PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
França preocupada com risco de fome no Sudão do Sul
Paris, França (PANA) - O Governo francês exprimiu esta segunda-feira a sua profunda preocupação face ao risco de fome no Sudão do Sul, devido ao conflito armado, e ameaçou a tomada de medidas restritivas contra os que dificultam a busca duma solução pacífica para a crise neste país.
« Este risco põe diretamente em perigo dois milhões de pessoas, das quais mais de 50 mil crianças, segundo as Nações Unidas e o Comité Internacional da Cruz Vermelha », declarou o Quai d’Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros) esta segunda-feira em Paris.
A mesma fonte acrescentou « ser essencial que as partes em conflito autorizem um acesso livre a todas as populações para permitir a distribuição da ajuda alimentar em conformidade com o direito internacional humanitário ».
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) já lançou um alerta para o risco de fome no Sudão do Sul, cuja « situação está crítica”, e apelou aos beligerantes para o respeito do trabalho humanitário.
« França reiterou a sua disposição de adotar no Conselho de Segurança das Nações Unidas medidas restritivas contra os que dificultam a busca duma solução pacífica para este conflito», afirmou o Quai d’Orsay.
Desde 13 de dezembro de 2013, combates opõem no Sudão do Sul grupos rivais do Exército constituído pelo antigo Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS) enquanto o país ascendeu à independência há apenas dois anos.
A violência foi desencadeada, segundo as autoridades sul-sudanesas, após uma tentativa de golpe de Estado do antigo Vice-Presidente, Riek Machar, adversário político do atual chefe de Estado, Salva Kiir.
Salva Kiir demitiu Riek Machar, a 23 de julho de 2013, depois de o Vice-Presidente afirmar a sua intenção de se candidatar às próximas eleições presidenciais previstas para 2015.
A República do Sudão do Sul, com uma população estimada em mais de oito milhões de habitantes, tornou-se independente a 9 de julho de 2011, ao separar-se da República do Sudão na sequência dum referendo de autodeterminação organizado em janeiro de 2011.
-0- PANA BM/IS/IBA/FK/TON 29set2014
« Este risco põe diretamente em perigo dois milhões de pessoas, das quais mais de 50 mil crianças, segundo as Nações Unidas e o Comité Internacional da Cruz Vermelha », declarou o Quai d’Orsay (Ministério francês dos Negócios Estrangeiros) esta segunda-feira em Paris.
A mesma fonte acrescentou « ser essencial que as partes em conflito autorizem um acesso livre a todas as populações para permitir a distribuição da ajuda alimentar em conformidade com o direito internacional humanitário ».
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) já lançou um alerta para o risco de fome no Sudão do Sul, cuja « situação está crítica”, e apelou aos beligerantes para o respeito do trabalho humanitário.
« França reiterou a sua disposição de adotar no Conselho de Segurança das Nações Unidas medidas restritivas contra os que dificultam a busca duma solução pacífica para este conflito», afirmou o Quai d’Orsay.
Desde 13 de dezembro de 2013, combates opõem no Sudão do Sul grupos rivais do Exército constituído pelo antigo Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS) enquanto o país ascendeu à independência há apenas dois anos.
A violência foi desencadeada, segundo as autoridades sul-sudanesas, após uma tentativa de golpe de Estado do antigo Vice-Presidente, Riek Machar, adversário político do atual chefe de Estado, Salva Kiir.
Salva Kiir demitiu Riek Machar, a 23 de julho de 2013, depois de o Vice-Presidente afirmar a sua intenção de se candidatar às próximas eleições presidenciais previstas para 2015.
A República do Sudão do Sul, com uma população estimada em mais de oito milhões de habitantes, tornou-se independente a 9 de julho de 2011, ao separar-se da República do Sudão na sequência dum referendo de autodeterminação organizado em janeiro de 2011.
-0- PANA BM/IS/IBA/FK/TON 29set2014