PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA pede sanções contra opositores do Governo somalí
Nairobi- Quénia (PANA) -- O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA), pediu a elaboração rápida da lista de sanções que visam os grupos e indivíduos que colocam problemas ao Governo somalí, para que estas medidas de retorsão possam ser aplicadas.
O CPS, que se reuniu quinta-feira para uma sessão especial sobre a Somália, instou o presidente da Comissão da UA a acelerar a finalização da lista das sanções que visam os grupos opostos aos esforços de paz na Somália, o que sugere que as organizações como a de Al Shabab, que jurou prosseguir os seus ataques contra as tropas de manutenção da paz burundesas e ugandesas na Somália, poderiam ser objecto destas novas sanções que visam a limitação das liberdades pessoais.
O CPS declarou num comunicado no termo da sua 177ª sessão que a Comissão da UA devia terminar a preparação da lista dos indivíduos, grupos e entidades contra os quais as sanções devem ser aplicadas e elaborar um plano de aplicação.
O ex-Presidente somalí, Abdullahi Yusuf, deixou o poder bruscamente em Dezembro passado, alguns dias depois de o Conselho de Ministros da Organização Regional da Autoridade Intergovernamental sobre o Desenvolvimento (IGAD) aceitar impor-lhe unilateralmente sanções.
"O Conselho insta a Comissão, em colaboração estreita com os actores abrangidos, incluindo as Nações Unidas, a elaborar uma lista dos indivíduos e das entidades contra os quais estas sanções devem ser impostas e as modalidades da sua aplicação", indicou.
Militantes somalís atacaram as tropas burundesas de manutenção da paz na Somália a 22 de Fevereiro último, matando 11 soldados e ferindo gravemente cinco outros.
Apesar da viva condenação destes ataques pela UA e por outras organizações, o grupo Al Shabab, que reivindicou a sua responsabilidade, jurou prosseguir as suas acções contra as tropas burundesas e ugandesas.
O CPS, que se reuniu quinta-feira para uma sessão especial sobre a Somália, instou o presidente da Comissão da UA a acelerar a finalização da lista das sanções que visam os grupos opostos aos esforços de paz na Somália, o que sugere que as organizações como a de Al Shabab, que jurou prosseguir os seus ataques contra as tropas de manutenção da paz burundesas e ugandesas na Somália, poderiam ser objecto destas novas sanções que visam a limitação das liberdades pessoais.
O CPS declarou num comunicado no termo da sua 177ª sessão que a Comissão da UA devia terminar a preparação da lista dos indivíduos, grupos e entidades contra os quais as sanções devem ser aplicadas e elaborar um plano de aplicação.
O ex-Presidente somalí, Abdullahi Yusuf, deixou o poder bruscamente em Dezembro passado, alguns dias depois de o Conselho de Ministros da Organização Regional da Autoridade Intergovernamental sobre o Desenvolvimento (IGAD) aceitar impor-lhe unilateralmente sanções.
"O Conselho insta a Comissão, em colaboração estreita com os actores abrangidos, incluindo as Nações Unidas, a elaborar uma lista dos indivíduos e das entidades contra os quais estas sanções devem ser impostas e as modalidades da sua aplicação", indicou.
Militantes somalís atacaram as tropas burundesas de manutenção da paz na Somália a 22 de Fevereiro último, matando 11 soldados e ferindo gravemente cinco outros.
Apesar da viva condenação destes ataques pela UA e por outras organizações, o grupo Al Shabab, que reivindicou a sua responsabilidade, jurou prosseguir as suas acções contra as tropas burundesas e ugandesas.