PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA evacua de voo 20 mil migrantes africanos presos da Líbia
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Vinte mil migrantes bloqueados e submetidos à escravatura na Líbia será evacuados de voo pela União Africana (UA) para países seguros, anunciou um comunicado oficial daa instituição.
Para tal, um grupo de trabalho misto que prepara o repatriamento destes seres humanos, de acordo com a fonte.
A UA e a União Europeia (UE) e um grupo de trabalho misto das Nações Unidas realizaram uma primeira reunião segunda-feira última em Addis Abeba para discutir sobre o futuro dos migrantes africanos na Líbia tendo elaborado um roteiro para a evacuação por via aérea dos mesmos num período de seis meses, indica a UA num comunicado.
A reunião presidida pelo comissário da UA para os Assuntos Sociais, Amira el-Fadil, na presença de representantes da UE, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para a Migração (OIM), denunciou a escravatura na Líbia após uma série de inquéritos.
O grupo de trabalho revelou que pelo menos 20 mil migrantes em centros de detenção identificados e controlados pelo Governo líbio exprimiram o desejo de deixar a Líbia, e os mesmos serão evacuados por via aérea dentro de seis semanas.
« As outras prioridades imediatas são igualmente trabalhar com os Estados-membros da União Africana para fornecer serviços consulares aos seus cidadãos bloqueados na Líbia e identificá-los e dar-lhes documentos de viagem », lê-se na nota.
Para tal, pede-se às autoridades líbias para concederem autorizações de aterrar às companhias aéreas estrangeiras a fim de se acelerar o repatriamento. Aos países vizinhos pede-se a autorização e sobrevoo, segundo o grupo de trabalho.
O grupo de trabalho exprimiu a sua gratidão aos países que já prometeram apoiar o repatriamento da Líbia de migrantes e instou outros Estados-membros a seguirem estes exemplos.
A UE prometeu dar o seu apoio financeiro aos países que facilitarem operações de repatriamento e de reinserção.
O grupo de trabalho foi criado durante uma reunião tripartida entre o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Junker, e o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e vice-presidente, Federica Mogherini, e o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, a 29 de novembro de 2017 em Abidjan (Côte d’Ivoire).
A 5 de dezembro de 2017, o presidente da CUA reuniu-se com representantes permanentes de 21 Estados cujos cidadãos estão bloqueados na Líbia ou que têm uma fronteira comum com este país.
Os participantes informaram os Estados-membros sobre os esforços envidados pela União Africana com os parceiros.
O presidente sublinhou o dever coletivo do continente de reagir rápido para aliviar os sofrimentos dos migrantes bloqueados na Líbia.
A UA instou os 21 países a enviarem agentes e instalarem já já serviços consulares, tais como a identificação dos seus cidadãos e a emissão com urgência de documentos de viagem.
-0- PANA AO/MA/FJG/BEH/FK/DD 8dez2017
Para tal, um grupo de trabalho misto que prepara o repatriamento destes seres humanos, de acordo com a fonte.
A UA e a União Europeia (UE) e um grupo de trabalho misto das Nações Unidas realizaram uma primeira reunião segunda-feira última em Addis Abeba para discutir sobre o futuro dos migrantes africanos na Líbia tendo elaborado um roteiro para a evacuação por via aérea dos mesmos num período de seis meses, indica a UA num comunicado.
A reunião presidida pelo comissário da UA para os Assuntos Sociais, Amira el-Fadil, na presença de representantes da UE, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para a Migração (OIM), denunciou a escravatura na Líbia após uma série de inquéritos.
O grupo de trabalho revelou que pelo menos 20 mil migrantes em centros de detenção identificados e controlados pelo Governo líbio exprimiram o desejo de deixar a Líbia, e os mesmos serão evacuados por via aérea dentro de seis semanas.
« As outras prioridades imediatas são igualmente trabalhar com os Estados-membros da União Africana para fornecer serviços consulares aos seus cidadãos bloqueados na Líbia e identificá-los e dar-lhes documentos de viagem », lê-se na nota.
Para tal, pede-se às autoridades líbias para concederem autorizações de aterrar às companhias aéreas estrangeiras a fim de se acelerar o repatriamento. Aos países vizinhos pede-se a autorização e sobrevoo, segundo o grupo de trabalho.
O grupo de trabalho exprimiu a sua gratidão aos países que já prometeram apoiar o repatriamento da Líbia de migrantes e instou outros Estados-membros a seguirem estes exemplos.
A UE prometeu dar o seu apoio financeiro aos países que facilitarem operações de repatriamento e de reinserção.
O grupo de trabalho foi criado durante uma reunião tripartida entre o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Junker, e o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e vice-presidente, Federica Mogherini, e o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, a 29 de novembro de 2017 em Abidjan (Côte d’Ivoire).
A 5 de dezembro de 2017, o presidente da CUA reuniu-se com representantes permanentes de 21 Estados cujos cidadãos estão bloqueados na Líbia ou que têm uma fronteira comum com este país.
Os participantes informaram os Estados-membros sobre os esforços envidados pela União Africana com os parceiros.
O presidente sublinhou o dever coletivo do continente de reagir rápido para aliviar os sofrimentos dos migrantes bloqueados na Líbia.
A UA instou os 21 países a enviarem agentes e instalarem já já serviços consulares, tais como a identificação dos seus cidadãos e a emissão com urgência de documentos de viagem.
-0- PANA AO/MA/FJG/BEH/FK/DD 8dez2017