar ainda mais a situação".
Por isso, disse, os chefes de Estado africanos decidiram relançar o Grupo de Contacto de alto nível sobre a Líbia que será composto por cinco chefes de Estado, para ajudar os esforços em curso.
Os chefes de Estado africanos nomearam igualmente o ex-Presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, novo enviado especial da UA para a Líbia, sucedendo assim ao ex-primeiro-ministro djibutiano, Dileita Mohamed Dileita.
A organização "Daech" leva a cabo desde início de janeiro passado ataques visando a região do Crescente petroleiro na Líbia, em particular as cidades de Ras Lanouf e al Sidra, acolhendo os maiores portos de exportação do crude líbio.
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