PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes africanos apoiam esforços para fim de crise no Zimbabwe
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) pretende jogar um papel mais preponderante nas negociações com vista a uma solução duradoura para a crise política no Zimbabwe, classificada na sua categoria quatro de Estados em dificuldades para sair de conflito.
O comissário da UA para a Paz e Segurança, embaixador Ramtane Lamamra, disse em entrevista à PANA que a Comissão espera que a Cimeira da UA, com início previsto para segunda-feira em Addis Abeba, dote a organização de poderes para a tomada de medidas por forma a reforçar o seu envolvimento no Zimbabwe.
"Esperamos que os chefes de Estado enriqueçam o debate a tomem medidas para reforçar o envolvimento da UA nas negociações", afirmou o embaixador Lamamra sexta-feira em Addis Abeba.
Adiantou que depois das discussões do ano passado sobre o Zimbabwe, durante a Cimeira da UA em Charm El Cheikh, no Egipto, a Comissão estava à espera de orientações para a tomada de medidas mais enérgicas por forma a resolver a crise naquele país da África Austral.
No entanto, esclareceu que a UA terá como papel coordenar os esforços para o fim de conflitos quando e onde quer que eles ocorram em África.
"A Cimeira vai abordar a situação no Zimbabwe.
O debate realizado durante a última Cimeira foi substantivo, cândido e tomou em conta todas as preocupações", anunciou o diplomata argelino.
Líderes africanos que se reuniram no Egipto em Julho de 2008, alguns dias depois da segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe nas quais o Presidente Robert Mugabe foi o único candidato, apelaram para a formação dum Governo de união e instaram as partes zimbabweanas ao diálogo.
Mas, o diálogo continua sem produzir resultados políticos reais para o fim do impasse, deixando os Zimbabweanos no precipício duma grande instabilidade civil que parecia real quando soldados saíram às ruas recentemente e roubaram e pilharam.
O embaixador Lamamra, que assumiu a função de chefe das questões de segurança em África em Maio passado, indicou que a crise no Zimbabwe está entre os dois conflitos do ano sem solução, ao lado da crise no Sara Ocidental.
"Há uma tendência geral para uma África mais pacífica, estável, profundamente empenhada na paz e na segurança", sublinhou.
O comissário para a Paz e Segurança disse que a suspensão do Zimbabwe da UA, como proposta por alguns, não era a solução para a crise, adiantando que a organização deverá receber mais conselhos dos líderes africanos durante a Cimeira prevista para 1 a 3 de Fevereiro.
Apesar da assinatura dum acordo de partilha do poder, o regime do Presidente Mugabe e a oposição liderada por Morgan Tsvangirai foram incapazes de formar um Governo de coligação devido a divergências sobre a partilha dos postos chaves.
Os críticos do Presidente Mugabe intensificaram os seus apelos para a tomada de sanções mais rígidas contra o regime para acelerar o seu fim, mas o Governo zombou de tal sugestão.
O comissário da UA para a Paz e Segurança, embaixador Ramtane Lamamra, disse em entrevista à PANA que a Comissão espera que a Cimeira da UA, com início previsto para segunda-feira em Addis Abeba, dote a organização de poderes para a tomada de medidas por forma a reforçar o seu envolvimento no Zimbabwe.
"Esperamos que os chefes de Estado enriqueçam o debate a tomem medidas para reforçar o envolvimento da UA nas negociações", afirmou o embaixador Lamamra sexta-feira em Addis Abeba.
Adiantou que depois das discussões do ano passado sobre o Zimbabwe, durante a Cimeira da UA em Charm El Cheikh, no Egipto, a Comissão estava à espera de orientações para a tomada de medidas mais enérgicas por forma a resolver a crise naquele país da África Austral.
No entanto, esclareceu que a UA terá como papel coordenar os esforços para o fim de conflitos quando e onde quer que eles ocorram em África.
"A Cimeira vai abordar a situação no Zimbabwe.
O debate realizado durante a última Cimeira foi substantivo, cândido e tomou em conta todas as preocupações", anunciou o diplomata argelino.
Líderes africanos que se reuniram no Egipto em Julho de 2008, alguns dias depois da segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe nas quais o Presidente Robert Mugabe foi o único candidato, apelaram para a formação dum Governo de união e instaram as partes zimbabweanas ao diálogo.
Mas, o diálogo continua sem produzir resultados políticos reais para o fim do impasse, deixando os Zimbabweanos no precipício duma grande instabilidade civil que parecia real quando soldados saíram às ruas recentemente e roubaram e pilharam.
O embaixador Lamamra, que assumiu a função de chefe das questões de segurança em África em Maio passado, indicou que a crise no Zimbabwe está entre os dois conflitos do ano sem solução, ao lado da crise no Sara Ocidental.
"Há uma tendência geral para uma África mais pacífica, estável, profundamente empenhada na paz e na segurança", sublinhou.
O comissário para a Paz e Segurança disse que a suspensão do Zimbabwe da UA, como proposta por alguns, não era a solução para a crise, adiantando que a organização deverá receber mais conselhos dos líderes africanos durante a Cimeira prevista para 1 a 3 de Fevereiro.
Apesar da assinatura dum acordo de partilha do poder, o regime do Presidente Mugabe e a oposição liderada por Morgan Tsvangirai foram incapazes de formar um Governo de coligação devido a divergências sobre a partilha dos postos chaves.
Os críticos do Presidente Mugabe intensificaram os seus apelos para a tomada de sanções mais rígidas contra o regime para acelerar o seu fim, mas o Governo zombou de tal sugestão.