PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
BM acha prematuro avaliar impacto da crise financeira em África
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Será preciso esperar muito para avaliar e quantificar o impacto nítido da crise financeira mundial actual sobre os investimentos em África, declarou quarta-feira em Addis Abeba um responsável do Banco Mundial (BM), Inger Anderson.
"É cedo demais para explicar, com dados, a maneira como a crise financeira mundial vai afectar o continente negro.
Haverá provavelmente, como sinal precursor, uma diminuição de créditos que afectará as actividades económicas no continente", preveniu Anderson em conferência de imprensa sobre o desenvolvimento das infra-estruturas e a energia em África, dois principais temas da XII Cimeira da União Africana (UA) que se realizará na capital etíope de 1 a 3 de Fevereiro próximo.
Ela disse constatar uma diminuição em cinco domínios chaves, designadamente as exportações, as transferências de dinheiro dos Africanos da diáspora, o turismo, as receitas e os investimentos no sector privado.
A representante do BM indicou por outro lado que não se sabe quanto tempo vai durar a crise financeira mundial.
No entanto, Anderson instou os Governos africanos a fazerem sacrifícios para manter a dinâmica do investimento nas infra- estruturas que, segundo ela, esteve no máximo nestes últimos cinco anos.
"Compromissos deverão ser assumidos entre África e seus credores para se manter esta dinâmica", declarou a funcionária do BM convidando os Governos do continente negro a racionalizarem seus orçamentos nacionais a fim de apoiar bolsas de investimentos actuais no desenvolvimento das infra-estruturas.
Por sua vez, o presidente de African Business Round-table (Mesa Redonda de Negócios Africanos), Bamanga Tukur, declarou que os Africanos devem aproveitar este momento para transformar a crise financeira mundial numa oportunidade a fim de tirar proveito dos projectos financiados por credores externos.
"Esta crise do crédito é um apelo à África para despertar.
O desafio a enfrentar consiste em aproveitar as oportunidades para se explorarem estes projectos.
Já não podemos ficar sem reagir e esperar avançar como era o caso no passado.
Devemos explorar os projectos de desenvolvimento", declarou Tukur.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), uma das instituições financeiras que investe no desenvolvimento das infra-estruturas do continente, apelou para a mobilização de recursos suplementares a fim de soltar o comércio no continente.
O director do BAD, Gilbert Mbesherubusha, declarou que a boa governação e a vontade política são as condições prévias para atingir os objectivos fixados em matéria de desenvolvimento das infra- estruturas e da energia em África.
"A boa governação é uma condição prévia para o sucesso.
Sem ela, não obteremos os resultados previstos", declarou.
Na sua opinião, as disparidades no desenvolvimento das infra- estruturas entre os Estados poderão ser ultrapassadas por intermédio das Comunidades Económicas Regionais, que qualificou de "essencais" para colmatar os desequilíbrios notados.
"A integração regional é concebida para suprimir estas disparidades", defendeu o responsável do BAD.
"É cedo demais para explicar, com dados, a maneira como a crise financeira mundial vai afectar o continente negro.
Haverá provavelmente, como sinal precursor, uma diminuição de créditos que afectará as actividades económicas no continente", preveniu Anderson em conferência de imprensa sobre o desenvolvimento das infra-estruturas e a energia em África, dois principais temas da XII Cimeira da União Africana (UA) que se realizará na capital etíope de 1 a 3 de Fevereiro próximo.
Ela disse constatar uma diminuição em cinco domínios chaves, designadamente as exportações, as transferências de dinheiro dos Africanos da diáspora, o turismo, as receitas e os investimentos no sector privado.
A representante do BM indicou por outro lado que não se sabe quanto tempo vai durar a crise financeira mundial.
No entanto, Anderson instou os Governos africanos a fazerem sacrifícios para manter a dinâmica do investimento nas infra- estruturas que, segundo ela, esteve no máximo nestes últimos cinco anos.
"Compromissos deverão ser assumidos entre África e seus credores para se manter esta dinâmica", declarou a funcionária do BM convidando os Governos do continente negro a racionalizarem seus orçamentos nacionais a fim de apoiar bolsas de investimentos actuais no desenvolvimento das infra-estruturas.
Por sua vez, o presidente de African Business Round-table (Mesa Redonda de Negócios Africanos), Bamanga Tukur, declarou que os Africanos devem aproveitar este momento para transformar a crise financeira mundial numa oportunidade a fim de tirar proveito dos projectos financiados por credores externos.
"Esta crise do crédito é um apelo à África para despertar.
O desafio a enfrentar consiste em aproveitar as oportunidades para se explorarem estes projectos.
Já não podemos ficar sem reagir e esperar avançar como era o caso no passado.
Devemos explorar os projectos de desenvolvimento", declarou Tukur.
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), uma das instituições financeiras que investe no desenvolvimento das infra-estruturas do continente, apelou para a mobilização de recursos suplementares a fim de soltar o comércio no continente.
O director do BAD, Gilbert Mbesherubusha, declarou que a boa governação e a vontade política são as condições prévias para atingir os objectivos fixados em matéria de desenvolvimento das infra- estruturas e da energia em África.
"A boa governação é uma condição prévia para o sucesso.
Sem ela, não obteremos os resultados previstos", declarou.
Na sua opinião, as disparidades no desenvolvimento das infra- estruturas entre os Estados poderão ser ultrapassadas por intermédio das Comunidades Económicas Regionais, que qualificou de "essencais" para colmatar os desequilíbrios notados.
"A integração regional é concebida para suprimir estas disparidades", defendeu o responsável do BAD.