PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Embaixadores chumbam plano estratégico da Comissão da UA
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O plano estratégico 2009-2012 elaborado pela Comissão da União Africana (CUA) deixou finalmente de fazer parte da agenda da sessão do Conselho Executivo iniciada quinta-feira em Addis Abeba, na Etiópia, após a sua rejeição pelo Comité de Representantes Permanentes (COREP), soube-se de fonte oficial.
Entre as lacunas apontadas ao documento, este Comité que agrupa os embaixadores africanos acreditados na Etiópia, explica que o plano carece de objectivos específicos realizáveis e do prazo de execução.
A ausência de uma avaliação pormenorizada do plano estratégico anterior, em termos particularmente das suas vantagens e fraquezas, bem como a inexistência de uma ligação entre os dois documentos e a falta duma conceptualização histórica do novo figuram também entre as debilidades denunciadas pelos embaixadores.
Segundo um relatório do COREP, o novo plano estratégico acusa ainda uma falta de coordenação e de coerência no seio da Comissão na elaboração do documento, o que se teria traduzido em consultas inadequadas com os Estados-membros e as partes interessadas e uma falta de apropriação do documento por África.
O relatório sublinha que a visão contida no plano "está muito sobrecarregada e não põe suficiente ênfase no papel das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como instrumento vital no domínio da imprensa e comunicações".
Foi igualmente denunciado o facto de o plano ser omisso sobre o papel dos jovens e a igualdade de género nas actividades da Comissão, "duas questões cruciais para o desenvolvimento em África".
De acordo ainda com os embaixadores, o plano "carece de estatísticas sobre os cálculos das previsões orçamentais para a execução do seu projecto, considerando a fraca capacidade de aborção do antigo plano estratégico pela Comissão".
Por isso, o COREP que examinou o plano durante os seus trabalhos, de 26 a 27 de Janeiro corrente, considerou que o mesmo não pode, por enquanto, ser submetido ao Conselho Executivo, nem à Conferência dos chefes de Estado e de Governo".
O COREP decidiu assim devolver o dossiê à CUA e suspender o seu exame pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e pelos chefes de Estado e de Governo, até à próxima sessão da conferência destes últimos prevista para Julho próximo.
No seu relatório destinado ao Conselho Executivo, o COREP sublinha que o "documento pode ser considerado como um instrumento de trabalho em curso, um bom início de elaboração do plano estratégico".
Por conseguinte, o COREP instou a Comissão a rever o documento, tendo em conta as preocupações levantadas pelas diferentes delegações.
Na abertura da sessão do Conselho Executivo quinta-feira, o presidente da Comissão, Jean Ping, que esperava o exame do seu plano pelo Conselho Executivo, apresentou-o como sendo o novo quadro das actividades da Comissão para os próximos quatro anos, acrescentando que contribui para acelerar o processo de integração continental.
Ele deverá trabalhar de novo no seu documento para voltar a submetê- lo ao COREP antes da sua apreciação pelo Conselho Executivo.
Entre as lacunas apontadas ao documento, este Comité que agrupa os embaixadores africanos acreditados na Etiópia, explica que o plano carece de objectivos específicos realizáveis e do prazo de execução.
A ausência de uma avaliação pormenorizada do plano estratégico anterior, em termos particularmente das suas vantagens e fraquezas, bem como a inexistência de uma ligação entre os dois documentos e a falta duma conceptualização histórica do novo figuram também entre as debilidades denunciadas pelos embaixadores.
Segundo um relatório do COREP, o novo plano estratégico acusa ainda uma falta de coordenação e de coerência no seio da Comissão na elaboração do documento, o que se teria traduzido em consultas inadequadas com os Estados-membros e as partes interessadas e uma falta de apropriação do documento por África.
O relatório sublinha que a visão contida no plano "está muito sobrecarregada e não põe suficiente ênfase no papel das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como instrumento vital no domínio da imprensa e comunicações".
Foi igualmente denunciado o facto de o plano ser omisso sobre o papel dos jovens e a igualdade de género nas actividades da Comissão, "duas questões cruciais para o desenvolvimento em África".
De acordo ainda com os embaixadores, o plano "carece de estatísticas sobre os cálculos das previsões orçamentais para a execução do seu projecto, considerando a fraca capacidade de aborção do antigo plano estratégico pela Comissão".
Por isso, o COREP que examinou o plano durante os seus trabalhos, de 26 a 27 de Janeiro corrente, considerou que o mesmo não pode, por enquanto, ser submetido ao Conselho Executivo, nem à Conferência dos chefes de Estado e de Governo".
O COREP decidiu assim devolver o dossiê à CUA e suspender o seu exame pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e pelos chefes de Estado e de Governo, até à próxima sessão da conferência destes últimos prevista para Julho próximo.
No seu relatório destinado ao Conselho Executivo, o COREP sublinha que o "documento pode ser considerado como um instrumento de trabalho em curso, um bom início de elaboração do plano estratégico".
Por conseguinte, o COREP instou a Comissão a rever o documento, tendo em conta as preocupações levantadas pelas diferentes delegações.
Na abertura da sessão do Conselho Executivo quinta-feira, o presidente da Comissão, Jean Ping, que esperava o exame do seu plano pelo Conselho Executivo, apresentou-o como sendo o novo quadro das actividades da Comissão para os próximos quatro anos, acrescentando que contribui para acelerar o processo de integração continental.
Ele deverá trabalhar de novo no seu documento para voltar a submetê- lo ao COREP antes da sua apreciação pelo Conselho Executivo.