PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição mauritana condena declarações de Kadafi
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- A coligação dos partidos políticos oposta ao golpe de Estado de 6 de Agosto último na Mauritânia, a Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD), denunciou vivamente quinta-feira as declarações sobre a democracia e as eleições feitas quarta-feira em Nouakchott pelo líder líbio, Muamar Kadafi, presidente em exercício da União Africana (UA) e medianeiro da crise mauritana.
Numa declaração divulgada em Nouakchott, a FNDD qualifica as declarações do líder líbio "de injúria aos Mauritanos e à União Africana", sublinhando que se trata duma "entorse" ao mandato de medianeiro do presidente em exercício da União Africana e duma iniciativa falsa com a estratégia da instituição continental de lançar uma vasta campanha para reprimir o flagelo dos golpes de Estado.
Numa alocução pronunciada quarta-feira diante de dezenas de membros da classe política mauritana, o guia líbio defendeu que a democracia é um sistema de valores ocidental inadaptado às realidades árabes e africanas.
Ele defendeu igualmente a participação de todos nas eleições presidenciais de 6 de Junho de 2009, em conformidade com a agenda do poder militar, considerando que o regime do Presidente mauritano derrubado Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, eleito democraticamente, pertence doravante ao passado.
Ao considerar estas declarações como uma tomada de posição a favor da junta, os responsáveis da frente anti-golpe deixaram a sala em sinal de protesto, obrigando o líder líbio a interromper o seu discurso.
O presidente em exercício da União Africana foi designado medianeiro na crise mauritana com base numa recomendação do Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM) no termo duma reunião realizada a 20 de Fevereiro último em Paris (França).
Numa declaração divulgada em Nouakchott, a FNDD qualifica as declarações do líder líbio "de injúria aos Mauritanos e à União Africana", sublinhando que se trata duma "entorse" ao mandato de medianeiro do presidente em exercício da União Africana e duma iniciativa falsa com a estratégia da instituição continental de lançar uma vasta campanha para reprimir o flagelo dos golpes de Estado.
Numa alocução pronunciada quarta-feira diante de dezenas de membros da classe política mauritana, o guia líbio defendeu que a democracia é um sistema de valores ocidental inadaptado às realidades árabes e africanas.
Ele defendeu igualmente a participação de todos nas eleições presidenciais de 6 de Junho de 2009, em conformidade com a agenda do poder militar, considerando que o regime do Presidente mauritano derrubado Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, eleito democraticamente, pertence doravante ao passado.
Ao considerar estas declarações como uma tomada de posição a favor da junta, os responsáveis da frente anti-golpe deixaram a sala em sinal de protesto, obrigando o líder líbio a interromper o seu discurso.
O presidente em exercício da União Africana foi designado medianeiro na crise mauritana com base numa recomendação do Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM) no termo duma reunião realizada a 20 de Fevereiro último em Paris (França).