União Africana quer "estreita colaboração" com Federação Africana de Cestas Alimentares
Luanda, Angola (PANA) - A Comissão da União Africana (CUA) expressou a expetativa de uma estreita colaboração com a Federação Africana de Cestas Alimentares para aproveitar e galvanizar capacidades técnicas em áreas em que o continente tem lutado para cumprir os seus objectivos, mormente no tocante à agenda do Programa Abrangente de Desenvolvimento Agrícola Africano (CAADP, sigla em inglês) e aos quadros estratégicos recentemente adaptados.
O anúncio foi feito quinta-feira última em Addis Abeba, na Etiópia, pela comissária africana para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentavl, Josefa Correia Sacko, por ocasião da assinatura de um memorando de entendimento com o presidente da Federaçâo Africana de Cestas Alimentares (AFBF, sigma em inglês).
A digitalização da agricultura e das cadeias de valor alimentar está no centro do esforço para transformar os sistemas alimentares de África, disse a diplomata angolana, citado num comunicado de imprensa.
Fez saber que vale a pena considerar isto como uma prioridade no desenvolvimento e implementação do programa, acrescentando que os Estados membros da Uniāo Africana (UA) precisam de ser apoiados para beneficiarem da experiência dos outros continentes que produziram, disseminaram e utilizaram extensivamente a tecnologia agrícola para impulsionar as suas agroindústrias e colheram benefícios da autossuficiência alimentar e da exportação.
Por sua vez, o presidente da AFBF, El-Madani El-Jaily El-Mahdi, assegurou que a vantagem única da sua instituição reside no seu atual desenvolvimento de programas para ajudar os países africanos a explorarem e desenvolverem recursos da economia azul do continente e o valor bioeconómico das plantas medicinais, ervas aromáticas e flores em todo o seu potencial.
Salientou que uma coordenação eficaz das relações de trabalho construtivas são condições sine qua non para a utilização mais racional dos recursos dos países africanos, ajudando, ao mesmo tempo, a evitar duplicações e sobreposições da forma mais rentável.
“De facto, a colaboração em parcerias produtivas de trabalho nacionais, regionais e continentais oferece uma oportunidade valiosa para realizar mais do que cada organização poderia realizar por si só”, enfatizou.
-0- PANA JF/DD 6abril2023