PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos e países árabes boicotam cimeira de Malabo devido à presença saraui
Malabo, Guiné Equatorial (PANA)- Marrocos retirou-se terça-feira dos trabalhos preparativos da cimeira afro-árabe em Malabo, na Guiné Equatorial, para protestar contra a presença duma delegação da República Árabe Saraui Democrática (RASD), anunciaram fontes concordantes na capital equato-guineense.
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos boicotaram também os trabalhos por solidariedade para com Marrocos, precisaram as mesmas fontes, indicando que a União Africana intercedeu a favor da presença da RASD.
Durante a reunião ministerial da terça-feira, o ministro marroquino da Migração, Anis Birou, protestou contra a presença desta delegação saraui.
O embaixador saudita no Egito e junto da Liga Árabe, Ahmed Ben Abdelaziz Qatan, anunciou que o seu país se retirou também destes trabalhos por solidariedade com Marrocos.
O ministro dos Emiratos Árabes Unidos da Mudança Climática e Ambiente anunciou igualmente que o seu país defendia a causa marroquina, à semelhança da Arábia Saudita.
Outras informações revelaram que os chefes das delegações dos três países vão reunir-se para examinar a crise e a possibilidade de encontrar uma solução para a sua presença nos trabalhos da cimeira de Malabo.
A Frente Polisário, braço armado da RASD, integrou a Organização da Unidade Africana (OUA), transformada em União Africana em 1982, o que provocou a retirada oficial de Marrocos da OUA em 1984.
Depois de 32 anos de retirada, Marrocos exprimiu em setembro último o seu desejo de reencontrar o seu lugar no seio da União Africana.
A RASD foi ocupada em 1975 pelo Marrocos logo depois de abandonada pela Espanha, então potencia colonial.
Apoiada militar e logisticamente pela Argélia, a frente Polisário luta contra Marrocos para reivindicar a sua soberania nacional.
-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/DD 24nov2016
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos boicotaram também os trabalhos por solidariedade para com Marrocos, precisaram as mesmas fontes, indicando que a União Africana intercedeu a favor da presença da RASD.
Durante a reunião ministerial da terça-feira, o ministro marroquino da Migração, Anis Birou, protestou contra a presença desta delegação saraui.
O embaixador saudita no Egito e junto da Liga Árabe, Ahmed Ben Abdelaziz Qatan, anunciou que o seu país se retirou também destes trabalhos por solidariedade com Marrocos.
O ministro dos Emiratos Árabes Unidos da Mudança Climática e Ambiente anunciou igualmente que o seu país defendia a causa marroquina, à semelhança da Arábia Saudita.
Outras informações revelaram que os chefes das delegações dos três países vão reunir-se para examinar a crise e a possibilidade de encontrar uma solução para a sua presença nos trabalhos da cimeira de Malabo.
A Frente Polisário, braço armado da RASD, integrou a Organização da Unidade Africana (OUA), transformada em União Africana em 1982, o que provocou a retirada oficial de Marrocos da OUA em 1984.
Depois de 32 anos de retirada, Marrocos exprimiu em setembro último o seu desejo de reencontrar o seu lugar no seio da União Africana.
A RASD foi ocupada em 1975 pelo Marrocos logo depois de abandonada pela Espanha, então potencia colonial.
Apoiada militar e logisticamente pela Argélia, a frente Polisário luta contra Marrocos para reivindicar a sua soberania nacional.
-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/DD 24nov2016