PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA envia força civil à Guiné-Conakry
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) confirmou estar pronta para enviar um grupo de observadores civis da paz na Guiné-Conakry, soube a PANA sábado em Addis Abeba.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou sexta-feira que negociações estavam em curso para facilitar o desdobramento de observadores civis da paz na Guiné-Conakry.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) propôs primeiro o desdobramento dum contingente civil para ajudar a manutenção da disciplina nas fileiras do Exército guineense, mas o Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), Junta no poder na Guiné-Conakry, rejeitou esta proposta.
"É necessário ajudar o Exército guineense a permanecer disciplinado.
Não sabemos o que pode acontecer.
O general Sekouba Konaté (líder interino da Junta) deve ser ajudado", declarou Ping à PANA.
"As autoridades guineenses estão a discutir com a CEDEAO, com o medianeiro- chefe, o Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso, e com o meu emissário especial, Ibrahima Fall", acrescentou.
O emissário especial da UA confirmou que uma força civil será brevemente desdobrada na Guiné-Conakry.
"Chegamos a acordo com as autoridades guineenses para que uma força civil seja enviada ao seu país com o seu consentimento.
Não temos ainda uma ideia precisa da dimensão desta força, mas ela será composta por observadores civis da paz", declarou Fall.
Adiantou que uma equipa vai deslocar-se brevemente à Guiné-Conakry para discutir a natureza desta missão.
O chefe de Estado interino da Guiné-Conakry, o general Sékouba Konaté, assinou um acordo em Ouagadougou, no Burkina Faso, a 15 de Janeiro com a oposição para a formação dum Governo interino.
Depois, ele nomeou um primeiro-ministro, Jean-Marie Doré, sob proposta das forças vivas da Guiné-Conakry, uma estrutura composta por partidos políticos e por organizações da sociedade civil do país.
"O Exército aceitou o princípio das eleições.
Um primeiro-ministro foi nomeado.
Agora, o problema é a disciplina do Exército", declarou Ping.
Afirmou que a crise na Guiné-Conakry não podia ser resolvida apenas pelos soldados e que serão necessários fundos para a organização das eleições e outras ajudas.
"Estou certo que o general Konaté não necessita de tropas, mas sim de civis para o ajudar a reformar o Exército", acrescentou o presidente da Comissão da UA.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou sexta-feira que negociações estavam em curso para facilitar o desdobramento de observadores civis da paz na Guiné-Conakry.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) propôs primeiro o desdobramento dum contingente civil para ajudar a manutenção da disciplina nas fileiras do Exército guineense, mas o Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), Junta no poder na Guiné-Conakry, rejeitou esta proposta.
"É necessário ajudar o Exército guineense a permanecer disciplinado.
Não sabemos o que pode acontecer.
O general Sekouba Konaté (líder interino da Junta) deve ser ajudado", declarou Ping à PANA.
"As autoridades guineenses estão a discutir com a CEDEAO, com o medianeiro- chefe, o Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso, e com o meu emissário especial, Ibrahima Fall", acrescentou.
O emissário especial da UA confirmou que uma força civil será brevemente desdobrada na Guiné-Conakry.
"Chegamos a acordo com as autoridades guineenses para que uma força civil seja enviada ao seu país com o seu consentimento.
Não temos ainda uma ideia precisa da dimensão desta força, mas ela será composta por observadores civis da paz", declarou Fall.
Adiantou que uma equipa vai deslocar-se brevemente à Guiné-Conakry para discutir a natureza desta missão.
O chefe de Estado interino da Guiné-Conakry, o general Sékouba Konaté, assinou um acordo em Ouagadougou, no Burkina Faso, a 15 de Janeiro com a oposição para a formação dum Governo interino.
Depois, ele nomeou um primeiro-ministro, Jean-Marie Doré, sob proposta das forças vivas da Guiné-Conakry, uma estrutura composta por partidos políticos e por organizações da sociedade civil do país.
"O Exército aceitou o princípio das eleições.
Um primeiro-ministro foi nomeado.
Agora, o problema é a disciplina do Exército", declarou Ping.
Afirmou que a crise na Guiné-Conakry não podia ser resolvida apenas pelos soldados e que serão necessários fundos para a organização das eleições e outras ajudas.
"Estou certo que o general Konaté não necessita de tropas, mas sim de civis para o ajudar a reformar o Exército", acrescentou o presidente da Comissão da UA.