UA apoia organização em África de conferência de reconciliação na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) –
Tripoli, Líbia (PANA) – A União Africana (UA) apoia a organização em África de uma conferência de reconciliação entre os Líbioss para reforçar o cessar-fogo e iniciar o diálogo político na Líbia, anunciou em Addis Abeba, na Etiópia, o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso.
Denis Sassou Nguesso fez este anúncio, enquanto presidente do Comité de Alto Nível da União Africana sobre a Líbia, domingo, à margem da 33.ª Cimeira da União Africana (UA) organizada de 9 a 10 de fevereiro corrente na cidade capital etíope.
Ele sublinhou nessa ocasião o “caráter global e inclusivo" da conferência que reunirá dignitários das tribos, partidos políticos, organizações de jovens e de mulheres, bem como apoiantes de Kadafi (líder líbio derrubado em agosto de 2011, após 42 anos de poder ditatorial.
Os dirigentes africanos sublinharam, na sua declaração final, relatada nesta terça-feira por diários líbios, o seu apoio à resolução da crise líbia através do diálogo, e rejeitaram intervenções externas que minam o processo político neste país da África do Norte.
A declaração advoga "um papel mais vital e mais eficaz para a União Africana na mediação dos conflitos do continente, em particular no dossiê líbio, de que se disseram amplamente excluídos."
Os dirigentes africanos sublinharam a necessidade de serem envolvidos na resolução da crise líbia, através dum Gabinete Permanente da União, que trabalhe com as Nações Unidas em Tripoli (capital líbia).
Também anunciaram uma reunião do Comité Preparatório sobre a reconciliação dos Li bia e sobre a reconciliação no Congo, em março próximo.
No seu discurso durante a abertura da 33.ª cimeira da UA, decorrida de 9 a 10de fevereiro corrente em Addis Abeba sob o lema “Fazer Calar as Armas de Fogo e Criar Condições Propícias ao Desenvolvimento de África, o comissário para a Paz e Segurança da organização pan-africana, Ismail Chargui, declarou que as Nações Unidas na Líbia necessitam da União Africana, acrescentando que "o problema líbio é um problema africano."
Acrescentou que a UA necessita de todos os parceiros internacionais para resolver a crise líbia,
-0- PANA BY/BEH/MAR/DD 11fev2020