PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA lança ultimato à Junta na Mauritânia
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) decidiu impor sanções às personalidades civis e militares cujas actividades visem manter o statu quo inconstitucional na Mauritânia se, até 5 de Fevereiro de 2009, a ordem constitucional não for restabelecida neste país.
Num comunicado a que a PANA teve acesso em Addis Abeba, na Etiópia, o CPS promete igualmente recorrer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para conferir um carácter universal às suas medidas.
Estas decisões foram publicadas no termo duma reunião consultiva sobre a situação na Mauritânia decorrida quarta-feira em Addis Abeba por iniciativa do presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
Várias organizações assitiram a este encontro, nomeadamente, a Liga dos Estados Árabes, as Nações Unidas, a Organização da Conferência Islâmica (OCI), a Organização Internacional da Francofonia (OIF), a União Europeia (UE) e a União Africana.
Os membros africanos e membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas participaram igualmente na reunião.
Segundo a nota, os participantes notaram "que nenhum progresso foi registado com vista ao regresso da ordem constitucional com base em elementos de saída da crise acordados durante reuniões anteriores, nomeadamente, a libertação incondicional do Presidente Sidi Ould Cheikh Abdallahi, a sua contribuição, enquanto Presidente, na busca duma solução, a participação de todas as partes e o pleno respeito da Constituição mauritana".
Eles constataram que "as Jornadas Nacionais da Democracia" que decorreram de 27 de Dezembro de 2008 a 6 de Janeiro de 2009 não reuniram todas as forças políticas mauritanas e que as suas conclusões "não respondem às exigências da comunidade internacional para o regresso à ordem constitucional através dum processo consensual".
Face a esta situação, os participantes exprimiram a sua preocupação pelos actos de intimidação de que o Presidente Sidi Ould Cheikh Abdallahi tem sido alvo.
Eles exortaram aos golpistas no poder a honrar inteiramente o compromisso que assumiram de libertação incondicional do Presidente democraticamente eleito Sidi Ould Cheikh Abdallahi, de garantia da sua segurança e de se abster de qualquer acto susceptível de entravar a sua liberdade de movimento e de expressão.
O CPS sublinhou igualmente os riscos de um procedimento unilateral para legitimar o golpe de Estado, e reiterou o seu apelo às autoridades saídas do golpe de força para colocarem o interesse da Mauritânia e a busca de consenso acima de qualquer outra consideração.
Num comunicado a que a PANA teve acesso em Addis Abeba, na Etiópia, o CPS promete igualmente recorrer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para conferir um carácter universal às suas medidas.
Estas decisões foram publicadas no termo duma reunião consultiva sobre a situação na Mauritânia decorrida quarta-feira em Addis Abeba por iniciativa do presidente da Comissão da UA, Jean Ping.
Várias organizações assitiram a este encontro, nomeadamente, a Liga dos Estados Árabes, as Nações Unidas, a Organização da Conferência Islâmica (OCI), a Organização Internacional da Francofonia (OIF), a União Europeia (UE) e a União Africana.
Os membros africanos e membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas participaram igualmente na reunião.
Segundo a nota, os participantes notaram "que nenhum progresso foi registado com vista ao regresso da ordem constitucional com base em elementos de saída da crise acordados durante reuniões anteriores, nomeadamente, a libertação incondicional do Presidente Sidi Ould Cheikh Abdallahi, a sua contribuição, enquanto Presidente, na busca duma solução, a participação de todas as partes e o pleno respeito da Constituição mauritana".
Eles constataram que "as Jornadas Nacionais da Democracia" que decorreram de 27 de Dezembro de 2008 a 6 de Janeiro de 2009 não reuniram todas as forças políticas mauritanas e que as suas conclusões "não respondem às exigências da comunidade internacional para o regresso à ordem constitucional através dum processo consensual".
Face a esta situação, os participantes exprimiram a sua preocupação pelos actos de intimidação de que o Presidente Sidi Ould Cheikh Abdallahi tem sido alvo.
Eles exortaram aos golpistas no poder a honrar inteiramente o compromisso que assumiram de libertação incondicional do Presidente democraticamente eleito Sidi Ould Cheikh Abdallahi, de garantia da sua segurança e de se abster de qualquer acto susceptível de entravar a sua liberdade de movimento e de expressão.
O CPS sublinhou igualmente os riscos de um procedimento unilateral para legitimar o golpe de Estado, e reiterou o seu apelo às autoridades saídas do golpe de força para colocarem o interesse da Mauritânia e a busca de consenso acima de qualquer outra consideração.