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Agência Panafricana de Notícias
ONU e Estados Unidos associam-se à comemoração do genocídio ruandês
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- A Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos juntaram-se ao resto da comunidade internacional para marcar, com tristeza, o 15º aniversário do genocídio ruandês que fez 800 mortos.
Terça-feira, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que pôr termo ao genocídio será homenagear as pessoas mortas nos massacres no Ruanda.
Ban Ki-moon, que participou na celebração deste aniversário na sede da ONU em Nova Iorque, estimou que "só podemos responder à resolução dos sobreviventes e honrar verdadeiramente a memória daqueles que morreram no Ruanda há 15 anos, ultrapassando este desafio".
"As vozes ressoantes dos sobreviventes comovem-nos mais do que nenhuma outra palavra.
Elas significam igualmente que o país (Ruanda) está a caminhar para a reconciliação", disse o diplomata sul-coreano ao serviço da ONU.
Ele declarou que a organização tomou medidas em todas as frentes para impedir outras atrocidades e obter a justiça para as vítimas, nomeadamente instauração de tratados e tribunais, como o Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), a fim de se ocupar das questões relativas aos crimes contra a humanidade e ao genocídio.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel d'Escoto Brockmann, convidou a comunidade internacional a continuar a inspirar-se na experiência ruandesa, analisando as causas profundas dos conflitos interétnicos e do racismo, para prevenir outras tragédias no futuro.
"Se estamos conscientes das injustiças e prejuizos inerentes aos nossos sistemas económicos e sociais, então vamos certamente continuar a colher a morte e a destruição que eles semearam", advertiu Brockmann.
Ele convidou, por conseguinte, todos os Estados membros a apoiarem a próxima Conferência de Durban, que será "um testemunho da resolução de cada um e de todos, neste momento da história, a fim de combatermos e eliminarmos todas as manifestações de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância".
Num comunicado publicado pela Casa Branca (Presidência dos Estados Unidos, o Presidente deste país, Barack Obama, declarou que este aniversário é "uma sombria ocasião que nos leva a reflectir sobre a morte de mais de 800 mil homens, mulheres e crianças".
"Eles foram matados simplesmente devido à sua pertença étnica ou às suas crenças políticas", declarou Obama, acrescentando que o genocídio (ruandès) reforçou "a nossa determinação a agir quando estamos confrontados com este género de situação e a trabalhar com os parceiros no mundo para prevenir outras atrocidades".
Os Estados Unidos comprometeram-se, através da sua diplomacia, seu desenvolvimento e seus esforços privados e públicos, a proteger os direitos humanos e a dignidade de todos.
Em Abril de 1994 começou o genocídio no Ruanda, no qual mais de 800 mil pessoas, maioritariamente Tutsi (etnia minoritária), foram massacradas durante uma campanha mortífera que durou centenas de dias.
A ONU marcou o 15º aniversário do genocídio ruandês por uma leitura de testemunhos de sobreviventes que coincidiu com actividades similares no Congo, na Austrália, na África do Sul, no Reino Unido, no México e no Japão.
Além disso, duas exposições de fotos sobre os sobreviventes ruandeses tiveram lugar na sala dos visitantes da sede da ONU em Nova Iorque.
Esta conferência decorrerá de 20 a 24 de Abril na cidade sul-africana para avaliar os progressos realizados desde a Conferência Mundial de 2001 contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância.
Terça-feira, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que pôr termo ao genocídio será homenagear as pessoas mortas nos massacres no Ruanda.
Ban Ki-moon, que participou na celebração deste aniversário na sede da ONU em Nova Iorque, estimou que "só podemos responder à resolução dos sobreviventes e honrar verdadeiramente a memória daqueles que morreram no Ruanda há 15 anos, ultrapassando este desafio".
"As vozes ressoantes dos sobreviventes comovem-nos mais do que nenhuma outra palavra.
Elas significam igualmente que o país (Ruanda) está a caminhar para a reconciliação", disse o diplomata sul-coreano ao serviço da ONU.
Ele declarou que a organização tomou medidas em todas as frentes para impedir outras atrocidades e obter a justiça para as vítimas, nomeadamente instauração de tratados e tribunais, como o Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), a fim de se ocupar das questões relativas aos crimes contra a humanidade e ao genocídio.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel d'Escoto Brockmann, convidou a comunidade internacional a continuar a inspirar-se na experiência ruandesa, analisando as causas profundas dos conflitos interétnicos e do racismo, para prevenir outras tragédias no futuro.
"Se estamos conscientes das injustiças e prejuizos inerentes aos nossos sistemas económicos e sociais, então vamos certamente continuar a colher a morte e a destruição que eles semearam", advertiu Brockmann.
Ele convidou, por conseguinte, todos os Estados membros a apoiarem a próxima Conferência de Durban, que será "um testemunho da resolução de cada um e de todos, neste momento da história, a fim de combatermos e eliminarmos todas as manifestações de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância".
Num comunicado publicado pela Casa Branca (Presidência dos Estados Unidos, o Presidente deste país, Barack Obama, declarou que este aniversário é "uma sombria ocasião que nos leva a reflectir sobre a morte de mais de 800 mil homens, mulheres e crianças".
"Eles foram matados simplesmente devido à sua pertença étnica ou às suas crenças políticas", declarou Obama, acrescentando que o genocídio (ruandès) reforçou "a nossa determinação a agir quando estamos confrontados com este género de situação e a trabalhar com os parceiros no mundo para prevenir outras atrocidades".
Os Estados Unidos comprometeram-se, através da sua diplomacia, seu desenvolvimento e seus esforços privados e públicos, a proteger os direitos humanos e a dignidade de todos.
Em Abril de 1994 começou o genocídio no Ruanda, no qual mais de 800 mil pessoas, maioritariamente Tutsi (etnia minoritária), foram massacradas durante uma campanha mortífera que durou centenas de dias.
A ONU marcou o 15º aniversário do genocídio ruandês por uma leitura de testemunhos de sobreviventes que coincidiu com actividades similares no Congo, na Austrália, na África do Sul, no Reino Unido, no México e no Japão.
Além disso, duas exposições de fotos sobre os sobreviventes ruandeses tiveram lugar na sala dos visitantes da sede da ONU em Nova Iorque.
Esta conferência decorrerá de 20 a 24 de Abril na cidade sul-africana para avaliar os progressos realizados desde a Conferência Mundial de 2001 contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância.