PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Senegal vigilante quanto à epidemia de febre Ébola
Dakar, Senegal (PANA) - O Ministério senegalês da Saúde e Ação Social anunciou domingo ter alertado todas as estruturas sanitárias do país para convidar os seus agentes à vigilância, depois do aparecimento da febre Ébola na Guiné-Conakry, um país fronteiriço do sudeste do Senegal.
"Desde que soubemos do aparecimento da febre Ébola na República da Guiné, reativamos o nosso sistema de supervisão epidemiológica, a nível do Senegal, de maneira permanente", disse domingo à imprensa o diretor de Prevenção Sanitária, El Hadji Mamadou Ndiaye.
Ndiaye anunciou na ocasião um plano de alerta submetido aos serviços competentes, instando-os a elaborar uma ficha técnica, que sirva de bilhete de identidade da doença, para redobrar de vigilância face a qualquer suspeita de febre Ébola no território senegalês.
"É preciso assinalar imediatamente e ver automaticamente a conduta a manter em relação a esta doença para permitir às autoridades sanitárias reagirem e virem em socorro", indicou o responsável aos agentes de saúde, sobretudo os que trabalham no sul do Senegal.
Frisou que devido à "porosidade" das fronteiras terrestres com o norte da Guiné-Conakry e pelo respeito à circulação de pessoas e bens, de nada vale instalar um sistema de vigilância muito sensível que permita detetar eventuais primeiros casos para se poder definir a zona onde se note a doença e conter a sua propagação.
"Os nossos serviços estão em contacto permanente com todas as regiões e estruturas sanitárias para a conduta a manter caso venha ser assinalado um caso", assegurou o diretor da prevenção, lembrando que, para a febre Ébola, não há vacina nem medicamento.
Esta patologia é muito contagiosa e propaga-se bastante rapidamente quando as populações não estão muito bem informadas sobre o contacto com as doenças e cadáveres, acrescentou o médico senegalês.
A Guiné Florestal, no sul do país, conhece, desde o início de fevereiro último, uma epidemia de febre viral hemorrágica, que já matou pelo menos 59 pessoas, hoje identificadas como vítimas da febre Ébola, depois de exames efetuados em França.
A organização médica internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou sábado o lançamento duma intervenção de emergência no país.
-0- PANA AB/IS/IBA/MAR/DD 24março2014
"Desde que soubemos do aparecimento da febre Ébola na República da Guiné, reativamos o nosso sistema de supervisão epidemiológica, a nível do Senegal, de maneira permanente", disse domingo à imprensa o diretor de Prevenção Sanitária, El Hadji Mamadou Ndiaye.
Ndiaye anunciou na ocasião um plano de alerta submetido aos serviços competentes, instando-os a elaborar uma ficha técnica, que sirva de bilhete de identidade da doença, para redobrar de vigilância face a qualquer suspeita de febre Ébola no território senegalês.
"É preciso assinalar imediatamente e ver automaticamente a conduta a manter em relação a esta doença para permitir às autoridades sanitárias reagirem e virem em socorro", indicou o responsável aos agentes de saúde, sobretudo os que trabalham no sul do Senegal.
Frisou que devido à "porosidade" das fronteiras terrestres com o norte da Guiné-Conakry e pelo respeito à circulação de pessoas e bens, de nada vale instalar um sistema de vigilância muito sensível que permita detetar eventuais primeiros casos para se poder definir a zona onde se note a doença e conter a sua propagação.
"Os nossos serviços estão em contacto permanente com todas as regiões e estruturas sanitárias para a conduta a manter caso venha ser assinalado um caso", assegurou o diretor da prevenção, lembrando que, para a febre Ébola, não há vacina nem medicamento.
Esta patologia é muito contagiosa e propaga-se bastante rapidamente quando as populações não estão muito bem informadas sobre o contacto com as doenças e cadáveres, acrescentou o médico senegalês.
A Guiné Florestal, no sul do país, conhece, desde o início de fevereiro último, uma epidemia de febre viral hemorrágica, que já matou pelo menos 59 pessoas, hoje identificadas como vítimas da febre Ébola, depois de exames efetuados em França.
A organização médica internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou sábado o lançamento duma intervenção de emergência no país.
-0- PANA AB/IS/IBA/MAR/DD 24março2014