Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O jornalista e diplomata sul-africano Jon Qwelane morreu nas primeiras horas de quinta-feira, aos 68 anos de idade, na sequência duma prolongada doença.
Confirmando a morte, o seu advogado Andrew Boerner disse que a família do falecido tinha pedido que a sua privacidade fosse preservada durante este momento difícil.
Ex-embaixador no Uganda, tinha causado um protesto, em 2008, com um editorial intitulado "Chama-me pelo meu primeiro nome, mas a homossexualidade não é aceitável", o que lhe valeu uma acção judicial por "discurso de ódio".
No ano passado, o Tribunal de Recurso anulou uma decisão do Supremo Tribunal declarando Qwelane culpado de discurso de ódio e indeferiu um recurso que tinha lançado contra a secção 10 da Lei de Promoção da Igualdade e Prevenção da Discriminação Injusta.
O caso está agora perante o Tribunal Constitucional.
O falecido era também membro fundador da Associação de Escritores da África do Sul e foi galardoado com o rémio Nat Nakasa em 1998.
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