Cabo Verde aprova utilização da radioatividade para doenças oncológicas
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Assembleia Nacional de Cabo Verde (Parlamento) aprovou, sexta-feira, a proposta de resolução para a adesão do país ao estatuto da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), anunciou o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares.
, frisou que a instituição, o que permite a utilização da radioatividade no arquipélago para o tratamento oncológico, apurou a PANA de fonte segura.
Ao fazer à apresentação da resolução aprovada por uninamidade pela Assembleia Naciinal, o governante frisou que a AIEA PERMITE a utilização da radioatividade em Cabo Verde para o tratamento oncológico.
Acrescentou que a AIEA apoia governos nacionais no uso da ciência e tecnologia nuclear para melhor diagnosticarem e tratarem o cancro.
A instituição ajuda também os países na aquisição de equipamentos, treinamentos de profissionais médicos na obtenção de recursos em estreita cooperação com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O chefe da diplomacia cabo-verdiana destacou que o país está a inaugurar uma nova etapa no relacionamento com esta agência internacional, com benefícios e obrigações para ambas as partes.
Neste sentido, Rui Figueiredo assinalou que, com a resolução que aprova adesão do país à AIEA, o arquipélago estará a dar um contributo político importantíssimo para o conserto das Nações, à escala mundial, enquanto Estado parte do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
“No Fórum Científico de 2022, da Agência (AIEA), em Viena (Áustria), especialistas enfatizaram a necessidade de se melhorar as capacidades de medicina de radiação nos países mais pobres para responderem à enorme lacuna global no tratamento do cancro nestes países”, referiu o governante.
Soares citou o diretor-geral da AIEAa, o argentino Rafael Mariano Grossi, para quem “os países não precisam de outros planos e recursos, mas de unidades de radioterapia, do pessoal treinado e soluções concretas, pois se estima que as mortes por cancro, em todo o mundo, aumentem em 60 por cento, nas próximas duas décadas, para 16.000.000 pessoas a cada ano, das quais mais de 70 por cento em países de baixa renda."
Ainda, de acordo com a AIEA, cerca da metade de todos os pacientes com cancro no mundo necessitam de radioterapia como parte do seu tratamento, mas apenas 10 por cento em países de baixa renda têm acesso ao tratamento, sendo África particularmente afetada por esta lacuna, por falta de radioterapia em mais de 20 países.
-0- PANA CS/DD 12nov2022
A Assembleia Nacional de Cabo Verde (Parlamento) aprovou, sexta-feira, a proposta de resolução para adesão do país ao estatuto da Agência Internacional de Energia Atómica Figueiredo Soares frisou que a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o que permite a utilização da radioatividade no arquipélago para o tratamento oncológico, apurou a PANA de fonte segura.
Ao fazer à apresentação da resolução, aprovada pela uninamidade dos deputados, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares frisou que a AIEA apoia governos nacionais no uso da ciência e tecnologia nuclear para melhor diagnosticar e tratar o cancro e ajuda também os países na aquisição de equipamentos, treinamentos de profissionais médicos na obtenção de recursos em estreita cooperação com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O chefe da diplomacia cabo-verdiana destacou que Cabo Verde “está a inaugurar uma nova etapa no relacionamento com esta agência internacional, com benefícios e obrigações para ambas as partes.
Neste sentido, Rui Figueiredo assinalou que com a resolução que aprova adesão do país à AIEA, o arquipélago estará a dar um contributo político importantíssimo, no conserto das Nações, à escala mundial, enquanto Estado parte do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
“No Fórum Científico de 2022, da Agência, em Viena, os especialistas enfatizaram a necessidade de melhorar as capacidades de medicina de radiação nos países mais pobres para responder à enorme lacuna global no tratamento do cancro nestes países”, referiu o governante.
Soares citou o director-geral da Agência, o argentino Rafael Mariano Grossi para quem, “os países não precisam de outros planos e recursos, mas de unidades de radioterapia, pessoal treinado e soluções concretas, pois estima-se que as mortes por cancro, em todo o mundo, aumentem em 60%, nas próximas duas décadas, para 16 milhões de pessoas a cada ano, dos quais mais de 70% dessas mortes em países de baixa renda.
Ainda, de acordo com a AIEA, cerca de metade de todos os pacientes com cancro no mundo necessitam de radioterapia como parte do seu tratamento, mas apenas 10% dos pacientes em países de baixa renda têm acesso ao tratamento, sendo a África particularmente afectada por esta lacuna, por falta de radioterapia em mais de 20 países.
0 – PANA – CS – 12 nov 2022